Somos Arte

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Vocabulário

Vocabulário

ABSTRACIONISMO: Estilo de pintura não figurativa, isto é, que não representa o tema de acordo com a realidade, e sim interpretando-o com total liberdade no emprego da cor, forma e textura.
ACADEMISMO Designa o tipo de arte que era produzida pelos artistas vindos das academias de ensino, isto é, escolas de arte da Europa fundadas a partir do século XVII, nas quais os padrões de arte eram bastante conservadores.
ADORNO: Enfeite, ornamento, ornato.
AFRICANO: Elemento que trazido par o Brasil na época da colonização, contribuiu significamente para a formação da cultura e do povo brasileiro. Sua influência se dá na música, dança, culinária, religião etc.
AGUADA Tipo de gravura em metal obtida a partir de matrizes gravadas com estiletes, ácido nítrico e camadas de verniz. O ácido corrói as linhas das quais o estilete removeu o verniz, formando o desenho. A tinta permanece na superfície corroída, reproduzindo-a no papel através da impressão.
ÁGUA-TINTA Processo de gravação semelhante da água-forte, com a diferença de que, naquele, predomina o traço, e neste o gravador controla a corrosão de áreas mais amplas, através da pulverização de resina ou da espessura da camada protetora, obtendo efeitos de impressão parecidos com os da aguada.
ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS São mensagens comerciais, institucionais, políticas etc. que se quer divulgar. São produzidos de modo a chamar a atenção do receptor e fazê-lo conhecedor da mensagem a ele dirigida por meio de palavras.
ARQUITETURA: Arte de idealizar, projetar e construir, criando espaços organizados para abrigar os diferentes tipos de atividades humanas.
ARTE CONTEMPORÂNEA: Arte que é do mesmo tempo, acontece na mesma época, particularmente na época em que vivemos.
ARTE DE VANGUARDA: Arte que, que devido ás características inéditas, funciona como elemento renovador em determinado momento cultural e artístico de um agrupamento social. Exemplo: arte e idéias levadas a público da Semana de 22, em São Paulo.
ARTE NOUVEAU: Arte nova ou estilo novo. Movimento de arte europeu dos fins do século XIX e ínicio do século XX, que propunha integrar arte e indústria. Sua influência se deu principalmente no cartaz, na escultura e nas artes aplicadas de modo geral.
ARTE: Capacidade do homem de criar e expressar-se, transmitindo idéias, sensações e sentimentos através da manipulação de materiais e meios diversos.
ARTE-FINAL: Última etapa de um trabalho de arte destinado à produção gráfica, com indicações de cor, ampliações, reduções, fotografias e ilustrações a serem inseridas.
ARTES APLICADAS: Aquelas que, além da função estética, possuem também uma função utilitária, como é o caso da cerâmica, tapeçaria, design, ouvisaria e até a arquitetura, entre outras.
ARTESANATO FOLCLÓRICO: Aquele realizado pela gente do povo, sem o aprendizado em escola, fábrica ou oficina, mas diretamente através da observação do trabalho de alguém da comunidade em que vive.
ARTESANATO: Arte de confeccionar peças e objetos manualmente, em pequena escala, utilizando materiais e instrumentos simples e ou aparelhagem rudimentar, sem o auxílio de máquinas sofisticadas.
BALÕES: Recursos gráficos utilizados para transmitir diálogos, idéias, pensamentos, ruídos, sensações etc.
BANDEIRA: Símbolo que identifica uma nação, instituição, agremiação etc. Geralmente criação de um artista, a bandeira é confeccionada de tecido colorido. É muito usada nas festividades populares.
BARROCO: Período artístico que teve início no século XVI, na Europa, e terminou no século XVII. No Brasil, podem-se encontrar manifestações barrocas até meados do século XIX. Caracteriza-se pelo movimento sinuoso das formas, pela exuberância de detalhes e ornamentos etc. O Aleijadinho é considerado um dos mestres do barroco mineiro.
BICO-DE-PENA: Desenho ou técnica de desenhar em que é usada uma caneta especial com pena metálica e tinta nanquim principalmente. Executa-se o trabalho através da organização de traços pequenos e finos.
BIENAL: Exposição de arte realizada de dois em dois anos. No Brasil, temos os exemplos da Bienal de Artes Plásticas e da Bienal do Livro, realizadas no Parque do Ibirapuera, em São Paulo.
BILRO: Peças de madeira ou metal, usada para confeccionar rendas.
BONECO: Esquema de paginação ou diagramação de um jornal, revista, livro etc., isto é, projeto gráfico de qualquer trabalho a ser impresso.
BUMBA-MEU-BOI: Bailado popular largamente praticado no Brasil, tendo como base um pequeno e simples enredo: um negro rouba um boi de estimação e o mata, porque sua mulher, grávida, sente vontade de comer língua de boi. O dono, branco promove então a ressurreição do boi, tarefa que cabe a um pajé ou médico. Exemplo “bumba-meu-boi”, 1959, óleo sobre madeira de Cândido Portinari.
CÂMERA: Aparelho destinado a registrar imagens em preto e branco ou em cores através de películas pré-sensibilizadas e processado posteriormente em negativo ou positivo. Exemplo: câmeras fotográficas, cinematográficas, de TV etc.
