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sábado, 7 de junho de 2008

Patrimônio - a capela de São Miguel Arcanjo é recuperada, Após dois anos de obras

PATRIMÔNIO


Igrejinha quatrocentona

Após dois anos de obras, a capela de São Miguel Arcanjo é recuperada


11.06.2008


O prédio construído originalmente em 1622: reforma de 3,1 milhões de reais. À direita, pintura de um dos altares
No próximo dia 15, quando a capela de São Miguel Arcanjo deve ser entregue, um pedaço da história paulistana será devidamente recuperado. Em 1560, alguns índios guaianás se desentenderam com os colonos da vila de São Paulo de Piratininga. Chefiados por Piquerobi – irmão do conhecido cacique Tibiriçá, aliado dos padres jesuítas –, eles caminharam cerca de 20 quilômetros na direção leste e criaram uma nova aldeia, a qual chamaram de Ururaí, de onde se podia avistar parte do Rio Tietê. A Companhia de Jesus encarregou José de Anchieta de reencontrá-los. "Foi um percurso difícil, feito parte por terra, parte pelo próprio rio", conta a historiadora Roseli Santaella Stella, que durante seu doutorado na USP estudou cartas escritas pelo religioso e fez as pesquisas históricas para o projeto de restauração. Ao chegar ao local, Anchieta tratou logo de batizá-lo de São Miguel de Ururaí e de erguer uma capela rudimentar, de bambu e sapé. Aos poucos, um novo povoado se formou onde hoje é o bairro de São Miguel Paulista.
Com o passar dos anos, os jesuítas construíram uma igreja no local. Dessa vez, de taipa de pilão. É esta, de 1622, que acaba de ser restaurada, depois de dois anos de obras. "O prédio é original", afirma o arquiteto Alessandro Pompei, responsável pelo trabalho. "Mas é claro que, no decorrer do tempo, algumas ampliações foram feitas." Um exemplo são os tijolos de adobe na parte superior das paredes, o que leva a crer que a igrejinha teve seu pé-direito aumentado no fim do século XVIII. A descoberta mais impressionante foram as pinturas murais. Todo o madeiramento estava enegrecido devido ao costume de aplicar óleo queimado como prevenção contra cupins. "Quando os restauradores rasparam a madeira, tiveram essa surpresa", diz Pompei. "É uma grande novidade para a história da arte colonial paulista." A obra de restauração do pequeno templo – tombado por Iphan, Condephaat e Conpresp – foi bancada pela iniciativa privada. Custou 3,1 milhões de reais e envolveu cerca de cinqüenta profissionais, entre engenheiros, arquitetos, restauradores, historiadores e arqueólogos. Nos próximos seis meses, a capela passará por adequações para ser transformada em uma espécie de museu, com programas de visitações públicas monitoradas, exibição de acervo próprio e espaço para exposições itinerantes.



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A Arte Figurativa

A ARTE FIGURATIVA

Já sabemos que a arte não é nunca uma simples cópia do mundo que nos cerca, mesmo quando suas imagens nos são familiares e facilmente identificamos o tema de que tratam. Agora vamos falar um pouco sobre a arte figurativa. Chamamos de figurativismo esse aspecto da arte ocidental que se baseia no uso de imagens parecidas com o real. Ao olharmos uma pintura ou ao ouvirmos música figurativa, podemos reconhecer a imagem parecida com a de uma mulher ou o som que lembra o mar.
Essa tendência teve grande sucesso na medida em que muito cedo se descobriu a importância da arte da descrição dos fatos e na difusão de idéias. O apego à semelhança facilitava o entendimento da obra por parte do público. Assim, pára difundir a respeito pelos heróis gregos ou pelos mandamentos da Bíblia, nada melhor do que imagens semelhantes ao natural, que não suscitassem dúvidas nem ambigüidades.
Por essa razão, antes do advento das máquinas fotográficas, os artistas plásticos faziam o papel de jornalistas, relatando guerras, conquistas e até mesmo fatos curiosos, como o aparecimento de baleias no litoral europeu. Maurício de Nassau, durante o domínio holandês em Pernambuco, também não dispensou os artistas/repórteres. Frans Post atuou em Olinda, entre 1637 e 1644, documentando nossos edifícios e fortificações. Na mesma época. Albert Eckhout pintava os habitantes locais e as frutas tropicais em naturezas-mortas de grande qualidade.
Quando os europeus quiseram estabelecer mais sobre o Brasil, para saber se havia interesse em estabelecer vínculos comerciais conosco, mandaram para cá artistas com o objetivo de desenhar nossa fauna, flora e seres humanos. Eram os chamados artistas viajantes, que percorreram nosso país registrando tudo em cena importantíssimas até hoje. Um dos registros mais famosos foi o da Expedição Langsdorff.
Debret e Rugendas também publicaram na França detalhados estudos sobre o Brasil, nos anos de 1834 e 1835 respectivamente.
No século XIX surgiu a fotografia, com sua incrível capacidade de registro de imagens, através. Estes, não precisando mais representar guerras ou conquistas, começaram a se dedicar a outras formas de representação. Nessa nova experiência foram paulatinamente abandonado o figurativismo.


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0042. A Perspectiva e o Real

A PERPECTIVA E O REAL

É muito importante, para entender o que quiseram dizer Magritte e Picasso, que compreendamos que, na arte, mesmo aquilo que parece cópia fiel do natural é, na verdade, apenas uma pintura. Como tal mantém uma relação de afinidade com seu modelo, mas constitui uma realidade diferente dele.
Durante a Idade Média, as pinturas sacras que ornavam as catedrais exibiam paisagens e seres que poucos tinham a ver com o mundo à nossa volta, pois pretendiam representar os lugares e as pessoas de que falavam as passagens bíblicas, tais como o paraíso, o purgatório ou mesmo o inferno, anjos, santos e demônios. Como se diz em arte, nessas obras, qualquer semelhança seria mera coincidência. Assim, as figuras sacras deveriam ser distinguidas das que representavam os seres humanos comuns, imperfeitos e pecadores. Em razão disso eram representadas maiores, suaves e belas, em contraposição ao homem comum, pequeno e decaído.
Em oposição a essa arte sacra e de acordo com sua própria racionalidade, o Renascimento criou uma nova concepção de espaço que foi a perspectiva – organização geométrica do espaço que dispõe todos os lamentos numa grade de linhas paralelas, que correm em direção a um ponto no infinito, chamado ponto de fuga. Essa forma de representação, por sua base de cálculos matemáticos, estava plenamente de acordo com o espírito cientificista da época. Embora a perspectiva dê ao observador a impressão de que ele olha através de uma verdadeira janela aberta para o exterior, dada à semelhança que parece ter com o mundo, ela não resulta menos do uso de imaginação do que as representações medievais do paraíso.
Erwin Panofsky, em seu livro A perspectiva como forma simbólica, demonstrou que o efeito ilusionista da perspectiva é resultado de nosso condicionamento. É o hábito da sua representação, que já tem cinco séculos, que nos leva a ver o mundo projetando-a sobre o que nos cerca e criando uma correspondência entre a perspectiva e a natureza de nosso olhar. Apoiado nas teorias ópticas, Panofsky afirmou que nossa retina, por ser uma superfície arredondada, jamais conseguiria ver naturalmente uma linha absolutamente reta. No entanto, condicionados pelo mundo das representações, distinguimos facilmente uma linha reta. Os gregos sabiam disso, tanto é que faziam a colunas de seus templos levemente curvas para corrigir a leve distorção que ocorre quando o olho humano vê uma linha reta.
A perspectiva corresponde a uma maneira de se pensar o mundo, através da qual as pessoas e os objetos devem estar distribuídos de forma lógica e matemática, cada um deles ocupando um espaço próprio e separando do outro por uma distância conhecida e mensurável. Essa idealização do mundo é a expressão não da natureza visível das coisas mas da mentalidade de um época que valorizava o raciocínio lógico e matemático, tanto quanto o individualismo que, desde a Renascença, foi um dos princípios fundamentais da sociedade humana. A perspectiva não corresponde sequer à realidade visível, pois sabemos que em nosso campo de visão os elementos se misturam e se influenciam, e percebermos conjuntos e cores que se integram umas nas outras sem um limite preciso entre elas.
Assim, as formas de representação não são mais ou menos verdadeiras, todas elas representam uma determinada mentalidade com seus valores e idéias e para a sociedade que as criou elas são mais adequadas, passando a constituir uma realidade.



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Comentários de Arte

A INDÚSTRIA SE APROXIMA DA ARTE

No final do século XIX, o desenvolvimento industrial alcança um estágio jamais imaginado anteriormente e, pela primeira vez, surge a preocupação com as vendas dos produtos, pois já havia mais produtos do que consumidores e as indústrias rivalizaram na disputa pelo mercado. É nessa época que surgem o marketing e o design. O marketing procurava revelar ao consumidor as qualidades especiais de um determinado produto através de anúncios veiculados em jornais e pôsteres afixados em lugares públicos. Já o design era o cuidado com a aparência dos produtos - desde a cor até a embalagem, dando-lhe um novo aspecto que os distinguiam dos concorrentes. Tanto um como outro procuravam ornar os produtos mais agradáveis ao olhar e ao tato, mais conhecidos do público e vencedores na acirrada guerra pelo consumidor. O marketing e o design desenvolveram-se com a colaboração de artistas plásticos, assim como os jingles, surgidos mais tarde com o advento das rádios, compostos por grandes músicos que passaram a trabalhar para as indústrias. Hoje já se fazem exposições artísticas de embalagens e pôsteres promocionais do passado nos quais se reconhece o trabalho artístico contido nessas obras que tinham objetivos comerciais.
Nesse contexto de reaproximação entre arte, ciência e indústria, é criada a Bauhaus, em 1919, na cidade alemã de Weimar. Fundada pelo arquiteto Gropius, essa escola rompe com as tradições tanto da Academia como da Escola de Artes e Ofícios e pretende acabar com as barreiras existentes entre arte, artesanato e indústria. Os professores-artistas, todos eles de grande expressão na Europa, propunham-se a um estudo rigoroso da arte ligado ás experiências práticas sistemática com novos materiais e novas tecnologias, num curso que durava três anos e meio. Nomes como os dos artistas plásticos Paul Klee e Vasseli Kandinski fizeram parte dessa escola que oferecia exposições, espetáculos e conferências. Pesquisas formais com cores, formas e materiais deram origem a uma produção semi-industrial de grande qualidade que se caracterizava por um desenho simples e funcional, precedido de grande estudo formal e técnico. Sua postura inovadora despertou a animosidade dos círculos acadêmicos. Em 1932, a escola foi oficialmente fechada e, em 1933, os nazistas decretaram sua extinção. Alguns artistas se exilaram nos Estados Unidos passando a exercer forte influência sobre a arte contemporânea desse país.


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A INDÚSTRIA CULTURAL E A PROPAGAÇÃO DO AMADORISMO

O amadorismo surgiu em decorrência da própria profissionalização do artista da qual falamos anteriormente, exigindo uma diferenciação entre o possuidor de talento e o artista propriamente dito. A existência do amador na sociedade moderna é um fenômeno diferente, entretanto, daquele que se verificava na sociedade medieval. Lá, para alguém se dedicar a uma atividade, deveria pertencer a uma oficina, por exemplo de fundição, onde os melhores profissionais se tornavam famosos e se destacavam. Todos, entretanto, eram profissionais – submetendo-se aos mesmos princípios do fazer e vivendo de seu trabalho. Hoje a situação é outra: é possível desenvolver um talando artístico e exercer outra profissão, caracterizando o que chamamos de amadorismo.
Por outro lado, o desenvolvimento tecnológico e a indústria cultural – aquela destinada à produção em série dos bens culturais como a indústria cinematográfica, por exemplo – colocara à disposição do público as mais diferentes máquinas de produção de sons e imagens, estimulando o amadorismo. Equipamentos cada vez mais fáceis de serem utilizados – câmeras fotográficas e de vídeo, sintetizadores e teclados eletrônicos – transformam cada cidadão em um artista amador em potencial.



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A ESTÉTICA CLÁSSICA E OUTRAS ESTÉTICAS

Quais seriam então os critérios da crítica especializada na Grécia? Já dissemos que entre os gregos predominam critérios que foram depois chamados de clássicos, ou modelares. Dizemos modelares porque serviram de base para a arte da Europa Moderna. Entre esses princípios clássicos estavam:
· A representação idealizada da realidade, ou seja, a arte procurando mostrar como a realidade deveria ser, estimulando os homens a se aproximarem desse ideal.
· A busca de formas de representação que se assemelhassem, na sua aparência,l ao mundo à nossa volta, princípio conhecido por verossimilhança, isto é, a tentativa de se reproduzir a aparência do mundo.
· A expressão de um esforço racional de criação da obra expresso, por exemplo, em princípios como simetria, proporcionalidade e equilíbrio.
· A transmissão de mensagens de conteúdo público e filosófico, o que garantia à obra sua função social e moral. Para isso os temas eram extraídos dos mitos e da história política da Grécia e exaltavam os deuses e os heróis.
· A valorização e engrandecimento do homem e sua integração em uma ordem cósmica universal, como objetivo primordial da arte.
· Esses critérios constitutivos da estética grega, propriamente dita, estavam presentes em todas as manifestações artísticas: no teatro, na arquitetura e na música.

Muito diferente foi a estética medieval, desenvolvida sob a marcante presença da Igreja na Europa e de suas preocupações religiosas. Ao contrário do classicismo greco-latino, predominantemente racional e humanista, a crítica elege como função principal da arte a transcendência da natureza. De acordo com essa visão, desenvolveram-se os seguintes princípios:
· A obra de arte deveria servir para que o homem se desligasse de sua condição humana, procurando elevar seu espírito e chegar a Deus.
· A obra tinha por função expressar a pequenez do homem e da vida terrena e, ao mesmo tempo, a grandiosidade da vida celeste e da graça divina.
· Uma manifestação artística era tanto mais bela quanto mais permitisse ao homem desligar-se da natureza através de uma emoção essencialmente mística. Em razão disso, a música e a arquitetura foram consideradas as atividades artísticas mais nobres da chamada arte gótica.
· Por tratar de questões ligadas aos mistérios da fé, a arte medieval abria mão da verossimilhança e da proporcionalidade, tão apreciada entre os gregos. A grandeza espiritual, religiosa e mística é que deveria servir como fonte de inspiração ao artista e não a aparência do mundo terreno.


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A DINÂMICA DA ARTE O homem não possui somente o poder de reproduzir, de tirar as conseqüências de uma conduta adquirida, ele possui igualmente a capacidade de mudar a ordem relativa de seus atos e de suas representações.
(Pierre Francastel, historiador e crítico de arte francesa).

Dissemos que a arte não é resultado de um talento especial ou de uma forma particular de ver as coisas, mas é fruto de aprendizado sério que nos ensina como fazer e até como ver, ouvir e ler obras de arte. Sem esse aprendizado a arte ficaria reduzida ao universo particular e individual de cada um. Vamos agora tratar dos diferentes fatores responsáveis pela dinâmica da arte, pelo seu processo constante de transformação e renovação.
Dissemos que nosso aprendizado artístico e o desenvolvimento da sensibilidade se iniciam quando ainda somos crianças, junto à nossa família, quando entramos em contato com certo gosto que se traduz na forma de dispor os móveis e os objetos, com a preferência por determinadas cores ou por certo tipo de música. Tudo isso faz parte do universo cultural de nossos pais, da família em meio à qual crescemos. Aprendemos a valorizar certas linguagens ou formas de expressão pelas quais comunicamos idéias e sentimentos. Essas linguagens têm a ver com nossa nacionalidade, origem e classe social.
O filósofo francês Gaston Bachelard analisou esse mundo de valores e hábitos que levamos para a vida adulta. Em seu livro A poética do espaço ele diz: “... a casa é o nosso canto no mundo. Ela é, como se diz amiúde, o nosso primeiro universo”. Outro filósofo francês, Jean-Paul Sartre, conta como nasceu na infância seu gosto pela leitura e pelas palavras: “Eu achara minha religião: nada me pareceu mais importante do que um livro. Na biblioteca eu via um templo”.
Aos poucos, vamos ampliando essas referências. Passamos a conviver com os amigos e com a escola, onde travamos os primeiros contatos com nossas aptidões e vocações. Começamos a definir talentos e gostos e vamos firmando nossa personalidade. Mas, à medida que nos tornamos adultos, sentimos necessidade de nos diferenciarmos desse universo infantil. Procuramos então renovar padrões que nos pareciam tão estáveis. Esse é um dos fatores que levam à constante renovação dos princípios estéticos: a necessidade de as novas gerações abandonarem os modelos tradicionais e criarem outros, mais adaptados e atualizados.



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A CRÍTICA DE ARTE
Tão antiga a própria arte, a critica de arte foi se desenvolvendo enquanto os homens aprendiam a explorar e a utilizar a sua percepção estética que esteve sempre relacionada, de alguma maneira, a julgamentos do tipo “gostei”, “não gostei”, “é belo...” Isso vale tanto para o julgamento subjetivo do público em geral como para a crítica profissional e especializada.
Foi na Grécia, por volta de século III a.C., que surgiram os primeiros estudos sobre estética e arte, procurando orientar e educar artistas e público. Era uma crítica de caráter filosófico, que buscava explicar a natureza do fazer artístico e, ao mesmo tempo, estabelecer as regras da boa arte.
A crítica da arte é importante por provocar uma convergência de gostos e critérios de apreciação artística, fazendo com que certos aspectos pessoais e subjetivos se tornem coletivos à medida que passem a ser compartilhados. Vocês podem reparar que, quando várias pessoas assintem a um espetáculo juntas, geralmente apreciam tecer comentários sobre o que viram e ouviram. Os comentários do outro sempre ajudam o desenvolvimento da nossa sensibilidade, chamando a atenção muitas vezes para elementos novos e diferentes, quer concordemos com eles ou não. Pois bem, a crítica especializada faz exatamente a mesma coisa – percorre os diversos elementos de uma manifestação artística estabelecendo julgamento e fazendo comparações entre ela e outras da mesmo artista, sobre o mesmo tema ou a mesma técnica. A diferença entre o julgamento do crítico profissional, ou da chamada crítica especializada, e o do público leigo é que aquela procura utilizar critérios mais objetivos, que refletem, como a própria arte, o pensamento de uma época. É por isso que, ao lado da história da arte, desenvolve-se também uma história da crítica de arte.

Autora: Profª. JANE RANGEL


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A ARTE DO INCONSCIENTE

Foi a liberdade defendida pelos modernistas que permitiu a descoberta do caráter artístico de uma série de diferentes manifestações, consagrando artistas de origem e formação diversas. Já falamos dos autodidatas e dos artistas ingênuos, agora vamos falar dos artistas doentes mentais, ou da chamada arte do inconsciente.
O desenvolvimento das terapias com doentes mentais, no século XX, levou muitos hospitais a desenvolverem terapias com atividades artísticas. Acreditava-se que se expressando através de imagens e cores os doentes mentais aliviariam suas tensões, além de permitirem as livres manifestações do seu inconsciente, auxiliando o diagnóstico médico. Eram as chamadas terapias ocupacionais. Aos poucos, percebeu-se que muitas das obras assim produzidas tinham qualidade estética, embora expressassem valores diferentes da produção artística regular ou tivessem sido produzidas sem a intenção de se fazer arte.
No Brasil, duas pessoas foram responsáveis pelo reconhecimento estético do trabalho de seus pacientes: Osório César, médico do Hospital Psiquiátrico pela Seção de Terapêutica Ocupacional do Centro Psiquiátrico D. Pedro II, no Rio de Janeiro. Através de exposições. Mostras, publicações e criação de museus, divulgaram essa produção artística evidenciando seu valor estético.
Um nome famoso no Brasil, e até no exterior, pela qualidade de seu trabalho, foi do artista plástico Arthur Bispo do Rosário que, internado em uma clínica para doentes mentais, conseguiu passar para objetos e vestes que produzia em seu quarto toda a sua visão peculiar do mundo. Bordando os rudes tecidos de que dispunha como interno, com os fios que ia retirando de seu uniforme, criou um universo de imagens. Finalmente essa produção oi descoberta e já percorreu o mundo. Uma das alas da Escola de Samba Viradouro, de Joãozinho Trinta, homenageou Arthur Bispo do Rosário no carnaval de 1997, cujo tema era a loucura genial de certos brasileiros.
Como se vê, a produção estética humana é muito mais rica do que podemos imaginar, catalogar e avaliar. São inúmeros os exemplos de artistas despretensiosos ou amadores, cujas obras acabam encantando o mundo e adquirindo a legitimidade própria da obra de arte. E, tanto a crítica especializada como os profissionais, empresários e curadores, sabedores dessa complexidade do fazer artístico, estão sempre procurando renovar critérios de avaliação artística, criando novas regras de seleção.
Ser um amador da arte parece condição própria do ser humano desde que ele tomou consciência dessa capacidade de entender e expressar o mundo de forma estética. Utilizar esses recursos artísticos como meio de expressão também se tornou parte da natureza humana.
A profissionalização ou não dessa atividade, seu reconhecimento e consagração. Entretanto, têm explicações históricas que dependem menos da qualidade da obra em si do que da institucionalização do fazer artístico, ela só se torna profissional quando reconhecida, avaliada e selecionada pelas instituições envolvidas – galerias, conservatórios, gravadoras, museus – e por profissionais reconhecidos – curadores, empresários, professores e críticos. Esse processo é que dá legitimidade à obra, tornando-a parte de um patrimônio coletivo e público e profissionalizando o autor. A arte do amador permanece num âmbito restrito, particular e descompromissado até eu algum descobridor de talentos a retire desse anonimato e a projete no campo artístico que lhe é próprio.


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A Atitude Crítica

A ATITUDE CRÍTICA

O julgamento crítico da arte, entretanto, não tem apenas a função de estabelecer uma estética ou de selecionar artistas e obras, Lionello Venturi, estudioso de crítica de arte, afirma que “uma preferência é sempre o começo de uma crítica”, Essa preferência, essa atitude crítica, é justamente a expressão dos sentimentos que nos despertam a obra de arte, elemento indispensável da fruição estética de que falamos tanto. Não se trata de uma postura pretensiosa pela qual tentamos legitimar ou não uma manifestação artística. Trata-se de uma disposição e de uma disponibilidade necessária à percepção estética, através da qual colocamos nossa sensibilidade a serviço da contemplação.
A fruição da arte exige entrega à experiência artística, o que significa ir ao encontro dela descobrindo seus conteúdos e recursos. A fruição é então o encontro de duas subjetividades e de duas sensibilidades: a do público e a do artista. Para isso é preciso desligar-se de certa forma de si mesmo e penetrar na obra. A esse processo chamamos projeção. O público se projeta na obra e passa a senti-la, sendo essa a base de seu julgamento estético e de sua crítica.
É possível, entretanto que uma pessoa esteja diante de uma obra de arte e não consiga fruí-la. Imaginemos um restaurador que esteja preocupado não com a mensagem ou com a forma de expressão do artista, mas sim com uma tonalidade por ele utilizada. Sua curiosidade e interesse levam-nos a buscar esse tom, para desenvolver de forma precisa sua atividade profissional. Sua atenção não está voltada para a emoção que a obra possa transmitir. Mas para a tarefa que deve executar – o restauro. Da mesma maneira, um faxineiro que tenha que limpar uma escultura, pode faze-lo com sua atenção dedicada unicamente para a limpeza, completamente indiferente ao sentido da obra.
Mesmo uma pessoa que esteja presente a um concerto pode ter sua atenção dirigida somente para o público à sua volta. Ao final da apresentação sequer se lembrará do que tocou no palco. Nenhuma dessas atitudes é de fruição. A fruição exige concentração e uma projeção do espectador e sua obra, em busca do artista. Quando o encontra e aprecia sua obra, mistura-se a ele e se integra ao ato criador. É por isso que dissemos que é no público que a obra de arte finalmente se realiza.
É essa atitude crítica que me dá elementos para julgar e apreciar uma obra de arte. A minha crítica pode estar ou não em sintonia com a crítica especializada, dependendo de quão próximo estou das questões de arte. Se sou um cinéfilo – pessoa apaixonada por cinema, um colecionador de sessões de cinema – e acompanho a crítica, é possível que os críticos, embora divergindo em relação a um filme, utilizemos os mesmos critérios de julgamento. Haverá então uma afinidade de conceitos e valores. Se, ao contrário, sou uma pessoa muito ocupada, que só vai ao cinema para se divertir e não acompanha a crítica, provavelmente meus valores e minha apreciação serão muito diferentes daqueles dos especialistas.


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Afinal, o Que é Arte?

AFINAL, O QUE É ARTE?

Nossa dupla natureza, posta entre a animalidade e a racionalidade, encontra expressão naquele mundo geminado do simbolismo, com sua voluntária suspensão da incredulidade.
(E.H. Gombrich, historiador da arte inglês).