CARACTERES AUTOCOLANTES: São caracteres adesivos utilizados para compor letreiros. São comercializados prontos para serem colados sobre qualquer superfície.
CARACTERES TRANSFERÍVEIS: São caracteres comercializados em folhas transparentes, prontos para serem transferidos por decalque para qualquer superfície lisa, à qual aderem instantaneamente.
CARACTERES: Quaisquer sinais ou figuras empregados na composição de textos, anúncios etc. Exemplo: letras, algarismos e sinais diversos.
CARICATURA: Representação humorística de pessoas, fatos situações etc., na qual certas particularidades ou traços característicos são acentuados ou até mesmo exagerados.
CARNAVAL: Festividade de cunho folclórico que se dá nos três dias imediatamente anteriores ao início da quaresma, período de quarenta dias que vai da quarta-feira de cinzas até o domingo de Páscoa. O carnaval é marcado por folias, folguedos e desfiles, com muita música, dança e fantasia.
CARTUM: Ilustração humorística que narra em poucos desenhos uma anedota, valendo-se da arte caricatura. Seu principal objetivo é levar o leitor, por meio da sátira, da ironia e do riso, a compreender de maneira crítica o comportamento humano.
CARVÃO VEGETAL: Em artes plásticas, apresenta-se sob a forma de pequenos bastões, obtidos pela queima de ramos de videira ou vime. Usado especialmente em desenhos, é também conhecido como fusain.
CAVALETE: Armação, geralmente de madeira, onde se fixa a tela ou outro suporte, para facilitar a execução de trabalhos artísticos como pintura, desenho etc.
CERÂMICA: Arte da fabricação de peças e utensílios de argila cozida, tais como louças, vasos, estatuetas etc.
CIRCULO DAS CORES, Circulo onde as cores são posicionadas de modo a facilitar o entendimento de suas possíveis combinações e resultados.
COMPOSIÇÃO ABSTRATA: Composição onde as formas não são naturalmente definidas, afastando-se da representação do real, através de uma interpretação livre do artista, independente de tema e assunto.
COMPOSIÇÃO FIGURATIVA: Obra que procura representar de maneira mais ou menos definida aspectos reconhecíveis da realidade natural.
COMPOSIÇÃO TIPOGRÁFICA: Composição realizada através de tipos, que são pequenos blocos em relevo, numa das faces, letras, números e outros sinais para serem reproduzidos através da impressão.
COMPOSIÇÃO: Distribuição e organização harmoniosa dos elementos que formam um todo.
COMUNICAÇÃO VISUAL: Ato ou efeito de expressar fatos ou idéias através da imagem, produto de diferentes manifestações artísticas.
CONCRETISMO: Movimento que, em artes plásticas, caracteriza-se pelo uso de figuras geométricas e outras formas, organização de acordo com a sensibilidade do artista e não originadas de modelos naturais.
CONTRASTE: Efeito produzido pela oposição entre as cores. Pode ser complementar ou simultâneo: Complementar: Aquela que resulta da aplicação de cores diametralmente opostas no círculo cromático. Simultâneo: Aquele obtido pela aplicação de uma mesma cor sobre fundos de cores diferentes e que provoca aparentes mudanças de tonalidade, devido à interferência da cor de fundo sobre a cor aplicada.
COR: Sensação provocada pela ação da luz sobre o órgão da visão. Pode ser percebida de duas formas: cor-luz e cor-pigmento. Cor-luz: Aquela que pode ser observada através dos raios luminosos. Exemplo: arco-íris.Cor-pigmento: Aquela percebida através das substâncias matérias corantes na presença da luz. Exemplo: folha verde. Ex. A folha somente reflete a luz verde e absorve as outras cores que compõem a Luiz branca.
CORANTE: Substâncias que dá cor.
CORES ANÁLOGAS: São cores vizinhas no círculo cromático.
CORES COMPLEMENTARES: São cores diametralmente opostas no círculo cromático.
CORES FRIAS: Aquelas em que predominam o azul e o verde.
CORES NEUTRAS: Caracterizam-se pela não-predominância de tonalidades quentes ou frias. São consideradas neutras: cinzas, cinzas com ligeiras colorações quentes ou frias, beges, marrons e ainda o preto e o branco.
CORES PRIMÁRIAS: Também chamadas cores puras. Não se formam pela mistura de outras cores. São elas: vermelho, amarelo e azul.
CORES SECUNDÁRIAS: Cores resultantes da mistura de duas cores primárias. São elas: laranja, verde e roxo.
CORES TERCIÁRIAS: Resultam da mistura de uma cor primária com uma cor secundária. São elas: amarelo-alaranjado, vermelho-alaranjado, vermelho-arroxeado, azul-arroxeado, azul-esverdeado e amarelo-esverdeado.
CRENDICE: Crença em fatos ou coisas sem que se tenha, necessariamente, temor. Exemplos: beber água de certa fonte ajuda a encontrar namorado; quem pega o buquê jogado pela noiva casa primeiro etc.