A ARTE COMO PATRIMÔNIO COLETIVO
Se nessa organização de uma identidade própria e nas relações que ela estabelece com o espaço, o tempo e o mundo a arte desempenha um papel essencial, o que se dirá da importância do patrimônio artístico na constituição de uma identidade coletiva? A arte proporciona a expressão de sentidos compartilháveis, de um patrimônio coletivo cheio de reminiscências, sigilos e revelações. Através dele, nosso mundo interior tão pessoal e intransferível encontra o enlevo de se saber comum e partilhável. Com que prazer percebemos, na poesia ou na música, que os nossos mais singulares pensamentos e sentimentos encontram eco na criação alheia, mantendo com ela um universo de comunicação e troca!
A arte penetra em nós através da porta da sensibilidade, mantendo aberto esse canal com nossa natureza mais instintiva e – por que não? – animal. A cada emoção ou prazer que resulta do contato com o belo, nossos sentidos se renovam e se apuram num processo infindável de aprofundamento e recriação. A cada momento de arte nos tornamos mais aptos à captação da beleza do mundo e de seus significados.
A arte opõe ao mergulho no individualismo egoísta. Trabalha o incrível paradoxo de, tendo suas raízes na subjetividade e na interioridade, só se realizar em comunicação com o outro e com o mundo. Exige eco e comunicação, exige diálogo e controvérsia. Assim, mantém livres nossos canais de comunicação com o outro e com o mundo. Exige eco e comunicação, exige diálogo e controvérsia. Assim, mantém livres nossos canais de comunicação com o outro e com o mundo. Exige eco e comunicação, exige diálogo e controvérsia. Assim, mantém livres nossos canais de comunicação com o outro, ao mesmo tempo em que aprimora a consciência que temos de nós mesmos. É fonte inesgotável de interpretação o sentido. Por mais que nos detenhamos em sua observação, decifração e entendimento, mais nos confrontaremos com seu tempo e seu espaço, a arte atravessa a história e se apresenta virgem a nossas interpretações.
Ela registra tudo o que os artistas de todos os tempos quiseram comunicar e deixar inscrito em papel, pedra, pele de animais, argila, vinil ou celulose, aos seus contemporâneos e à posteridade – milhares de mensagens que constituem uma memória. E, dado o caráter universal desse fazer, esses registros são o substrato da história da humanidade.
Por tudo isso, pode dizer que nos tornamos mais humanos à medida que nos fazemos mais artistas, e que as conquistas do homem contemporâneo passam necessariamente pela consciência desse incalculável legado. Um legado que, como nenhum outro, só nos engrandece e orgulha por suas conquistas, intenções e realizações. Talvez seja esse o único patrimônio que o homem jamais renega ou rejeita como seu e que nos identifica, aproxima e universaliza.
De quantas ações de conteúdo estético é feita à vida? Nos espaços que ocupamos, o arranjo dos móveis não revela uma preocupação com a constituição do espaço, com a circulação das pessoas, com a criação de um ambiente que reflita nossas tendências e constitua nossa identidade?
As roupas que escolhemos como indumentária e linguagem visual não expõem nosso estado de espírito e a imagem que queremos vestir publicamente? E a maquiagem, o corte de cabelo, um gesto quase casual, não servem de máscaras que, escondendo e disfarçando, revelam uma maneira peculiar de nos colocarmos no mundo?
De quantas decisões de caráter estético são feitas as mais simples escolhas? A cor que nos identifica, o balanço do corpo com que nos locomovemos, a música que embala nossos sonhos, a entonação que damos à voz quando queremos nos aproximar de alguém, a maneira como desfilamos por entre as pessoas, tudo isso constitui um mundo de significados e símbolos estéticos que possibilitam a expressão de mil mensagens que trazemos dentro de nós.
Assim, somos uma fonte inesgotável de sentidos estéticos, tão inerentes à nossa identidade como o nome de nascimento. De forma tão instintiva como respiramos, vamos organizando, desde o nascimento, uma maneira própria de perceber e apreciar o mundo, através da descoberta contínua e permanente de suas propriedades estéticas. E de tudo o que o mundo pode nos oferecer de interessante, a beleza é seguramente a qualidade que mais emociona e encanta, que registramos mais facilmente na memória e a que adere naturalmente à nossa emotividade.

"A arte alcança sempre a finalidade que não tem."
(Otto Maria Carpeaux)
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Dicas

CUBISMO

Para desenvolver o seu trabalho Cubista você deve conhecer as origens e algumas características desse importante movimento artístico. Vamos lá.O cubismo, uma das primeiras correntes artísticas das chamadas vanguardas históricas do século XX, manifesta-se na França entre os anos 1908 e 1910. Os pintores e escultores deste movimento afirmavam que na natureza é possível reduzir todas as coisas a formas geométricas perfeitas, mediante as quais elas podem ser representadas. Essa síntese da realidade é fruto de uma busca dos elementos mais fundamentais e primários das artes plásticas, de suas próprias raízes.
De fato, uma das características principais do cubismo é a revalorização das formas geométricas - triângulos, retângulos e cubos, além, é claro, da proposição da pintura e da escultura como formas de expressão. Quanto ao nome dado a esse novo movimento, ele não partiu dos próprios artistas, mas dos críticos de arte da época, totalmente desconcertados diante desse novo caminho de expressão artística.
Ao visitar as primeiras exposições e convencidos de que se tratava de uma arte experimental que nunca chegariam a entender, começaram a se referir às obras com o nome de cubos ou de raridades cúbicas. Essa nova corrente foi representada por dois grandes pintores e escultores: Pablo Picasso e Georges Braque, embora se possa dizer que foi o primeiro, com sua obra As Senhoritas de Avignon, que iniciou o cubismo propriamente dito.
Você poderá visitar a nossa
Linha do Tempo e aprofundar os seus conhecimentos sobre o Cubismo, a biografia e algumas obras de arte dos principais artistas desse período.
Vamos iniciar seu projeto Cubista ? Para ajuda-lo nós do
http://www.historiadaarte.com.br/ fizemos o nosso projeto. Então ... mãos à obra!
1 - Vamos começar com a escolha de um objeto. Procure um objeto real, que você possa observar todos os seus lados e detalhes. Lembre-se de que esse objeto será o tema principal do seu trabalho, então capriche na escolha. Nós utilizamos uma caixa de fósforos.
2 - Observe o objeto que você escolheu e desenhe, separadamente, quatro ou mais faces distintas desse objeto. Não esqueça dos detalhes e você poderá, inclusive, desenhar a parte interna do objeto O que vale é fragmentá-lo.






3- Em seguida, escolha o suporte onde você quer trabalhar, por exemplo, papel, cartolina, tela, computador, etc. Sobreponha as faces desenhadas anteriormente, criando uma imagem do objeto à maneira cubista, ou seja demonstrar o objeto tridimensional em um espaço bidimensional. Para finalizar o seu trabalho você poderá utilizar as cores sóbrias, como aquelas que os pintores cubistas utilizavam, ou então as cores que você mais gostar.

Demonstração de Efeitos sobrepostos.

Autoria: Alexandre Fester



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Saiba Mais

Você sabia que:


Antigamente os artistas preparavam suas próprias tintas, misturando óleo com pó colorido, e, depois de prontas, eram guardadas em potes?
A invenção da tinta a óleo em tubos facilitou muito a vida dos artistas. Eles se sentiam mais livres para pintar fora do seu estúdio.
Muitos artistas pintam lindas telas supercoloridas utilizando somente as cores primárias e suas misturas?

Se misturarmos a cor vermelha com a cor verde obteremos a cor marrom? Ao acrescentarmos a cor amarela nesta mistura, daremos mais luz a essa cor: Assim você poderá obter diferentes tons de marrons.
Os tons de marrons na arte são chamados de cores terrosas, como a cor terra avermelhada, que é mais conhecida como terra de siena.
O nome dessa cor originou-se em uma pequena cidade da Itália chamada Siena, onde antigamente se fabricava argila de cor avermelhada.

Policromia é o uso de várias cores.
Um grande artista que utilizou da policromia em suas famosas obras foi Michelangelo a decoração do altar da Capela Sistina com a cena do Juízo Final. Para o trabalho Michelangelo dispensou a ajuda de outros pintores.
A obra lhe consumiu cinco anos de sua vida.

O Baile – foi o primeiro quadro que Portinari vendeu.
Os Retirantes – Sensível, o pintor brasileiro Portinari denunciou através do desenho e do pincel a degradação e o sofrimento humano. A atmosfera dramática é reforçada pela cor e pela distorção figurativa da composição.




Saiba mais sobre Degas, artista melancólico e de língua ferina

"Existe o amor e existe o trabalho, mas se tem apenas um coração". Esta frase, proferida pelo próprio Degas, reflete a escolha de vida desse excepcional artista, que viveu para a arte trabalhando incessantemente , mas que nunca teve um relacionamento amoroso "de verdade".Hilaire-Germain-Edgar De Gas provinha de família abastada e nasceu em 19 de julho de 1834, em Paris. Descendia, por parte de pai, de ricos banqueiros napolitanos, e sua mãe era uma americana de Nova Orleans. Filho de apreciadores de música e artes plásticas, foi privilegiado por desfrutar do incentivo do pai, que permitiu que o jovem artista transformasse um dos quartos do apartamento em ateliê.Foi também com o apoio do pai que o jovem Edgar abandonou a faculdade de Direito para se dedicar exclusivamente à arte: discípulo do pintor Félix-Joseph Barrias e depois de Louis Lamothe (que havia sido discípulo de Ingres), Degas logo realizaria viagens à Itália, passando por Roma, Assis, Orvieto e Nápoles. É dessa época seu notável retrato "A Família Bellelli", onde podemos notar uma "tensão" na expressão de seus tios, que viviam em Florença. Durante suas viagens à Itália (três em quatro anos), se empenha no estudo de artistas renascentistas, cuja maneira de desenhar seria de fundamental influência para o pintor.Na sua volta a Paris, em 1862, conhece Édouard Manet, que viria a ser seu grande amigo e lhe apresentaria ao círculo de artistas que algum tempo mais tarde formaria o grupo dos "impressionistas". Homem de personalidade arredia e fechada, Degas tinha forte tendência para a melancolia, além de uma língua ferina. Chegou a ser apelidado de "Urso", dado o "perigo" que corriam aqueles que dele se aproximavam.Sua proposital reclusão, porém, foi fundamental para que desenvolvesse seu apurado método artístico: incansáveis croquis e esboços eram feitos antes de cada tela. Ainda que muitas vezes apresentasse trabalhos de aparente simplicidade e casualidade, era através de muito estudo que conseguia atingir seu objetivo: obras quase "fotográficas", com cenas que parecem captar um momento único e inesperado, impressões efêmeras (daí sua inclusão entre os impressionistas) de uma espontaneidade calculada. "O que faço é resultado da reflexão e do estudo dos grandes mestres, não sei nada a respeito da inspiração", afirmava.Ao contrário dos impressionistas mais "puros", gostava de trabalhar dentro de seu estúdio, fazendo uso de iluminação artificial. Era desse modo que conseguia apurar os traços do desenho. Seu objetivo era conciliar técnicas tradicionais com temas de sua época: personagens comuns como bailarinas, cavalos, mulheres trabalhando ou em momentos de intimidade eram seus preferidos.Nos últimos anos de vida Degas foi progressivamente perdendo a visão, o que fez dele uma pessoa ainda mais reclusa e de difícil convivência. Isolado e com poucos amigos, viria a morrer em 27 de setembro de 1917, na Paris onde sempre viveu.
Saiba mais sobre Kandinsky, mestre da arte abstrata.

Wassily Kandinsky poderia ter sido apenas um obscuro professor de direito na velha Rússia czarista, se não houvesse decidido, certa manhã, conferir uma exposição de pintores impressionistas franceses em Moscou. A visão de um monte de feno, pintado por Monet, provocou nele um entusiasmo incomum.Numa época em que os críticos mais tradicionais torciam o nariz e consideravam os quadros impressionistas meros borrões de tinta sobre a tela, Kandinsky ficou deslumbrado. Segundo ele próprio contaria mais tarde, foi ali que percebeu, pela primeira vez, que a obra de arte não precisava se resumir a imitar a natureza. Estava plantada a semente da arte abstrata, forma de expressão que teria em Kandinsky um pioneiro e um de seus mais ardorosos teóricos.Nascido em Moscou, no ano de 1866, Kandinsky não abraçou o abstracionismo da noite para o dia. Foi necessário todo um processo de evolução pictórica, até alcançar gradativamente a completa abolição da figura em sua obra.Ainda sob o efeito da exposição impressionista, decidiu recusar o cargo de assistente na faculdade de direito em uma universidade russa e, em 1896, aos 30 anos, mudou-se para Munique, na Alemanha, com o firme propósito de dedicar-se ao estudo da arte. Antes de partir, casou com uma prima, Anya Ticheyeva, que levou junto com ele.Mas as aulas ministradas pelos professores na Alemanha, ainda presos ao realismo e ao academicismo, não o satisfizeram. Aproximou-se então de artistas mais jovens, como Paul Klee, e passou a desenvolver sua própria teoria estética, pregando a libertação da arte da reprodução subserviente da natureza.Seus primeiros quadros europeus, é verdade, ainda mostravam nítidas influências impressionistas. Exibiam figuras humanas, objetos naturais e evocavam elementos da arte popular russa. Aos poucos, porém, os contornos se fizeram mais imprecisos, os rostos perderam definição e, cada vez mais, as formas tornaram-se apenas vagas referências de algo existente no mundo real. "Enquanto a arte não dispensar o objeto, ela será meramente descritiva", sentenciou Kandinsky.Casado pela segunda vez, com uma artista alemã, Gabriele Muenter, Kandinsky decidiu voltar à Rússia em 1914. Três anos depois, em 1917, trocou Gabriele por uma jovem russa, Nina von Andreyewsky, com quem ficará até o fim da vida. Naquele mesmo ano, eclodiu a revolução socialista, liderada por Lênin. Respeitado pelos intelectuais revolucionários, o artista foi convidado a fazer parte do Comissariado para a Educação e a dar aulas em academias estatais, mantidas pelo novo regime.Mas a pintura de Wassily Kandinsky era abertamente incompatível com o "realismo socialista", estilo imposto aos artistas russos após a Revolução. Classificado pelos ideólogos soviéticos como um representante da "arte burguesa e decadente", Kandinsky viu-se obrigado a deixar novamente o seu país natal, retornando em 1921 à Alemanha, onde assumiu o cargo de professor da Bauhaus, famosa e inovadora escola de arquitetura e artes aplicadas.Em 1933, com a chegada de Hitler ao poder, a alemã Bauhaus foi fechada. Kandinsky, que já fora criticado e defenestrado pelos soviéticos, passou a ser rotulado pelos nazistas como um "cancro da bolchevização da arte". Não lhe restava outra alternativa a não ser providenciar uma nova e imediata transferência, agora para Paris.Sete anos mais tarde, quando os nazistas invadiram a França, Wassily Kandinsky estava velho demais para empreender mais outra mudança. Septuagenário, cuidou de diminuir o ritmo de sua produção e passou a viver de forma discreta e reservada.Kandinsky morreu em 1944, aos 78 anos. Passado o obscurantismo nazista, seu nome foi aclamado, na Alemanha e em toda a Europa, como o mestre que inaugurou o abstracionismo, uma das maiores revoluções de todos os tempos na história da arte.