CUBISMO: Corrente de arte de vanguarda surgida no início do século XX que tenta mostrar na pintura visões simultâneas do objeto, através da sua representação em vários ângulos, como se o artista se movimentasse em torno dele, vendo mais de um de seus lados.
CULINÁRIA: Arte de preparar alimentos. No folclore, alguns dos pratos mais populares são: vatapá, caruru, acarajé, feijoada, cocada, beiju, quindim etc.
DANÇA: Expressão corporal que tem o som, o ritmo e o movimento como base. No folclore podemos citar: coco, dança de fitas, fandango, frevo, samba etc.
DECALQUE: Reprodução de figuras através de impressão ou transferência.
DECOMPOSIÇÃO DA LUZ: Fenômeno provocado pela passagem da luz branca por um prisma de vidro de forma triangular e que tem como resultado a separação dos raios luminosos nas sete cores do arco-íris: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta.
DECORAÇÃO: Arte de ornamentar um ambiente ou objeto acrescentando e organizando formas, detalhes, cores etc.
DESENHO ANIMADO: Gênero cinematográfico no qual cada desenho representa uma fração do movimento da figura ou cena e cuja filmagem utiliza a técnica do quadro-a-quadro. Quando é feita a projeção do filme, a imagem adquire movimento através da apresentação sucessiva dos quadros filmados.
DESENHO ARTÍSTICO: Modalidade de desenho na qual os artistas transmitem idéias, sensações, sentimentos etc.
DESENHO PUBLICITÁRIO: Diz-se do desenho voltado para a divulgação de idéias, produtos, instituições etc., veiculado através de diferentes meios de comunicação como cartazes, folhetos e anúncios, entre outros.
DESENHO TÉCNICO: Aquele que se utiliza recursos de geometria para representar peças, utensílios, construções etc., acrescentando detalhes necessários para a sua execução.
DESENHO: Arte de representar, sobre uma superfície qualquer, figuras reais ou imaginárias, usando basicamente pontos, linhas e sombreados.
DESIGN: Projeto e desenvolvimento de bens que visam a satisfação física e psicológica do homem. O mesmo que desenho industrial.
DIAGRAMAÇÃO: Planejamento e cálculo gráfico e artístico das páginas de livros, revistas e de qualquer outro impresso.
DIAPOSITIVO: Reprodução fotográfica em filme positivo, apropriada para projeção. O mesmo que slide.
DRAMATIZAÇÃO: Representação teatral. Certas danças folclóricas também empregam a dramatização: bumba-meu-boi, chegança, pastoril etc.
EFEITOS ÓPTICOS: Impressão visual produzida por formas, cores e outros elementos combinados provocando, aparentemente, distorções da representação real.
ENTALHE: Arte de esculpir em madeira ou outro material, através de cortes, formando figuras em relevo e matrizes para a reprodução de estampas.
ESCALA MONOCROMÁTICA: Gradação dos tons de uma mesma cor, obtidos através da mistura do branco ou preto.
ESCULTURA: Técnica de representar figuras ou organizar formas em três dimensões - comprimento, largura e altura -, esculpindo ou combinando elementos.
ESFUMINHO: Bastão de papel mata-borrão usado para suavizar desenhos a carvão.
ESPÁTULA: Instrumento de madeira, metal etc. utilizado pelos pintores na mistura e na aplicação de tintas.
ESTAMPA: Impressão obtida em papel, tecido ou em outros materiais, de uma matriz feita de madeira, metal, pedra etc.
ESTILIZAÇÃO: Ato ou efeito de promover modificações nas linhas do modelo a ser representado, suprimindo, acrescentando ou simplificando formas e traços.
ESTRUTURA: Em arte: disposição ordenada das partes ou elementos de uma obra, seja ela de arquitetura, escultura ou até mesmo pintura ou desenho.
EXPRESSÃO PLÁSTICA: Arte de expressar idéias ou fatos através de elementos visuais e táteis, tais como: linhas, cores, volumes etc., reproduzindo formas reais ou imaginárias. Exemplo: desenho, pintura, gravura, escultura, arquitetura etc.
EXPRESSIONISMO: Movimento de arte surgido na Europa no ínicio do século XX e que entende a arte como expressão do mundo interior do artista, admitindo, assim, a deformação ou a alteração das cores e formas das figuras representadas.
EXPRESSÕES FISIONÔMICAS: Mudanças que ocorrem nas feições humanas de acordo com o momento, a situação e os sentimentos.
FAIXA DECORATIVA: Suporte retangular alongada em que um ou mais motivos apresentam repetição simples ou alternada, criando afeitos ornamentais.
FANTOCHE: Boneco que tem a cabeça feita, geralmente, de massa de papel eco corpo de tecido, manipulado através de varetas ou da mão do operador, oculta em seu corpo.
FATO FOLCLÓRICO: Toda e qualquer manifestação coletiva da maneira de pensar, sentir e agir de um povo, preservada pela tradição e imitação e que tem como características a espontaneidade e a aceitação coletiva.
FESTAS POPULARES BRASILEIRAS: Manifestações de origem religiosa ou profana que envolve a participação direta dos indivíduos de uma ou mais regiões brasileiras. Exemplos: carnaval, festa junina, folia de Reis, festa do Divino, festa de São Benedito etc.
FIGURATIVISMO: Estilo de pintura que representa os objetos e figuras de forma real, naturalmente reconhecível.
FOLCLORE: Estudo das tradições de um povo expressas através de suas lendas, crenças, canções, danças, costumes, culinária etc.
FOLIA DE REIS: Grupo de homens levando bandeiras e outros símbolos de devoção, acompanhados de cantos, danças e palhaçadas. Costumam sair ás ruas dias antes do Natal,
FUTURISMO: Movimento de arte iniciado pelo escritor italiano Marinetti em 1909, buscava na poesia e na pintura uma expressão artística da modernidade. Captar e representar a dinâmica da forma e do pensamento foi a aspiração máxima de seus seguidores.
GESSO: Pó branco de origem mineral usado nas artes plásticas em trabalhos de modelagem.
GOMA ARÁBICA: Cola obtida a partir de resinas de origem vegetal.
GRAFITE: Carvão mineral cristalizado usado como matéria-prima na confecção de lápis. Também chamado grafita.
GRAVURA: Arte de gravar figuras por meio de excisões, ácidos ou pressão em metal, madeira, pedra e outros materiais, para posterior impressão em papel, tecido etc., usando tinta apropriada.
GUACHE: Tinta opaca composta de substãncias corantes diluídas em água, onde se adicionam goma e mel, para torná-la pastosa. Seu uso é muito antigo e até mesmo anterior à pintura a óleo.
HARMONIA: Emprego adequado de formas e cores, de maneira a possibilitar maior expressividade na composição artística. No que se refere ás cores, temos harmonia por contraste, por analogia, por monocromia etc.
HIPER-REALISMO: Movimento voltado para a pintura objetiva, que tem como base a fotografia. A perfeição técnica com que os materiais são empregados e a forma de tratamento mais que real dada ao original fotográfico visam criticar a subordinação do homem às máquinas que ele próprio criou.
HISTÓRIA DA ARTE: Estudo da origem e evolução das artes, desde as pinturas das cavernas até hoje.
IDEOGRAMA: Símbolo gráfico que representa diretamente, uma idéia. Exemplos: algarismos, alguns sinais de trânsito etc.
ILUMINURA: Arte que combina ilustrações e ornamentação no desenho de letras iniciais, aberturas de capítulos etc. Geralmente apresenta detalhes dourados e prateados.
ILUSTRAÇÃO: Desenho, pintura ou gravura com que se ornam, complementam e elucidam textos de livros, folhetos, periódicos etc.
IMPRESSÃO: Arte ou processo de registrar textos e imagens em papel, tecido e outros suportes, usando instrumentos e maquinários adequados.
IMPRESSIONISMO: Movimento artístico surgido na segunda metade do século XIX, tendo por base captar as impressões de luz, cor e forma, através de técnicas mais livres e pessoais de empregar os materiais de pintura, diluindo os contornos e abolindo os tons sombrios.
ÍNDIO: Um dos três elementos básicos formadores da cultura brasileira e única habitante do Brasil até a chagada dos colonizadores. Sua arte é genuinamente brasileira.
ISOCROMIA: é o uso de uma cor junto com suas vizinhas em diferentes tons, por exemplo: se utilizarmos o verde, podemos usar todos os tons de azul e todos os tons de amarelo. Outro exemplo é que, quando quisermos utilizar a cor alaranjada, podemos usar todos os tons de vermelho e todos os tons de amarelo para pintar uma composição com isocromia.
JENIPAPO: Frutas da qual os indígenas brasileiros extraem um suco de coloração azul, usado pra fazer tinta. Quando misturado com pó de carvão, produz a cor preta.
LÁPIS CRAYON: Lápis carvão macio usado em desenho artístico.
LÁPIS DE CERA: Lápis colorido em forma de bastão que tem a cera como base de sua composição.
LÁPIS DE COR: Lápis usado em desenho, composto de pigmentos coloridos, substâncias oleosas e aglutinantes.
LÁPIS DE GRAFITE: Lápis que tem como matéria-prima carvão mineral cristalizado. Sua dureza é indicada por letras e números. A escala normal começa com 6B, o mais macio, e segue com 5B, 4B, 3B, 2B, B, HB, H, 2H, 2H, 4H, 5H e 6H, o mais duro.
LÁPIS-AQUARELA: Tipo de lápis utilizado em desenho e pintura, e que produz os mesmos efeitos da aquarela.
LEAUTE: Espoco melhor acabado que o rafe e que servirá de orientação para a arte-final.
LICOCÓS: Bonecos feitos pelos índios Carajás, em barro ou madeira, com vinte centímetros de altura em média. Os licocós de barro são feitos pelas meninas e os de madeira pelos homens. As mulheres orientam as meninas na feitura dos licocós e se incumbem da cerâmica utilitária.
LITERATURA DE CORDEL: Poesia apresentada em pequenos folhetos pendurados em um cordel para a venda em feiras, mercados e outros lugares, O tema tratado é sempre de interesse popular, e a ilustração da capa é uma xilogravura, muitas vezes feita pelos próprios poetas.
LITOGRAFIA: Técnica de arte que consiste em desenhar os motivos com lápis gorduroso sobre pedra calcária, recebe tinta, executando-se a seguir a impressão.