Saiba mais sobre Van Gogh, artista maldito e gênio desajustado.

Ele passou para a história como um dos exemplos mais notórios do artista maldito, do gênio desajustado, do homem incompreendido por seu tempo, mas que foi aclamado pela posteridade. Ao longo da vida, sofreu uma série interminável de infortúnios: desilusões amorosas, crises nervosas, misérias financeiras. Foi tratado como louco, ficou várias vezes exposto à fome, à solidão e ao frio. Ridicularizado pela maioria de seus contemporâneos, hoje é considerado um dos maiores mestres da pintura universal.
Vincent Willem van Gogh nasceu em 30 de março de 1853, em uma pequena aldeia de Groot-Zundert, na Holanda. O irmão mais velho, que também fora batizado como Vincent, nascera um ano antes, 1852, igualmente em 30 de março, mas morrera com apenas seis meses de idade. Assim, a criança recém-nascida vinha ao mundo com a responsabilidade de ocupar o lugar que o destino roubara ao primogênito.
Por isso, van Gogh foi obrigado a abandonar cedo a escola, para ajudar no sustento da família. Filho de um pastor protestante, conseguiu aos 15 anos o emprego de empacotador e despachante de livros na cidade de Haia, numa filial da prestigiada galeria Goupil, de Paris. Ali, manteve seus primeiros contatos com a arte e com artistas.
Foi transferido para a filial de Bruxelas e, em seguida, para a de Londres. Mas, após ser rejeitado por uma jovem inglesa pela qual se apaixonara, caiu em depressão, buscou refúgio espiritual na religião e acabou demitido. A partir de então, passou a ter uma existência mística e errante. Alternou empregos subalternos, viveu como vagabundo e foi pregar o Evangelho para camponeses e mineradores no interior da Bélgica.
Em 1880, enfim, trocou a fé pela arte. Mas a sua inquietação existencial continuou, ainda mais intensa. Apaixonou-se novamente, desta vez por uma prima, que também recusou-lhe o seu amor. Em 1882, conheceu a prostituta Christine Sien, grávida e alcoólatra, com quem passou a viver durante alguns meses, até que a convivência entre os dois se tornou insuportável. Nesse período, os quadros de van Gogh ainda possuíam cores e tons predominantemente escuros.
Após a morte do pai, em 1885, o artista nunca mais retornaria a Holanda. Fixou-se inicialmente na Antuérpia e, depois, decidiu ir a Paris, onde passou dois anos e descobriu a pintura luminosa dos impressionistas. "O ar francês limpa o cérebro e faz bem", escreveu à época, antes de decepcionar-se com a rivalidade entre os artistas locais e a vida agitada da cidade grande.
Foi na pequena e ensolarada aldeia francesa de Arles que a pintura de Vincent van Gogh encontrou o cenário ideal para dar o grande salto artístico, a partir de 1888, apenas dois anos antes de sua morte. As cores - sobretudo o amarelo - explodiram com intensidade nas telas, mas o deslumbramento e a obsessão pelo trabalho minaram-lhe a saúde física e mental.
Em Arles, pintou cerca de 200 quadros e fez 100 desenhos. Ficou esgotado e foi internado em um asilo, após uma série de colapsos nervosos. Em um deles, investiu contra o colega Paul Gauguin, armado com uma navalha. Terminou por decepar a própria orelha, que presenteou a uma prostituta.
Em meados de 1890, aos 37 anos, viajou para a cidade francesa de Auvers-sur-Oise, para tentar descansar e recuperar a saúde. O médico recomendou-lhe a pintura como terapia. No dia 27 de julho, saiu em direção a um trigal, igual a tantos outros que já pintara. Mas não levava telas e pincéis, e sim uma pistola. Voltou a arma contra o próprio peito e apertou o gatilho. Não resistiu ao ferimento. Morreu por volta de uma e meia da manhã do dia 29.
No início daquele ano, recebera uma boa notícia: finalmente um trabalho seu, o quadro "A videira vermelha", conseguira encontrar comprador.

BRONZE E PEDRA PARA CAPTAR A ALMA (A MOSTRA DE CAMILLE CLAUDEL EM PARIS)
Camille Claudel foi a artista que amou demais e sofreu todas as conseqüencias desse amor desvairado. Transformando-se em sombra incômoda na vida de seu ex-mestre e ex-amante Auguste Rodin, passou a vida em um hospício e, após a morte, teve seu nome cuidadosamente afastado do roteiro das artes.
Agora, numa dessas raras ocasiões, o próprio Museu Rodin de París, organiza uma mostra com obras e documentos relatando momentos significativos da vida da escultora. A grande exposição de Camille Claudel em Paris reafirma a força e a técnica superior da artista que foi tratada como louca.
Nos anos 50, uma grande exposição havia resgatado Camille Claudel (1864-1943) das sombras a que fora relegada. A outra mostra, que se realiza agora no Museu Rodin, em Paris, em meio a frio e chuva, inesperados no verão parisiense, tem originado extensas filas em frente do Museu. Não apenas turistas, mas os próprios franceses estão correndo para prestigiar Camille Claudel - Une Femme, Une Artiste, a maior exposição já realizada sobre a escultora.
Bronze e pedra para captar a alma
A grande exposição de Camille Claudel em Paris reafirma a força e a técnica superior da artista que foi tratada como louca
Camille Claudel, a mulher, a artista. A mostra no Museu Rodin divide-se em partes - Retratos de Família, O Ateliê de Rodin, La Valse e Clotho, Sakantala, L''Âge Mûr (A Idade Madura) e As Pequenas Coisas Novas. Em cada uma delas, há pelo menos uma obra-prima, e não apenas A Onda, La Vague, peça de pequeno tamanho - ao contrário de outras - que exibe três banhistas, esculpidas em bronze, prestes a serem engolidas por uma onda gigantesca que a artista criou em mármore e a unidade da peça vem justamente da disposição das figuras femininas e do movimento da onda que, em diferentes suportes, expressam o embate do humano com as forças da natureza. A Onda é quase sempre considerada a obra-prima de Camille Claudel, mas você fica em dúvida, face à riqueza descortinada pela exposição. Ela viveu com intensidade. E foi, com certeza, uma artista adiante de sua época. Num momento em que, às mulheres, era vetado o ingresso na Academia de Belas Artes, Camille começou produzindo retratos de família, que desenhava e modelava sozinha, até entrar, como estudante, no ateliê de Auguste Rodin, que já era o maior escultor da França. Ele foi o modelo de diversos desenhos e esculturas de Camille. Foi seu amante. Ela se tornou cada vez mais possessiva. A atração fatal (o desejo incontido de Camille, a repulsa de Rodin, a fratura psicológica da mulher e seu internamento num instituto psiquiátrico pelo próprio irmão e pela mãe, cansados de seus escândalos) fornecem a trama do longa realizado por Bruno Nuytten, mas o tema do filme é a genialidade (incompreendida) da artista.Confira galeria de fotos da mostra As fotos que acompanham a exposição dão conta dessa trajetória singular. Vê-se a jovem Camilla, que antecipa um pouco Isabelle Adjani; a artista mergulhada no trabalho, em seu ateliê; e a velhinha que teve apenas uma amiga, devotada e fiel, para assisti-la no longo período em que esteve internada. Camille melhor do que ninguém, numa tradição que remonta a Miguel Ângelo - tão fascinado por seu Moisés que, diante da escultura pronta, teria nela batido com o cinzel, ordenando que sua criação falasse -, conseguiu o prodígio de petrificar aquilo que seus admiradores hoje proclamam como ''os movimentos da alma''. Uma de suas peças mais admiráveis é Sakuntala, a primeira realmente narrativa e simbólica, na qual ela encara (e resolve) os problemas da composição, indo buscar inspiração no mito indiano da mulher que se perde de seu príncipe e eles só se reencontram no Nirvana. Sakuntala virou mito greco-romano e, depois, tornou-se paradigma da noção psicológica do abandono, no sentido amoroso do termo. Camille fez diferentes versões do tema. O Salmo reutiliza o rosto de Sakuntala, Vertumne et Promone introduz pequenas variações no conjunto e O Abandono vira outra de suas obras maiores, cinzeladas em bronze ou em mármore.Também existem diferentes versões de La Valse, cujo movimento oblíquo é representativo do tipo de composição que ela gostava de criar. A peça foi elaborada em 1890 e apresentada no Salão de 1893. As diferentes versões reafirmam uma tendência da escultora - embora as diferenças sejam mínimas, a mudança de material, ou a ênfase num movimento, modificam a percepção das obras pelo observador. À vertigem do movimento segue-se a representação da dor e da morte na Idade Madura, que atinge o patetismo e, em algumas peças, metaforiza a relação com Rodin, que vira, ele próprio, a morte a arrebatar a donzela. O sommet, o ápice da exibição, pega carona na expressão de Kierkegaard, que em sua correspondência fala das ''pequenas coisas insignificantes, acidentais'' que dão sentido à vida. Numa carta ao irmão, Paul, Camille também anuncia que quer experimentar ''les petites choses nouvelles'', as pequenas coisas novas. É a fase de La Vague ou Les Bagnistes, e de Profonde Pensée ou Rêve au Coeur du Feu, que vão além da representação para expressar atitudes metafísicas diante da vida.É interessante comparar La Profonde Pensée com o Pensador, de Rodin, presente na coleção permanente do mesmo museu. O homem que viaja interiormente, com a cabeça apoiada pela mão em sua perna, vira esta mulher de joelhos, com as mãos em adoração. É a própria Camille, com certeza, imersa em pensamentos profundos, na dor que a consumia. O catálogo da exposição sustenta a tese de que ela não pôde realizar monumentos públicos nem obter, antes de 1906, quando já era tarde demais, a encomenda de um mármore ou de um bronze que permitiria a sua entrada no círculo dos artistas reconhecidos. Mas Camille teve os seus mecenas - os Rothschild e a Condessa de Maigret, para quem ela executou a versão em mármore de Sakuntala. A derradeira obra-prima, Niobide Blessée, é mais uma variação da figura feminina de Sakuntala, que tanto obcecava a escultora. Uma das pérolas da exposição não é nenhuma escultura, mas uma folha escrita pela própria Camille, quando jovem, na qual ela revela suas aspirações e preferências. Qual é a maior virtude do homem? Aprender com a mulher. Qual é a maior virtude da mulher? Ensinar o homem. Personagem masculino preferido? Ricardo III. Personagem feminina? Lady Macbeth. Se não fosse você, o que gostaria de ser? Um cavalo de fiacre. A indomável Camille Claudel queria ser domesticada.Tão grande personagem encontrou em Isabelle Adjani a intérprete definitiva no cinema. Lançada por François Truffaut na pele de outra heroína obsessiva - Adele H, a filha de Victor Hugo -, Isabelle rapidamente se converteu em mito. Em 1987, com a carreira no auge, ela revelou que se chamava Yasmine, era filha de pai argelino e mãe alemã. A combinação incômoda para a maioria silenciosa francesa desencadeou uma reação imediata. Surgiram rumores de que Isabelle estaria morrendo de aids. Ela precisou ir à TV para provar que não. Como redatora-chefe de uma edição especial de Figaro Magazine, Isabelle, em seguida, entrevistou o então presidente Jacques Chirac, o que a tornou non grata para a esquerda bem pensante da França. Além de aidética, seria ''chiraquista''. Odiada à esquerda e à direita, Isabelle ameaçava ir para o limbo. Salvou-a Camille Claudel. Há quase 20 anos, não foi só com a personagem histórica que a França se reconciliou, mas com uma de suas maiores atrizes.

Michelangelo utilizou da técnica do afresco para pintar o teto da Capela Sistina, que é considerada uma das maravilhas da História da Arte.
Afresco é a técnica em que o artista pinta uma parede com o gesso ainda molhado, quando a parede seca a pintura se torna parte dessa parede, assim não descasca, podendo durar muito mais tempo.

Claude Monet gostava de estar o mais próximo possível das coisas que pintava, não importava em quais condições. Algumas vezes era necessário amarrar o cavalete para que as ondas não levassem o quadro de seu estúdio flutuante.

Na época em que pintou o auto retrato abaixo. Van Gogh.
Na época ele estava internado no asilo de Saint-Rémy, para onde foi por vontade própria em maio de 1889.
Suas pinturas, nessa fase, mostram uma preocupação com o movimento, expresso em curvas contínuas e ondulantes.
Nesse quadro o fundo é coberto por aspirais em tons de azul e verde com a roupa do artista fundindo-se nele; Seu rosto destaca-se pela barba ruiva, pelos traços tensos e pelo olhar fixo.
Ao enviar o quadro para o irmão Theo, Van Gogh escreveu: “Espero que repares que a expressão do meu rosto se tornou mais calma, embora o olhar esteja menos firme que antes, segundo me parece”.



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Curiosidades

Curiosidades:

A Arte Rupestre são pinturas feitas pelo homem primitivo nas paredes das cavernas. O homem pré-histórico seguia a manada de animais, pois precisava deles para sua alimentação e vestimentas, daí a importância que dava a eles, nos desenhos.

Você sabe o que é Adobes?
Na época do homem primitivo, havia regiões em que a madeira e as pedras eram escassas. Esse foi o motivo que levou o homem a aproveitar o barro dos rios. Eles colocavam o barro em moldes junto com palha para ficar mais consistente, e deixavam ao ar livre para secar.
Foi assim que surgiram os Adobes, que são tijolos crus secos ao sol.
Quando o homem primitivo aprendeu a cozinhar o barro, ele descobriu que as peças ficavam muito mais resistentes. A partir daí surgiram os ladrilhos.

A Cor é uma sensação provocada pela ação da luz sobre o órgão da visão. Pode ser percebida de duas formas: Cor-Luz e Cor-Pigmento.
Cor – Luz é aquela que pode ser observada através dos raios luminosos.
Exemplo: Arco – íris.
Cor – pigmento é a cor percebida através das substâncias materiais corantes na presença de luz.
Pode ser opaca, cuja utilização se faz na pintura de modo geral, ou transparente, utilizada principalmente nas artes gráficas.


Vicent Van Gogh
O famoso artista Vicent Van Gogh não conheceu a fama nem a fortuna. Em toda a sua vida, o mestre da pintura vendeu apenas um quadro: Vinhas Vermelhas.
Van Gogh deixou cerca de 800 telas e algumas centenas de desenhos.
Os Girassóis foi a primeira pintura de uma série realizada por Van Gogh, e foi pintada cinco meses antes de Van Gogh cortar um pedaço da própria orelha.


Antes da invenção da imprensa, os livros e documentos eram manuscritos, isto é, copiados à mão nos conventos, por monges copistas.
Monogramas é o entrelaçamento das letras iniciais do nome de uma pessoa.
Os antigos romanos católicos utilizavam os monogramas nas catacumbas.
Na Idade Média, os senhores feudais utilizavam os monogramas em seus brasões.
Na Idade Moderna, durante o período renascentista, o monograma foi usado nas fachadas e interiores de prédios.

O artista George Seurat era um pintor lento em seu trabalho, mas suas obras revelavam aspectos quase científicos.
Suas telas a óleo, a tinta ou a lápis são todas precisas harmônicas.
A cientificidade que caracterizou as suas criações é uma das marcas desse artista. Seus quadros são cheios de mistério e poesia.


Cézanne, o autor de quadros "proibidos" para grávidas, abre a coleção 'Grandes Mestres.
Na escola, ele tirava notas altas em quase todas as disciplinas, menos em desenho. Mais tarde, por duas vezes, tentou ingressar na Escola de Belas Artes, mas foi reprovado. Seus quadros foram continuamente rejeitados pelo Salão Oficial de Paris. Os críticos da época zombavam de sua obra, recomendando que as mães grávidas não olhassem para ela, sob pena de terem filhos doentes. Mesmo assim, persistiu. "Eu sou um marco", dizia um convicto Paul Cézanne, um dos pais da arte moderna.

Ao contrário de alguns de seus contemporâneos como Vincent van Gogh e Paul Gauguin, Cézanne sempre teve uma vida confortável e rotineira. Não experimentou a fome e a loucura como van Gogh. Sua vida metódica e reservada esteve bem longe do espírito aventureiro que marcou a trajetória de Gauguin, que renunciou à civilização para viver em uma ilha distante do Pacífico. Mas, apesar disso, Paul Cézanne também foi uma espécie de "maldito" em seu tempo.

Paul Cézanne nasceu em Aix-en-Provence, França, em 1839, filho de um próspero fabricante de chapéus de feltro que se tornou banqueiro em 1847. Estudou em boas escolas e foi colega do futuro escritor Émile Zola, de quem se tornaria amigo íntimo. Por imposição paterna, iniciou o curso de Direito em Aix, mas seu desejo era mesmo estudar pintura na capital francesa.
Com apoio da mãe, dobrou a resistência do pai e passou a freqüentar a Academia Suíça, uma escola de arte de Paris que fazia oposição à tradicional Escola de Belas Artes. Foi quando conheceu, entre outros, Pissarro, Monet, Degas e Renoir, que viriam a fundar o movimento impressionista. Junto com eles, expôs no chamado "Salão dos Recusados", que reunia as obras dos artistas rechaçados pelo Salão Oficial.
Também participou da primeira exposição impressionista, em 1874. Mas mesmo os impressionistas não aceitariam de forma pacífica a obra inovadora de Cézanne. Alvo de chacota por parte da crítica mais conservadora, logo romperia também com os companheiros e seguiria seu próprio caminho. Tinha como objetivo converter, nos quadros que pintava, os objetos da natureza a três formas básicas: o cilindro, a esfera e o cone.
Este rigor geométrico, mais tarde, influenciaria novos artistas e seria responsável, em grande medida, pelo surgimento do cubismo. Mas, até aquele momento, Cézanne havia encontrado apenas a incompreensão da crítica e do público de sua época. O próprio amigo Émile Zola o retratou como um artista fracassado e medíocre, no romance "A Obra", de 1886, cujo protagonista, Claude Lantier, é visivelmente inspirado nele.
Naquele mesmo ano de 1886, o pai de Paul Cézanne morreu e lhe deixou uma grande fortuna. O artista fixou-se então em Aix-en-Provence e casou-se oficialmente com Hortense Fiquet, uma mulher com a qual mantinha um relacionamento de muitos anos e com quem inclusive tinha um filho, Paul. A oposição paterna impedira Cézanne de assumir o romance até aquela data.
Por volta de 1890, a obra de Cézanne finalmente começou a ser compreendida e valorizada. Seus quadros passaram a ser disputados pelas galerias e a fazer parte de grandes exposições internacionais. Vincent van Gogh e Paul Gauguin, junto dos quais Cézanne formará a santíssima trindade do pós-impressionismo, renderam-lhe devotadas homenagens.
Ao contrário desses dois colegas, Paul Cézanne viveu o suficiente para assistir à virada do século 19 para o século 20 --e fará isso já na condição de um dos nomes mais consagrados das artes em todo o mundo.
Em outubro de 1906, foi surpreendido por uma tempestade em Aix, enquanto pintava no campo. Afetado por uma congestão pulmonar, morreu uma semana depois.

Contexto histórico
Em busca do traço puro
O abstracionismo, inaugurado por Kandinsky por volta de 1910, tem como pressuposto básico a realização de uma arte independente do mundo externo e da realidade visível, ou seja, uma obra composta apenas por elementos puros, como as formas, as linhas e as cores. Também chamado de "arte abstrata", este movimento se desenvolveu em várias vertentes, até passar a ser o traço predominante de toda a produção artística realizada ao longo do século 20.Os abstracionistas radicalizaram uma tendência típica das principais vanguardas artísticas do final do século 19 e início do século 20. Desde a invenção da fotografia, o impressionismo havia buscado novas formas de representar o mundo, distanciando-se da mera reprodução "fiel" e "imutável" dos objetos. Os impressionistas procuravam captar as impressões visuais provocadas por estes mesmos objetos em determinado momento, impressões fugidias, que poderiam variar de acordo com a luz, por exemplo. Com a eliminação dos contornos, o impressionismo produziu pinturas em que a luminosidade – e não as pessoas ou as coisas – era o principal tema do quadro.Os pós-impressionistas e expressionistas, por sua vez, libertaram a cor e a linha de suas funções meramente representativas, exagerando propositalmente as formas, para expressar a prevalência da emoção do artista sobre o mundo real. Os cubistas, a seu modo, também romperam com a idéia da arte como imitação da natureza, ao abandonar as noções tradicionais de perspectiva e volume, retratando os objetos de vários pontos de vista simultâneos, decompostos em figuras geométricas.Mas, a todos esses e outros movimentos que procuravam um distanciamento e uma releitura do chamado "mundo objetivo", o abstracionismo contrapôs uma recusa radical a qualquer espécie de representação. Em outras palavras, não se tratava mais de ver os objetos do mundo com novos olhos, mas de criar um universo à parte, uma realidade autônoma, criada pelo próprio artista. Era isso o que Kandinsky queria dizer com uma de suas frases mais célebres: "Criar uma obra de arte é criar um mundo",



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Biografia dos Pintores em Geral

Brasil (BR), Portugal (PT) e Mundo (WR)

Abel Manta (1888-1982) PTAbelardo Zaluar (1924-1987) BRAbraão Luís Buvelot (1814-1888) BRAbraão Worms, Berta (1858-1937) BRAbramo, Lívio (1903-1992) BRAbreu, Maria Helena Pais de (1924) PTAbreu Pessegueiro (1949) PTAdolfo de Alvim Menge (1880-1962) BRAdolfo-William Bouguereau - 1825-1905 WRAdo Malagoli (1906-1994) BRAdriaen Brouwer (1605-1638) WRAdrian van Ostade (1610-1685) WRAeken Bosch, Hieronimus Van (1450-1516) WRAfonso, Sara (1899-1983) PTAgostinho José da Mota (1824-1878) BRAgostini, Ângelo (1843-1910) BRAita, Zina (1900-1968) BRAlberto da Veiga Guignard (1896-1962) BRAlberto Delpino (1864-1942) BRAlberto Eckhout (1610? - ? ) BRAlbuquerque e Melo, Emiliano Augusto Cavalcanti de (Di Cavalcanti) (1897-1976) BRAlbuquerque, Georgina de (1885-1962) BRAlbuquerque, Lucilio de (1887-1939) BRAldemir Martins (1922) BRAldo Cláudio Felipe Bonadei (1906-1974) BRAleijadinho (Antônio Francisco Lisboa) 1738-1814 - BRAlexandre Cicarelli (1887-1939) BRAlexandrino Borges, Pedro (1856-1942) BRAlexandrino Caldas Ribeiro, Rosalvo (1867-1915) BRAlfredo Andersen (1860-1935) BRAlfredo Ceschiatti (1918-1989) BRAlfredo Keil (1850-1907) PTAlfredo Volpi (1896-1988) BRAlincourt, Aurélio D'- (1919-1990) BRAlmada Negreiros, José Sobral de (1892-1970) PTAlmeida, Belmiro Barbosa de (1858-1935) BRAlmeida Júnior, José Ferraz de (1850-1899) BRAluísio Carvão (1920-2001) BRAlves Cardoso, Artur (1882-1930) PTAlvim Menge, Adolfo de (1880-1962) BRAmadeu Modigliani (1884-1920) WRAmadeu de Sousa Cardoso (1887-1918) PTAmaral, Francisco Pedro do ( ? - 1831) BRAmaral, Tarsila do (1886-1973) BRAmérico de Figueiredo e Mello, Pedro (1843-1905) BRAmílcar de Castro (1920-2002) BRAmoedo, Rodolfo (1857-1941) BRAna da Cunha Vasco (1881-1938) BRAna Maria Botelho (1936) PTAna Nivouliès de Pierrefort, Maria (1879-1968) BRAndersen, Alfredo (1860-1935) BRAndrea del Verrocchio (1435-1488) WRAndrea Pisano (1295-1349) WRÂngelo Agostini (1843-1910) BRÂngelo Lupi, Miguel (1826-1883) PTAngelo Visconti, Eliseu D' (1866-1944) BRAnita Catarina Malfatti (1889-1964) BRAntônio Araújo de Sousa Lobo (1840 - ) BRAntônio Bandeira (1922-1967) BRAntônio Canova (1757-1822) WRAntônio Carvalho da Silva Porto (1859-1893) PTAntônio Dacosta (1914-1990) PTAntônio Dias (1944) BRAntônio Facchinetti, Nicolau (1824-1900) BRAntônio Firmino Monteiro (1855-1888) BRAntônio Francisco Lisboa (Aleijadinho) 1738-1814 BRAntônio Joaquim Francisco Velasco (1780-1883) BRAntônio Moro 1517-1577 WRAntônio Neri, Francisco BRAntônio Parreiras 1860-1937 BRAntônio Pedro (1909-1966) PTAntônio Poteiro (1925) BRAntônio Rafael Pinto Bandeira (1863-1896) BRAntônio Rodrigues dos Reis, Carlos (1863-1940) PTAntônio Soares (1894-1978) PTAntônio Teixeira Carneiro Júnior (1872-1930) PTAntônio Taunay, Nicolau_(1755-1830) BRAnton Van Dick (1599-1641) WRAnunciação, Tomás da (1818-1879) PTAraújo de Sousa Lobo, Antônio (1840 - ? ) BRAraújo Porto-Alegre, Manuel de (1806-1879) BRArlindo C. de Carli (Castellane) - 1919-1985) BRArcângelo Ianelli (1922) BRArmando Vianna (1897-1992) BRArnaldo Ferrari (1906-1974) BRArpad Szenes (1897-1987) BRArquimedes Silva ( ? - 1935) BRArsênio Cintra da Silva (1833-1883) BRArtur Alves Cardoso (1882-1930) PTArtur da Silva Pomar, Julio (1928 - ) PTArtur Lucas ( ? - 1929) BRArtur Timóteo da Costa (1882-1922) BRAtiliano Felix Bernardelli (1866-1905) BRAuguste Petit (1844-1927) BRAugusto Biard, Francisco ( ? ) BRAugusto Bracet (1881-1960) BRAugusto Cavalcanti de A. Melo, Emiliano (Di Cavalcanti) - 1897-1976 BRAugusto Gomes (1910-1976) PTAugusto Luís de Freitas (1868-1962) BRAugusto Metrass, Francisco (1825-1861) PTAugusto Moreaux, Luís (1818-1877) BRAugusto Müller (1815 - ? ) BRAugusto Off (1838-1883) BRAugusto Renoir, Pierre (1841-1919) WRAugusto Rodin (1840-1917) WRAugusto Rodrigues Duarte (1848-1888) BRAurélia de Sousa (1865-1922) PTAurélio D'Alincourt - (1919-1990) BRAurélio de F. e Melo, Francisco (1854-1916) BRAyala -Josefa de Óbidos (ou Josefa de Ayala) - 1634?-1684 PT
Balloni, Armando (1901-1969) BRBandeira, Antônio (1922-1967) BRBarandier, Cláudio José ( ? - 1867) BRBarbosa de Almeida, Belmiro (1858-1935) BRBardi, Donato di Betto (Donatello) 1386-1466 WRBarsotti, Hércules (1914) BRBatista Borely, João ( ? ) BRBatista Castagneto, João (1851-1900) BRBatista da Costa, João (1865-1926) BRBatista Debret, João (1768-1848) BRBatista Pagani, João (1856-1890) BRBava, Ubi (1915-1988) BRBeatriz Pompeu de Camargo (1887-1980) BRBelmiro Barbosa de Almeida (1858-1935) BRBencivieni di Pepo (Cimabue) - 1250-1302 WRBenedito Calixto de Jesus (1853-1927) BRBenjamin Parlagreco (1856-1902) BRBenjamin Silva (1927) BRBenno Treidler (1857-1931) BRBenoîte Matisse, Henrique Emílio (1869-1954) WRBento José Rufino Capinan (1791-1984) BRBerárd, Marie-François Daniel (1846-1910) BRBernabó, Heitor Júlio Páride (Carybé) - 1911-1998 BRBernardelli, Atiliano Felix (1866-1905) BRBernardelli, Henrique (1857-1936) BRBernini, Gian Lorenzo (1598-1680) - WRBernhardt Wiegandt (1851-1918) BRBerta Abraão Worms (1858-1937 BRBetto Bardi (Donatello) Donato di (1386-1466) WRBianco, Enrico (1918) BRBiard, Francisco Augusto (?) BRBicho, Galdino Gutman (1888-1955) BRBoaventura Caron, Hipólito (1862-1892) BRBoese, Henrique (1897-1982) BRBonadei, Aldo Cláudio Felipe (1906-1974) BRBondone, Giotto di (1267-1337) WRBona, Teodoro De (1904-1990) BRBordalo Pinheiro, Columbano (1857-1929) PTBordalo Pinheiro, Rafael (1846-1905) BRBorely, João Batista ( ? ) BRBorges, Pedro Alexandrino (1856-1942) BRBorgomainerio, Luís (1836-1876) BRBosch, Hieronimus Van Aeken (1450-1516) WRBotelho, Ana Maria (1936) PTBotelho, Carlos (1899-1982) PTBotero, Fernando - WRBotticelli, Sandro (1445-1510)Bouguereau, Adolfo-William - 1825-1905 WRBouts, Dirck (Thierry Bouts) 1415-1475 WRBracet, Augusto (1881-1960) BRBrancusi, Constantin (1876-1957) WRBrecheret, Victor (1894-1955) BRBritto, Romero (1963) BRBrocos y Gomez, Modesto (1852-1936) BRBroederlam, Melchior (1328?-1410) WBromberg, Lucia (1952) BRBrouwer, Adriaen (1605-1638) WRBrueghel, Peter (O Velho) 1525-1569 WRBrueghel, Pieter (O Moço) 1564-1638) WRBrueghel, Jan (Veludo) 1568-1625 WRBrueghel, Jan (O Moço) 1601-1678) WRBrunelleschi, Filippo - 1377-1446 WRBruno Giorgi (1905-1993) WRBueno, Mário (1916) BRBuonarroti, Miguel Ângelo (Pintura) 1475-1564 WRBuonarroti, Michelangelo (Escultura) 1475-1564 WRBustamante Sá, Rubem Fortes (1907-1988) BRBute, Dumont La ( ? ) BRBuvelot, Abraão Luís (1814-1888) BR.