LITOGRAVURA: Técnica de arte que consiste em desenhar os motivos com lápis gorduroso sobre pedra calcária de superfície plana que, depois de molhada, recebe tinta, execurtando-se a seguir a impressão.
LOTUFO, Victor. (São Paulo, SP, 1945) Arquiteto e professor, formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Mackenzie. Desenvolveu projetos e executou obras de arquitetura, que resultaram de muitas pesquisas e de um trabalho independente. Publicou o livro e Geodésica & Cia.
LUDOLF, Rubem Mauro Cardoso. (Maceió, AL, 1932). Pintor e arquiteto. Diplomou-se pela antiga Escola Nacional de Arquitetura da Universidade do Brasil, RJ. Estudou pintura com Ivan Serpa no Museu de Arte Moderna, RJ. Artista ligado ao Movimento Concretista, realizou diversas exposições e bienais. Faz parte do quadro de arquitetos do Departamento de Estradas de Rodagem, onde se dedica à arquitetura paisagística e projetos afins.
LUZ E SOMBRA: São os contrastes existentes ente as partes diretamente iluminadas de um desenho ou pintura em contraposição com as partes que não recebem os raios luminosos diretamente.
MARINHA: Pintura em que o mar é o tema principal.
MARIONETES: Bonecos manipulados através de fios, bastante usado nas representações teatrais, principalmente para o público infantil.
MÁSCARAS: Reproduções, geralmente de feições humanas ou animais, feitas em papel, papelão, palha, couro, barro, madeira etc., coloridas e ornamentadas, usadas em festas populares, teatro e rituais de origem indígena e africana.
MATRIZ: Chapa de madeira, metal ou outros materiais, gravados com instrumentos pontiagudos e cortantes, para posterior impressão, geralmente em papel.
MESCLA ADITIVA. Mistura das cores primárias da luz, ou seja, vermelho, verde e violeta, dando origem ás cores secundárias da luz, que são: amarelo, magenta e azul (ciano). Na mescla aditiva a união das cores primárias produz o branco.
MESCLA SUBTRATIVA: Mistura das cores primarias em forma de pigmento, ou seja, vermelho, amarelo e azul, dando origem ás cores secundárias dos pigmentos, que são: laranja, verde e roxo. Na mescla subtrativa, a união das cores primárias produz o preto.
MIÇANGAS: Pequenas contas de vidro de variados tipos e cores, usadas para fazer adornos em geral.
MIMEÓGRAFO: Aparelho manual ou mecânico utilizado para reprodução de originais de pequeno formato e que utiliza, como matriz, estêncil gravado ou perfurado com estilete, máquina datilográfica ou processos fotomecânicos.
MITOS: Narrativa que se referem a personagens e acontecimentos anteriores aos fatos conhecidos e que por isso mesmo adquirem caráter fantástico e maravilhoso. Existem mitos cosmogônicos, divinos e heróicos. Cosmogônicos: São uma tentativa de explicação do aparecimento do homem e do universo. Divinos: São aqueles que se fundamentam em deuses encarnadores das forças da natureza.Heróicos: São os que se referem a personagens e feitos heróicos.
MÓBILE: Pequenas esculturas ou objetos leves que, suspensos no espaço por fios, de madeira equilibrada e harmoniosa, movimentam-se facilmente.
MODELAGEM: Técnica usada pelos escultores e artesões para criar obras de arte definitivas ou moldes em barro, cera, gesso, plastilina, massa “Durepóxi”, papier-mâche etc.
MODERNISMO: Nome dado aos movimentos de renovação artística que surgiram no século XX. NO Brasil, está diretamente ligado á Semana de Arte Moderna, realizada em São Paulo em 1922, da qual participaram poetas, artistas plásticos, músicos, romancistas etc. e que deu início a uma nova fase da nossa arte, a partir daí voltada para as raízes da cultura brasileira.
MOLDURA: Peça de materiais e formatos variáveis, posters, fotografias etc.
MONOCROMIA: Arte feita com uma única cor, com variação de tonalidade.
MONOTIPIA: Reprodução de motivos pintados sobre uma placa de vidro, metal, fórmica etc., através da impressão imediata, com a tinta ainda fresca, em papel ou outro material.
MOSAICO: Composição feita com pequenos pedaços de mármore, vidro, cerâmica, pedra, papel, tecido etc. fixados sobre base apropriada, geralmente formando figuras.
MULHER RENDEIRA. Mulher que se dedica à arte e ao ofício de fazer rendas.
MUTAÇÕES CROMÁTICAS: Resultado da indução de cores, ou seja, alteração de uma ou mais cores em presença umas das outras.
NANQUIM: Tinta de origem chinesa usada em desenhos a bico-de-pena, aguadas, desenho técnico etc.
NEO-IMPRESSIONISMO: Ver Pontilhismo.
ÓLEO: Em pintura é a tinta na qual os pigmentos corantes são diluídos em substâncias oleosas. Antigamente e tinta a óleo era preparada pelos próprios artistas; hoje é vendida em tubos, pronta para o uso.
ONOMATOPÉIA: Representação de sons como zumbidos, explosões, toques de campainha etc. através da combinação e do desenho de letras.
OP ART. Vem do inglês optical art e significa arte óptica. Gênero de pintura abstrata no qual formas e cores são organizadas de maneira a criar efeitos visuais que dão a impressão de movimento.
OUTDOOR: Designação genérica da propaganda feita ao ar livre através de grandes cartazes, painéis, letreiros, tabuletas etc.
PAINEL: Qualquer obra artística ou decorativa que recobre uma parede ou parte dela.
PAPEL: Folha flexível obtida pelo processamento de pasta, geralmente de matéria fibrosa de origem vegetal, contendo cola e outras substâncias de papel:
-Acetinado: Liso e lustroso, bom para cópias em mimeógrafo a álcool.
-Aquarela: Apropriado para trabalhos executados com tinta aquarela e aguadas de ecoline, nanquim etc.
-Arroz: Folha não fibrosa, muito fina, usada especialmente na tiragem de cópias em xilogravura.
-Canson: Fosco e relativamente áspero usado para trabalhos a lápis, crayon e tintas à base de água.
-Cartão: Liso, branco ou colorido em uma das faces e com textura de papelão na outra.
-Cartolina: Cartão encorpado e resistente, apresentado em várias cores.
-Celofane: Liso e transparente, incolor ou colorido, próprio para proteger trabalhos e embalagens. É também usado em decoração.
-Crepom: Papel de seda enrugado, usado geralmente na confecção de enfeites e em decoração.
-Cuchê: Liso e brilhante, próprio para impressão em cores e trabalhos em publicidade e editoração.
-Duplex: Cartão apropriado para montagens de desenhos e fotos.
-Espelho: Papel brilhante apresentado em várias cores.
-Fabriano: Papel de superfície ásperas e granulosas, especiais para trabalhos a carvão, crayon, pastel etc.
-Fotográfico: Sensibilizado quimicamente para a obtenção de cópias fotográficas.
-Isométrico: Papel de malha triangular, usado para desenhos de perspectiva.
-Jornal: Papel de superfície áspera, ligeiramente escura, de baixo custo e que possibilita a secagem rápita da tinta.
-Laminado: Liso, brilhante, de aparências metálicas, encontradas em várias cores.
-Manteiga: Fino e semitransparente, usado na proteção de desenhos e outros trabalhos de arte.
-Mata-borrão: Feito de pasta química sem cola, usado na absorção de tintas ou filtragem.
-Milimetrado: Papel de malha quadrangular dividido em milímetros, ·geralmente usado em trabalhos técnicos.
-Papelão: Papel encorpado e forte, usado na confecção de embalagens, dobraduras e em artes decorativas.
-Poliéster: Papel sintético que substitui com vantagem o papel vegetal, pois não sofre alterações com as mudanças climáticas.
-Quadriculado: Papel com malha quadrangular e divisões variáveis, usado como auxiliar no desenho em geral, principalmente para reduções e ampliações.
-Schoeller: Papel resistente (permite retoques), usado especialmente para desenhos a nanquim.
-Seda: Papel que imita seda, muito fino, usado em artes decorativas e também como envoltório de objetos delicados.
-Sulfite: Usado para desenhos e cópias mimeográficas, encontrado em diversas gramaturas.
-Vegetal: Liso e semitransparente, utilizado para desenhos a nanquim.
Papier-Mâche: Massa de papel preparada com jornal, cola, trigo ou gesso e água, empregada na modelagem de pequenos objetos, figuras etc. Podem-se acrescentar também algumas gotas de formol para evitar a deterioração da massa ou ataque de insetos.
PASTEL: Bastões coloridos, secos ou oleosos, utilizados no desenho e na pintura.
PELÍCULA: Filme de celulose ou acetato, previamente sensibilizado, no qual as imagens são registradas através de câmeras fotográficas, cinematográficas etc.
PIGMENTO: Denominação comum a várias substâncias de natureza diversa, que dão coloração aos líquidos e tecidos vegetais, animais ou minerais que as contêm. Exemplo: terra, caracol e urucum. Para obter os pigmentos, ás substâncias que os contêm são geralmente transformadas em pó.
PINCEL: Instrumento constituído de um tufo de pêlos fixado num cabo próprio. É usado pelos pintores para aplicar a tinta em telas e outros suportes.
PINTORES PRIMITIVOS: Denominação dada aos artistas plásticos autodidatas, isto é, que não aprenderam a pintar em escolas, cuja criação é simples e espontânea. O artista primitivo usa os materiais rudimentarmente, sem grandes técnicas, a não se aquelas aprendidas com o próprio trato de manuseio do material, durante o trabalho.
PINTURA INDÍGENA: Pintura feita pelos índios bem próprios de seu meio. Exemplo: pintura corporal, na qual o próprio corpo serve como suporte.
PINTURA MURAL: Pintura executada diretamente sobre parede ou muro. Podendo também se feita em tela, ou outros suportes, e aplicada no local a que se destina.
PINTURA RUPESTRE: Tipo de pintura realizada pelo homem pré-histórico em rochedos e paredes de cavernas. No Brasil destacam-se as pinturas rupestres de Sete Cidades, no Piauí, Lagoa Santa, em Minas Gerais, Ingás e Cariris Velhos, na Paraíba. Rupestre quer dizer gravado ou traçado na rocha.