Caldas Ribeiro, Rosalvo Alexandrino (1867-1915) BRCalixto de Jesus, Benedito (1853-1927) BRCalvet, Carlos (1928) PTCâmara, Delfim da (1834-1922) BRCamargo, Beatriz Pompeu de (1887-1980) BRCamargo, Iberê (1914-1994) BRCamarinha, Guilherme (1913) PTCamille Claudel (1864-1943) WRCampin, Robert (Mestre de Flemalle) 1375?-1444 WRCândido da Costa Pinto (1911-1976) PTCandido Portinari (1903-1962) BRCanova, Antônio (1757-1822) WRCanysares, Miguel Navarro y ( ? - 1913) BRCapinan, Bento José Rufino (1791-1874) BRCardoso, Artur Alves (1882-1930) PTCardoso, Amadeo de Sousa (1887-1918) PTCargaleiro, Manuel (1927) PTCaribé (Heitor Júlio Páride Bernabó) 1911- 1998 BRCarli, Arlindo Castellani de - 1919-1985) BRCarlos Antônio Rodrigues dos Reis (1863-1940) PTCarlos Botelho (1899-1982) PTCarlos Calvet (1928) PTCarlos Chambelland (1884-1950) BRCarlos de Servi (1871-1927) BRCarlos Luís do Nascimento (1812-1876) BRCarlos Oswald (1882-1971) BRCarlos Prado (1908-1992)Carlos P. de Carvalho, Francisco (1856-Séc.20) BRCarlos Scliar (1920-2001) BRCarmona Ribeiro da Fonseca, - [Menez] (1926) PTCarneiro, Evandro (1946) BRCarneiro Júnior, Antônio Teixeira (1872-1930) PTCarnicelli Sobrinho, Mick (1893-1967) BRCaron, Hipólito Boaventura (1862-1892) BRCarvalho da Silva Porto, Antônio (1859-1893) PTCarvalho, Flávio de (1889-1973) BRCarvalho, José dos Reis BRCarvalho, Francisco Carlos P. de (1856 -Séc. 20) BRCarvalho, Rafael Mendes de BRCarvão, Aluísio (1920-2001) BRCarybé (Heitor Júlio Páride Bernabó) 1911- 1998 BR Caspar Davi Friedrich (Friedrich) -1774-1840 WRCastagneto, João Batista (1851-1900) BRCastellani de Carli, Arlindo - 1919-1985) BRCastro, Amílcar de (1920-2002) BRCastro, Lurdes de (1930) PTCastro, Willys de (1926-1988) BRCatarina Malfatti, Anita (1889-1964) BRCavalcanti de Albuquerque e Melo, Emiliano Augusto (1897-1976) - Di Cavalcanti BRCavalleiro, Henrique (1892-1975) BRCézanne, Paulo (1839-1906) WRCésar Dordio Gomes, Simão (1890-1976) PTCeschiatti, Alfredo (1918-1989) BRChagall, Marc (1887-1985) WRChambelland, Carlos (1884-1950) BRChambelland, Rodolfo (1879-1967) BRChevrel, Júlio Le ( ? - 1872) BRChirico, Giorgio De (1888-1978) WRChristus, Petrus (1415-1473) WRCicarelli, Alexandre (1811-1879) BRCícero Dias (1907-2003) BRCid, Diana (Diana Dampt) BRCimabue (Bencivieni di Pepo) - 1250-1302 WRCintra da Silva, Arsênio (1833-1993) BRClark, Lígia (1920-1988) BRClaudel, Camille (1864-1943) WRCláudio Felipe Bonadei, Aldo (1906-1974) BRCláudio José Barandier ( ? - 1867) BRClaudio Oscar Monet (1840-1926) WRCléve, Joss van (1485-1540) WRClóvis Graciano (1907-1988) BRColumbano Bordalo Pinheiro (1857-1929) BRConstantin Brancusi (1876-1957) WRCordeiro, Valdemar (1925-1973) BRCorreia de Lima, José (1814-1857) BRCorte-Real, Manuel Joaquim de Melo ( ? - 1848) BRCosta, Artur Timóteo da (1882-1922) BRCosta, João Batista da (1865-1926) BRCosta, João Timóteo da (1879-1932) BRCosta, João Zeferino da (1840-1915) BRCosta, Mário Navarro da (1883-1931) BRCosta, Maria Leontina Franco da (1917-1984) BRCosta (Milton Dacosta) - 1915 -1988 BRCosta Miranda Junior, J. I. da (1818-Séc. 20) BRCosta Pinto, Cândido da (1911-1976) PTCosta Vieira, Leôncio da (1852-1881) BRCourbet (Jean D. Gustave Courbet) - 1818-1877 WRCristophe, Luís (1863- ? ) BRCristóvão de Morais - 1551-1571 PTCristóvão Lópes - 1516-1594 PTCunha Vasco, Ana da (1881-1938) BRCunha Vasco, Maria da (1879-1965) BR