PINTURA: Arte ou técnica de aplicar tinta sobre uma superfície, geralmente plana, representando figuras conhecidas ou imaginárias, tendo a cor como elemento básico, Exemplo: quadros, painéis, murais etc.
POETAS POPULARES: Poetas, cantadores e repentistas que se expressam de forma simples, de fácil entendimento a aceitação popular.
POLICROMIA: Arte feita com várias cores.
POR ART. Movimento artístico surgido por volta de 1950, questionando as manifestações da cultura popular e criticando a posição do indivíduo diante da sociedade de consumo. Usa como tema básico o folclore urbano da sociedade super desenvolvida: a publicidade, os meios de comunicação etc.
PORTUGUÊS: Elemento que, junto com o índio e o africano, forma a base da cultura brasileira. Sua influência no nosso folclore se faz através de festas, folguedos e outros, em sua maioria de cunho religioso. Exemplo: reisados, pastoris, coroação do divino, cheganças, festas juninas etc.
PRIMITIVISMO: Denominação da arte realizada por artistas autodidatas, isto é, que não aprenderam em escolas e cuja criação é simples e espontânea, sem nenhuma sofisticação ou preocupação estilística.
PROSPECTO: Pequeno impresso, geralmente ilustrado e dobrado, utilizado em propaganda e publicidade em geral. É também empregado em instruções de uso de aparelhos e outros produtos.
PUBLICIDADE: Arte de divulgar, de levar a público uma mensagem, usando para tanto os mais diferentes recursos e técnicas de comunicação.
QUADRO. Qualquer obra de arte, seja pintura, gravura, colagem etc., executada sobre superfície quase sempre plana, geralmente guarnecida por moldura.
QUADRO-A-QUADRO: Recurso de animação ou aceleração utilizado em filmes de desenhos animados, e que consiste em fotografar cada desenho com um determinado intervalo de tempo entre um fotograma e outro. Quando o filme é projetado, as figuras adquirem movimento.
QUADRO-RELEVO: Aquele em que os motivos da composição sobressaem da superfície tomada como base.
RAFE: Esboço inicial ou planejamento gráfico de qualquer trabalho a ser impresso.
REALISMO: Movimento artístico surgido na França por volta de 1830 como reação ao Romantismo. Pregava a valorização das possibilidades artísticas de representar a realidade.
REDE DECORATIVA: Desenho ou pintura onde os motivos são repetidos, de modo a criar efeitos ornamentais.
REISADO: Folguedo popular introduzido no Brasil-colônia pelos portugueses. Os participantes saem ás ruas em grupos que tocam, cantam e dançam. Suas roupas e chapéus são bastante enfeitados. Ao chegar ás portas das casas ou nas praças, cantam pedidos de licença, fazem louvações e agradecem as comidas oferecidas. Cantam a retirada e despedida e seguem para outros lugares.
RENDA: Tecido obtido pela trama de fios, formando delicados desenhos, usado geralmente para guarnecer ou confeccionar peças de vestuário, cama, mesa etc.
RENDADOS: Conjunto de rendas que resulta do trabalho da mulher rendeira. As rendas podem ser confeccionadas á mão, com fios de linho, algodão, seda etc., formando desenhos variados.
ROMANTISMO: Movimento artístico e filosófico de grande importância pelas mudanças que provocou no campo da criação. Pela primeira vez até então, o artista não procurou representar os padrões de beleza consagrados, mas buscou antes de tudo exprimir seus sentimentos. O Romantismo é fundamentalmente subjetivista e nacionalista.
SEMANA DE 22: Acontecimento artístico, realizado em São Paulo em 1922, envolvendo poetas, músicos, romancistas, artistas plásticos etc., e que foi o ponto de partida para a renovação da arte brasileira, a partir daí voltada para temas e assuntos mais diretamente ligados ás nossas raízes culturais. Da Semana participaram, entre outros, Anita Malfatti, Lasar Segall, Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Victor Brecheret, Vicente do Rego Monteiro, Heitor Villa-Lobos, Graça Aranha, Menotti Del Picchia e Ronald de Carvalho.
SETES CIDADES: Arte rupestre de Sete Cidades, no Piauí, é composta de sinais pintados em vermelho e caracteriza-se pelo uso de motivos essencialmente geométricos. São raras as representações de animais ou pessoas. Calcula-se que as pinturas pertençam a uma época situada entre 6 000 e 4 000 anos atrás.
SIMETRIA: Propriedade de uma ou mais figuras cujos pontos são eqüidistantes de um eixo.
SUPERSTIÇÃO: Sentimento baseado no temor, sem nenhuma razão de ordem científica. Crença nas coisas que dão sorte ou azar. Do folclore: fatalidade do número 13, temor a gato preto, começar com pé direito ou encontrar trevo de quatro folhas dá sorte etc.
TALAGARÇA: Tipo especial de tecido grosso, com pequenos vãos, por onde passam os fios coloridos na execução das tapeçarias feitas à mão.