Dacosta, Antônio (1914-1990) PTDacosta, Milton (1915 -1988) BRDali (Salvador Felipe Jacinto Dali y Domenech (1904-1989) WRD'Alincourt - Aurélio (1919-1990) BRDall'Ara, Gustavo (1865-1923) BRDampt, Diana BRDaniel Berárd (Marie-François Daniel Berárd (1846-1910) BRDanilo Di Pretti (1911-1984) BRDarci Penteado (1926-1987) BRDaret, Jean (1613-1668) WRDavi Friedrich, Caspar (Friedrich) -1774-1840 WRDavid, Gerard (1460?-1523) WRDavi (Jacques-Louis Davi) - 1748-1825 WRDavid Teniers (O Moço) 1610-1690 WRDa Vinci, Leonardo - 1452-1519 WRDe Chirico, Giorgio (1888-1978) WRDe Haro, Martinho (1907-1985) BRDe Bona, Teodoro (1904-1990) BRDebret, João Batista (1768-1848) BRDécio Rodrigues Villares (1851-1931) BRDegas, Hilaire German Edgar (1834-1917) WRDelacroix (Eugênio Ferdinando Vítor Delacroix) - 1798-1863 WRDelfim da Câmara (1834-1922) BRDelft, Jan Van der M. van (Vermeer) - 1632-1675 WRDel Santo, Dionísio (1925-1999) BRdella Robbia, Luca (1400-1482) WRdel Verrocchio Andrea (1435-1488) WRDe Martino, Eduardo Frederico (1838-1912) BRDelpino, Alberto (1864-1942) BRDe Servi, Carlo (1871-1927) BRDesiré Gustave Courbet, João - 1818-1877 WRDiana Dampt BRDias, Antônio (1944) BRDias, Cícero (1907-2003) BRDi Cavalcanti (E. A. Cavalcanti de Albuquerque e Melo (1897-1976) BRDick, Anton Van (1599-1641) WRDiego R. da Silva y Velazquez (1599-1660) WRDionísio Del Santo (1925-1999) BRDionísio, Mário (1916-1995) PTDi Pretti, Danilo (1911-1984) BRDirck Bouts (Thierry Bouts) 1415-1475 WRDjanira da Mota e Silva (1914-1979) BRDomenech, Salvador Felipe Jacinto Dali y (Salvador Dali) - 1904-1989) WRDomenikos Theotokopoulos (El Greco) 1541-1614 WRDomingos Garcia y Vazquez (1859-1912) BRDomingos Sequeira - 1768-1837 PTDomingos Viegas de Toledo Piza (1887-1944) BRDomingos Vieira (1600-1678) PTDonatello (Donato di Betto Bardi) 1386-1466 WRDordio Gomes, Simão César (1890-1976) PTDourdil, Luís (1914-1980) PTDou, Guerrit (Gérard) (1613-1675) WRDriendl, Tomás (1846-1916) BRDuarte, Augusto Rodrigues (1848-1888) BRDuarte, Gonçalo (1955-1986) PTDumont La Bute BR
Eckhout, Alberto (1610? -1665?) WREdgar Degas, Hilaire German (1834-1917) WREduardo de MartinoEduardo de Sá (1866-1940) BREduardo Luís (1952-1988) PTEduardo Manet (1832-1883) WREduardo Neri (1938) PTEduardo Salusse, Pedro (1829-1914) BREduardo Viana - (1881-1967) PTEdvard Munch (1863-1944) WREl Greco (Domenikos Theotokopoulos) 1541-1614 WREliseu D'Angelo Visconti (1866-1944) BREloy, Mário (1900-1951) PTElpons, Jorge Fischer (1865-1939) BREmeric Marcier (1916-1990) BREmídio de Sousa (1868-1949) BREmiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo (Di Cavalcanti) - 1897-1976 BREmilio Benoîte Matisse, Henrique (1869-1954) WREmílio Rouéde (1850-1908) BREmílio Taunay, Felix (1795-1881) BREnder, Tomás (1793-1875) BREnrico Bianco (1918) BREnrico Vio (1874-1960) BREryk Van Eyck (1395-1441) WREscada, José (1954-1980) PTEstêvão Roberto da Silva (1845-1891) BREugène Henry Gauguin, Paul (1848-1903) WREugène Ferdinand Victor Delacroix - 1798-1863 WREugênio de Proença Sigaud (1899-1979) BREugênio Latour (1874-1942) BREvandro Carneiro (1946) BREick, Jan Van (1395?-1441) WR
Facchinetti, Nicolau Antônio (1824-1900) BRFânzeres, Levino (1884-1956) BRFaria, Leopoldino Joaquim Teixeira de (1836-1911) BRFátima Vaz (1946-1992) PTFelipe Bonadei, Aldo Cláudio (1906-1974) BRFelipe Jacinto Dali y D., Salvador (Salvador Dali) - 1904-1989 WRFelipe Lobo (1650-1673) PTFilippo Brunelleschi - 1377-1446 WRFelix Bernardelli, Atiliano (1866-1905) BRFelix Emílio Taunay (1795-1881) BRFelix Perret BRFerdinando Vitor Delacroix, Eugênio - 1798-1863 WRFerdinando Krumholtz (1810-1878) BRFernandes Machado, Joaquim (1875 - ? ) BRFernandes, Sebastião Vieira (1866-1893) BRFernando Botero, - WRFernando Lanhas (1923) PTFerrari, Arnaldo (1906-1974) BRFerraz de Almeida Júnior, José (1850-1899) BRFerreira, Jaime (1910) PTFerreira, João Leão P. Grandjean (1823-1887) BRFiaminghi, Hermelindo (1920) BRFigueiredo e Melo, Francisco A. de (1854-1916) BRFigueiredo e Mello, Pedro Américo de (1842-1905) BRFigueiroa Rego, Paula (1935) PTFilippo Brunelleschi (1377-1446)Firmino Monteiro, Antônio (1855-1888) BRFischer Elpons, Jorge (1865-1939) BRFlávio de Carvalho (1889-1973) BRFlávio-Shiró Tanaka (1928) BRFleiuss, Henrique (1824-1882) BRFlemalle, Mestre de (Robert Campin) 1375?-1444 WRFlexor, Sanson (1907-1971) BRFonseca, José Paulo Moreira da (1922-2004) BRFonseca, Maria Inês C. Ribeiro da [Menez] (1926) PTFonseca, Reinaldo (1925) BRFortes Bustamante Sá, Rubem (1907-1988) BRFragoso, Joaquim da Rocha (? - 1893) BRFrança Júnior, Joaquim José de (1839-1890) BRFrancisco Antônio Nery (1828-1866) BRFrancisco Augusto Biard (1799-1882) BRFrancisco Augusto Metrass (1825-1861) PTFrancisco Aurélio de F. e Melo (1854-1916) BRFrancisco Carlos P. de Carvalho (1856-Séc. 20) BRFrancisco Garcia Sant'Olalla (1870-1895) BRFrancisco Joaquim Gomes Ribeiro (1855-1900) BRFrancisco José de Goya y Lucientes (1746-1828) WRFrancisco Lisboa, Antônio (Aleijadinho) 1738-1814 BRFrancisco Manna (1879-1943) BRFrancisco Pedro do Amaral ( ? - 1831) BRFrancisco Rebolo Gonzales (1902-1980) BRFrancisco Velasco, Antônio Joaquim (1780-1883) BRFrancisco Vieira (O Portuense) - 1765-1805 PTFranco da Costa, Maria Leontina (1917-1984) BRFranco, Siron (1947) BRFrançois Daniel Berárd, Marie- (1846-1910) BRFrans Hals (1581?-1666) WRFrans Jansz Post (1612 - 1680) WRFrans Krajcberg (1921) BRFrans Snyders (1578-1657) WRFrate, Generoso (1857-1885) BRFrederico De Martino, Eduardo (1838-1912) BRFreire, Iracema Orosco BRFreitas, Augusto Luís de (1868-1962) BRFriedrich (Caspar Davi Friedrich) (1774-1840) WRFukushima, Tikashi (1920-2001) BRFúlvio Pennachi (1905-1992).BR
Gabriel Metsu (1629-1667) WRGaldino Gutman Bicho (1888-1955) BRGarcia Sant'Olalla, Francisco (1870-1895) BRGarcia y Vazquez, Domingos (1859-1912) BRGargaleiro: ver Cargaleiro, Manuel (1927) PTGastão Worms (1905-1967) BRGauguin, Paulo Eugênio Henrique (1848-1903) WRGeneroso Frate (1857-1885) BRGeorge Heaton (1844-1910) BRGeorge Morren - 1868-1941 WRGeorges Wambach (1901-1965) BRGeorgina de Albuquerque (1885-1962) BRGerard David (1460?-1523) WRGérard (Guerrit Dou) (1613-1675) WRGerman Edgar Degas, Hilaire (1834-1917) WRGhiberti, Lorenzo (1378-1455) WRGian Lorenzo, Bernini (1598-1680) - WRGiorgi, Bruno (1905-1993) WRGiorgio De Chirico (1888-1978) WRGiotto di Bondone (1267-1337) WRGlauco Rodrigues (1929-2004) BRGoeldi, Oswaldo (1895-1961) BRGoes, Hugo van der (1440?-1482) WRGogh, Vincent Willem van (1853-1890) WRGomes, Augusto (1910-1976) PTGomes Ribeiro, Francisco Joaquim BRGomes, Simão César Dordio (1890-1976) PTGomez, Modesto Brocos y (1852-1936) BRGomide, Antônio Gonçalves (1895-1967) BRGonçalo Duarte (1955-1986) PTGonçalves Gomide, Antônio (1895-1967) BRGonzales, Francisco Rebolo (1902-1980) BRGossaert, Jan (Mabuse) 1478?-1532? WRGottuzo, Leopoldo (1887-1983)BRGoya y Lucientes, Francisco José de (1746-1828) WRGraciano, Clóvis (1907-1988) BRGrandjean de Montingny - 1776-1850 BRGrandjean Ferreira, João Leão Pallière BRGreco, El (Domenikos Theotokopoulos) 1541-1614 WRGrimm, João Jorge BRGuerino Grosso (1907-1988) BRGuerrit (Gérard) Dou (1613-1675) WRGuersoni, Odetto (1924) BRGuido Viaro (1897-1971) BRGuignard, Alberto da Veiga (1896-1962) BRGuilherme Camarinha (1913) PTGuimarães, José de (1939) PTGustave Courbet, Jean Desiré (1818-1877) WRGustavo Dall'Ara (1865-1923) BRGustavo James (Séc.19-1885) BRGutman Bicho, Galdino (1888-1955) BR
Hals, Frans (1581?-1666) WRHans Memling (1435-1494) WRHarmenszoon (Rembrandt H.Van Rijn) 1606-1669 WRHaro, Martinho de (1907-1985) BRHavickszoon Steen, Jan (1629-1679) WRHeaton, George (1844-1910) BRHeitor dos Prazeres - 1898-1966 BRHeitor Júlio Páride Bernabó (Carybé) 1911-1998 BRHelena Pais de Abreu, Maria (1924) PTHelena Vieira da Silva, Maria (1908-1992) PTHélio Oiticica (1937-1980) BRHenrique Bernardelli (1857-1936) BRHenrique Boese (1897-1982) BRHenrique Cavalleiro (1892-1975) BRHenrique Emílio Benoîte Matisse (1869-1954) WRHenrique Fleiuss (1824-1882) BRHenrique Gauguin, Paulo Eugênio (1848-1903) WRHenrique José da Silva (1772-1834) BRHenrique Langerok (1830-1889) BRHenrique Leiria, Mário (1923-1980) PTHenrique M. R. de Toulouse-Lautrec (1864-1901) WRHenrique Nicolau Vinet (1817-1876) BRHenrique Pousão (1859-1884) PTHenrique Vio (1874-1960) BRHércules Barsotti (1914) BRHermelindo Fiaminghi (1920) BRHieronimus Van Aeken Bosch (1450-1516) WRHilaire German Edgar Degas (1834-1917) WRHilarião Teixeira da Silva, Francisco (1860 - ? ) BRHipólito Boaventura Caron (1862-1892) BRHobbema, Meindert (1638-1709) WRHogan, João (1914-1988) PTHomero Massena (1886-1974) BRHooch, Pieter de (1632-1681) WRHorácio Hora (1853-1890) BRHugo van der Goes (1440?-1482) WR
Ianelli, Arcângelo (1922) BRIanelli, Tomás (1932-2001) BRIberê Camargo (1914-1994) BRIolanda Mohalyi (1909-1978) BRIone Saldanha (1921-2001) BRInácio da C. M. Junior, Joaquim (1918-Séc.20) BRInês Carmona R. da Fonseca, Maria [Menez] (1926) PTInsley Pacheco, Joaquim ( ? - 1912) BRIracema Orosco Freire BRIsabel Pons, Maria (1912-2002) BRIsmael Neri - 1900-1934 BRIvan Serpa (1923-1973)BR
Jacinto Dali y D., Salvador Felipe (Salvador Dali) WRJacob Jordaens 1593-1678) WRJacob van Ruysdael (1628-1682) WRJacques-Louis David - 1748-1825 WRJaime Ferreira (1910) PTJames, Gustavo (Séc.19-1885) BRJan Brueghel (Veludo) 1568-1625) WRJan Brueghel (O Moço) 1601-1678) WRJan Gossaert (Mabuse) 1478?-1532? WRJan Havickszoon Steen (1629-1679) WRJanszoon, van Mierevelt Michiel (1567-1681) WRJan van der Meer van Delft (Vermeer) - 1632-1675 WRJan van Eick (1395?-1441) WRJan van Scorel (1495-1562) WRJansz Post, Frans (1612 - 1680) WRJean D. Gustave Courbet (Courbet) - 1818-1877 WRJean Daret (1613-1668) WRJan Havickszoon Steen (1629-1679) WRJean Pillement (ou Jean Pillman) - 1728-1808 PTJerônimo José Telles Júnior (1851-1914) BRJesus, Benedito Calixto de (1853-1927) BRJoachim Patinir (1480?-1524) WRJoan Miró (1893-1983) BRJoão Batista Borely (?) BRJoão Batista Castagneto (1851-1900) BRJoão Batista da Costa (1865-1926) BRJoão Batista Debret (1768-1848) BRJoão Batista Pagani (1856-1891) BRJoão Hogan (1914-1988) PTJoão Jorge Grimm (1846-1887) João Jorge Maltiera (1908-1986) PTJoão Leão Pallière Grandjean Ferreira, (1823-1887) BRJoão Macedo BRJoão Moritz Rugendas (1802-1858) BRJoão Marques da Silva Oliveira (1853-1927) PTJoão Maximiniano Mafra (1823-1908) João Timóteo da Costa (1879-1932) BRJoão Zeferino da Costa (1840-1915) BRJoaquim da Rocha Fragoso (? - 1893) BRJoaquim de Melo Corte Real, Manuel ( ? - 1848) BRJoaquim Fernandes Machado (1875 - ? ) BRJoaquim Francisco Velasco, Antônio (1780-1883) BRJoaquim Gomes Ribeiro, Francisco (1855-1900) BRJoaquim Inácio da C. Miranda Jr. (1818-Séc. 19) BRJoaquim Insley Pacheco ( ? - 1912) BRJoaquim José de França Júnior (1838-1890) BRJoaquim Teixeira de Faria, Leopoldino (1836-1911) BRJoaquim Tenreiro (1906-1992) BRJordaens, Jacob 1593-1678) WRJorge Fischer Elpons (1865-1939) BRJorge (Giorgio) De Chirico - 1888-1978 (WR)Jorge Grimm (1846-1887) BRJorge Maltiera, João (1908-1986) PTJorge Mori (1932) BRJosé Barandier, Cláudio ( ? - 1867) BRJosé Correia de Lima (1814-1857) BRJosé da Mota, Agostinho (1824-1878) BRJosé da Silva, Henrique (1772-1834) BRJosé de França Jr., Joaquim (1839-1890) BRJosé de Goya y Lucientes, F. (1746-1828) BRJosé de Guimarães (1939) PTJosé dos Reis Carvalho BRJosé Escada (1954-1980) PTJosé Ferraz de Almeida Júnior (1850-1899) BRJosé Júlio de Souza Pinto (1856-1939) PTJosé Luís Teixeira BRJosé Malhoa (1855-1933) PTJosé Maria de Medeiros (1849-1926) BRJosé Pancetti (1902-1958) BRJosé Paulo Moreira da Foseca (1922-2004) BRJosé Perissinotto (1881-1965) BR José Rodrigues (1828-1887) PTJosé Rodrigues Nunes (1880-1881) BRJosé Rufino Capinan, Bento (1791-1874) BRJosé Sobral de Almada Negreiros (1892-1970) PTJosé Telles Júnior, Jerônimo (1851-1914) BRJosé Wasth Rodrigues (1891-1957) BRJosefa de Óbidos (ou Josefa de Ayala) 1634?-1684 PTJoss van Cléve (1485-1540) WRJuarez Machado (1941) BRJulio Artur da Silva Pomar (1928) PTJúlio de Sousa Pinto, José (1856-1939) PTJúlio Le Chevrel ( ? - 1872) BRJúlio Mill BRJúlio Páride Bernabó, Heitor (Carybé) 1911-1998 BRJúlio Resende (1917) PT