TALHO-DOCE: Técnica de gravura em metal na qual o buril substitui a corrosão do ácido na gravação da matriz
TAPEÇARIA: A tapeçaria, enquanto arte, é o tecido confeccionado no tear ou sobre talagarça com uma agulha - quando feita á mão - usando fios de cores variadas para criar composições plásticas. As tapeçarias são usadas geralmente em decoração.
TEATRO: Arte de representar, da vida a uma idéia ou fato através da encenação, usando para isso recursos diversos como: texto, atores, bonecos, som, luz, cenários etc.
TECELAGEM: Arte de tecer ou entrelaçar regularmente fios e outros materiais, criando desenhos e texturas através da variação de cores e tipos de trançado.
TÉCNICA: Maneira, jeito ou habilidade especial de usar materiais na execução de trabalhos, geralmente obedecendo a regras e conceitos preestabelecidos. A execução de trabalhos artísticos.
TELA: Tecido resistente, de linho grosso, juta ou algodão, esticado numa armação de madeira e preparado especialmente para servir de suporte de pinturas: óleo, acrílico, têmpera etc.
TÊMPERA: Tinta obtida pela mistura do pigmento com gema de ovo, pura ou diluída em água destilada. No Brasil temos, como exemplo, Alfredo Volpi, que emprega a têmpera em suas obras.
TEORIA DAS CORES: Conjunto dos conhecimentos que envolvem o estudo da cor nos mais diversos níveis, desde a pintura até a iluminação e a impressão.
TEREBINTINA BI-DESTILADA: Indicado principalmente para a diluição da tinta a óleo e para limpeza de materiais utilizados na pintura, sem alterar a secagem. Também conhecido como aguarrás vegetal.
TEREBINTINA: Substância líquida usada como solvente, principalmente no preparo de tinta a óleo, e que serve para limpeza de pincéis, chapas de gravuras etc.
TEXTURA: Característica de uma determinada superfície, brilho, cor, trama etc. do material.
TINTA: Substância obtida pela transformação de elementos coloridos, isto é, pigmentos do reino mineral, vegetal e animal, ou através do processamento de matérias químicas.
TOM OU TONALIDADE: Variação de uma cor obtida pela adição, gradativa, do branco ou do preto.
TORNO RUDIMENTAR: Peça giratória de madeira movimentada pelos pés do artesão, que geralmente também a constrói, utilizada principalmente na confecção de cerâmica utilitária.
TRAMA: Em tecelagem, conjuntos dos fios que passam transversalmente entre os fios da urdidura.
TRANÇADO: Ato ou efeito de entrelaçar fios ou tiras de diferentes materiais criando tecidos e objetos utilitários ou decorativos.
URBANISMO: Ciência e técnica de planejamento das cidades, envolvendo construções, reformas e melhoramentos na apresentação visual de ruas, praças, pontes etc., e que visa fundamentalmente os aspectos de funcionalidade e embelezamento.
URDIDURA: Em tecelagem, o conjunto de fios dispostos no tear paralelamente ao seu comprimento por entre os quais se entrelaçam os fios da trama criando o tecido.
URUCUM: Fruto brasileiro de onde se extrai uma tinta vermelha ou levemente alaranjada, muito usada pelos índios na pintura, também chamado urucu, açafrão ou colorau, quando transformado em pó.
VINHETA: Tipo de ornato representado por desenhos abstratos ou figurativos, usados como guarnição de figuras, textos etc.
VITRAL: Peça obtida através de composições usando pedaços de vidro ou outros materiais coloridos e transparentes, unidos geralmente por chumbo.
XILOGRAVURA: Gravura obtida pela impressão de motivos entalhados em uma chapa de madeira.



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Introdução

Introdução

A grande diversidade de significados atribuídos ao vocábulo “Arte” sempre mostrou o desejo do homem de esclarecer o que parece ser uma atividade humana universal.
A Educação Artística propõe crias nos indivíduos não só aptidões artísticas especificas, mas sobretudo um desenvolvimento global da personalidade, através de formas, atividades expressivas, criativas e sensibilizadores.
A Educação Artística deve merecer, de sua parte, uma atenção e dedicação especial, pois através dela podemos estar compreendendo e aprendendo a Arte como importante meio de comunicação e expressão.
Através dela, podemos também desenvolver o senso estético, o aspecto físico, intelectual, emocional e perceptivo, criando a habilidade de discriminar cor, forma, dimensão, espaço e harmonia, adquirindo assim o hábito de disciplina e concentração no trabalho individual e em grupo.
A Arte é o resultado da produção natural do homem, na qual os materiais se encaixam harmoniosamente para demonstrar a sua expressão. Trata-se de uma atividade enriquecedora e construtiva, sendo um importante instrumento de transmissão de valores culturais.
Em várias partes do mundo a Arte vem sendo utilizada como uma forma de expressão que proporciona ao indivíduo uma melhor qualidade de vida, cidadania e humanização, ampliando assim a sua cultura.
De caráter universal, a Arte é cada vez mais um direito de todos e um ponto em comum entre as pessoas, independente das classes, no mundo todo.
A Arte é um dos elementos mais ricos e significativos da produção humana.


Alexandre Fester.



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Quadros Artísticos de Autoria Alexandre Fester

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