Kaminagai,Tadashi (1899-1982) BRKazuo Wakabayashi (1931) BRKeil, Alfredo (1850-1907) BRKrajcberg, Frans (1921) BRKrumholtz, Ferdinando (1810-1878) BR

La Bute, Dumont BRLangerok, Henrique (1830-1889) BRLanhas, Fernando (1923)La Pasture (Rogier van der Weyden) 1399-1464 WRLasar Segal (1891-1957) BRLatour, Eugênio (1874-1942) BRLautrec, Henrique M. R. de Toulouse (1864-1901) WRLeal, Paulo Pedro (1894-1968) BRLe Chevrel, Júlio ( ? - 1872) BRLeão Pallière Grandjean Ferreira (1823-1887) BRLeiria, Mário Henrique (1923-1980) PTLeonardo da Vinci - 1452-1519 WRLeôncio da Costa Vieira (1852-1881) BRLeontina Franco da Costa, Maria (1917-1984) BRLeopoldino Joaquim Teixeira de Faria (1836-1911) BRLeopoldo Gottuzo (1887-1983) BRLevino Fânzeres (1884-1956) BRLeyden, Lucas van (1494-1533 WRLygia Clark (1920-1988) BRLígia Pape (1929-2004) BRLima, José Correia de (1814-1857) BRLima, Vitor Meirelles de (1832-1903) BRLisboa, Antônio Francisco (Aleijadinho) 1738-1814 BRLívio Abramo (1903-1992) BRLobo, Antônio Araújo de Sousa (1840 - ? ) BRLobo, Felipe (1650-1673) PTLoio Pérsio (1927) BRLopes, Cristóvão (1516-1594) PTLopes Rodrigues, Manuel (1860-1917) BRLorenzo, Bernini Gian (1598-1680) - WRLorenzo Ghiberti (1378-1455) WRLucas, Artur ( ? - 1929) BRLuca della Robbia (1400-1482)Lucas van Leyden (1494-1533 WRLucia Bromberg (1952) BRLucientes, Francisco José de Goya y (Goya) 1746-1828 WRLucilio de Albuquerque (1887-1939) BRLuís Augusto Moreaux (1818-1877) BRLuís Borgomainerio (1818-1877) BRLuís Buvelot, Abraão (1814-1888) BRLuís Cristophe (1863 - ? ) BRLuís Davi, Jacques - 1748-1825 WRLuís de Freitas, Augusto (1868-1877) BRLuís do Nascimento, Carlos (1812-1876) BRLuís Dourdil (1914-1980) PTLuís, Eduardo (1952-1988) PTLuís Teixeira, José BRLuís Saciloto (1924) BRLuís Stalloni BRLupi, Miguel Ângelo (1826-1883) PTLurdes de Castro (1930) PTLurdes Ribeiro, Maria de [Maluda] (1934) PT
Mabe, Manabu (1924-1997) BRMacedo, João BRMachado, Joaquim Fernandes (1875) BRMachado, Juarez (1941) BRMadruga Filho, Manuel BRMafra, João Maximiniano (1823-1908) BRMagalhães, Roberto (1940) BRMalagoli, Ado (1906-1994) BRMalfatti, Anita Catarina (1889-1964) BRMalhoa, José (1855-1933) PTMaltiera, João Jorge (1908-1986) PTMaluda [Maria de Lurdes Ribeiro] (1934) PTMaluf, Antônio (1926) BRManna, Francisco (1879-1943) BRManabu Mabe (1924-1997) BRManta, Abel (1888-1982) PTManuel Cargaleiro (1927) PTManuel de Araújo Porto-Alegre (1806-1879) BRManuel Joaquim de Melo Corte Real ( ? - 1848) BRManuel Lopes Rodrigues (1860-1917) BRManuel Madruga Filho BRManuel, Poluceno Pereira da Silva BRManuel Santiago (1897-1987) BRManuel Teixeira da Rocha (1863) BRMarcier, Emeric (1916-1990) BRMaria Ana Nivouliès de Pierrefort (1879-1968) BRMaria Botelho, Ana (1936) PTMaria da Cunha Vasco (1879-1965) BRMaria de Lurdes Ribeiro [Maluda] (1934) PTMaria de Medeiros, José (1849 - ? ) BRMaria Helena Pais de Abreu (1924) PTMaria Helena Vieira da Silva (1908-1992) PTMaria Inês Carmona R. da Fonseca - Menez (1926) PTMaria Isabel Pons (1912-2002) BRMaria Leontina Franco da Costa (1917-1984) BRMaria Martins (1900-1973) BRMaria Pardos BRMarie-François Daniel Berárd, (1846-1910) BRMário Bueno (1916) BRMário Dionísio (1916-1995) PTMário Eloy, (1900-1951) PTMário Henrique Leiria (1923-1980) PTMário Navarro da Costa (1883-1931) BRMário Zanini (1907-1971) BRMarques da Silva Oliveira, João (1853-1927) PTMartinho de Haro (1907-1985) BRMartino, Eduardo Frederico De (1838-1912) BRMartins, Aldemir (1922) BRMartins, Maria (1900-1973) BRMassena, Homero (1886-1974) BRMaximiniano Mafra, João (1823-1908) BRMedeiros, José Maria de (1849-1926) BRMeirelles de Lima, Vitor (1832-1903) BRMelo Corte-Real, Manuel Joaquim de ( ? - 1848)Melo, Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e (1897-1976) BRMelo, Francisco A. de Figueiredo e (1854-1916) BRMelo, Pedro Américo de Figueiredo e (1842-1905) BRMelo, Tomás de (Tom) - 1906 PTMendes de Carvalho, Rafael BRMendes, Roberto Roweley (1863 - ?) BRMeneses, Visconde de (1817-1878) PTMenez - Maria Inês Carmona R. da Fonseca (1926) PTMenge, Adolfo de Alvim (1880-1962) BRMestre de Santos (O Novo) Século 16 PTMestre de São Francisco de Évora - Século 16 PTMetrass, Francisco Augusto (1825-1861) PTMick Carnicelli Sobrinho BRMiguel Ângelo Lupi (1826-1883) PTMiguel Navarro y Canysares ( ? - 1913) BRMill, Júlio BRMilton Dacosta (1915 -1988) BRMiranda Jr, Joaquim I. da Costa (1818-Séc. 19) BRModesto Brocos y Gomez (1852-1936) BRMohalyi, Yolanda (1909-1978) BRMonteiro, Antônio Firmino (1855-1888) BRMonteiro, Vicente do Rego (1899-1970) BRMontingny, Grandjean de - 1776-1850 BRMorais, Cristóvão de (1551-1571) PTMoreaux, Luís Augusto (1818-1877) BRMoreira da Fonseca, José Paulo (1922-2004) BRMori, Jorge (1932) BRMota, Agostinho José da (1824-1878) BRMota e Silva, Djanira da (1914-1979) BRMugnaini, Túlio (1895-1975) BRMüller, Augusto (1815 - ? ) BR
Nascimento, Carlos Luís do (1812-1876) BRNassau (Os pintores do príncipe) - Século 17 BRNavarro y Canysares, Miguel ( ? - 1913) BRNavarro da Costa, Mário (1883-1931) BRNegreiros, José Sobral de Almada (1892-1970) PTNeri, Eduardo (1938) PTNeri, Francisco Antônio BRNeri, Ismael - 1900-1934 BRNicolau Antônio Taunay (1755-1830) BRNicolau Antônio Facchinetti (1824-1900) BRNicolau Vinet, Henrique (1817-1876) BRNivouliès de Pierrefort, Maria Ana (1879-1968) BRNunes, José Rodrigues (1800-1881) BRNuno de Siqueira (1924) PT
Óbidos, Josefa de (ou Josefa de Ayala) 1634?-1684 PTOdetto Guersoni (1924) BROff, Augusto (1838-1883) BROhtake, Tomie (1913) BROiticica, Hélio (1937-1980) BROliveira, João Marques da Silva (1853-1927) PTOlalla, Francisco Garcia Sant' (1870-1895 BROrlandoTeruz (1902-1984) BROrosco Freire, Iracema BROscar Pereira da Silva (1867-1939) BROsir, Paulo Rossi (1890-1959) BROswald, Carlos (1882-1971) BROswaldo Goeldi (1895-1961) BR
Pacheco, Joaquim Insley ( ? - 1912) BRPagani, João Batista (1856-1890) BRPais de Abreu, Maria Helena (1924) PTPallière Grandjean Ferreira, João Leão (1823-1887) BRPancetti José (1902-1958) BRPape, Lígia (1929-2004) BRPardos, Maria BRPáride Bernabó, Heitor Júlio (Carybé) - 1911-1998 BRParlagreco, Benjamin (1856-1902) BRParreiras, Antônio (1860-1937) BRPaula Figueiroa Rego (1935) PTPaulo Moreira da Fonseca, José (1922-2004) BR
Quadros, Antônio (1933-1994) BRQuirino da Silva (1902-1981) BR
Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905) BRRafael Mendes de Carvalho BRRafael Pinto Bandeira, Antônio - BRRaphael (Rafaello Santi), BRRebolo Gonzales, Francisco (1902-1980) BRRegina Veiga (1990-1968) BRRego Monteiro, Vicente do (1899-1970) BRRego, Paula Figueiroa (1935) PTReinaldo Fonseca (1925) BRReis, Carlos Antônio Rodrigues dos (1863-1940) PTReis Carvalho, José dos BRResende, Júlio (1917) PTRibeiro da Fonseca, Maria Inês C. [Menez] (1926) PTRibeiro, Francisco Joaquim Gomes (1855-1900) BRRibeiro, Maria de Lurdes [Maluda] (1934) PTRoberto da Silva, Estêvão (1845-1891) BRRoberto Magalhães (1940) BRRoberto Roweley Mendes (1863 - ? ) BRRocha Fragoso, Joaquim da (? - 1893) BRRocha, Manuel Teixeira da (1863 - ? ) BRRodolfo Amoedo (1857-1941) BRRodolfo Chambelland (1879-1967) BRRodolfo Weigel (1907-1987) BRRodrigues Duarte, Augusto (1848-1888) BRRodrigues dos Reis, Carlos Antônio (1863-1940) PTRodrigues, Glauco (1929-2004) BRRodrigues, José (1828-1887) PTRodrigues, José Wasth (1891-1957) BRRodrigues, Manuel Lopes (1860-1917) BRRodrigues Nunes, José (1800-1881) BRRodrigues de Sá, Simplício ( ? - 1839) BRRodrigues Villares, Décio (1851-1931) BRRomero Britto (1963) BRRosa, Tomás Santa (1909-1956) BRRosalbino Santoro (1858 - ? ) BRRosalvo Alexandrino Caldas Ribeiro (1867-1915) BRRossi Osir, Paulo (1890-1959) BRRouéde, Emílio (1850-1908) BRRoweley Mendes, Roberto (1863 - ? ) BRRubem Fortes Bustamante Sá (1907-1988) BRRubem Valentim (1922-1991) BRRudolf Weigel (1907-1987) BRRugendas, João Moritz (1802-1858) BRRufino Capinan, Bento José (1791-1874) BR

Sá, Eduardo de (1866-1940) BRSá, Rubem Fortes Bustamante (1907-1988) BRSaciloto, Luís (1924) BRSaldanha, Ione (1921-2001) BRSalusse, Pedro Eduardo (1829-1914) BRSanson Flexor (1907-1971) BRSanta Rosa, Tomás (1909-1956) BRSantiago, Manuel (1897-1987) BRSanto, Dionísio Del (1925-1999) BRSant'Olalla, Francisco Garcia (1870-1895) BRSantoro, Rosalbino (1858 - ? ) BRSara Afonso (1899-1983) PTSá, Simplício Rodrigues de ( ? 1839) BRScliar, Carlos (1920-2001) BRSebastião Vieira Fernandes (1866-1893) BRSegal, Lasar (1891-1957) BRSequeira, Domingos (1768-1837) PTSérgio Telles (1936) BRSerpa, Ivan (1923-1973) BRServi, Carlos de (1871-1927) BRSevero Portela Júnior (1898-1985) PTShiró Tanaka, Flávio-(1928) BRSigaud, Eugênio de Proença (1899-1979) BRSilva, Arsênio Cintra da (1833-1883) BRSilva, Arquimedes ( ? - 1935) BRSilva, Benjamin (1927) BRSilva, Djanira da Mota e (1914-1979) BRSilva, Estêvão Roberto da (1845-1891) BRSilva, Francisco Hilarião Teixeira da (1860 - ? ) BRSilva, Henrique José da (1772-1834) BRSilva, José Antônio da (1909-1996) BRSilva Manuel, Poluceno Pereira da BRSilva, Maria Helena Vieira da (1908-1992) PTSilva, Oscar Pereira da (1867-1939) BRSilva Pomar, Julio Artur da (1928) PTSilva, Quirino da (1902-1981) BRSilvio Pinto (1918-1997) BRSimão Cesar Dordio Gomes (1890-1976) PTSimplício Rodrigues de Sá ( ? - 1839) BRSiron Franco (1947) BRSiqueira (Domingos Sequeira) - 1768-1837 PTSiqueira, Nuno de (1924) PTSnyders, Frans (1578-1657) WRSoares, Antônio (1894-1978) PTSobral de Almada Negreiros, José (1892-1970) PTSousa, Aurélia de (1865-1922) PTSousa Cardoso, Amadeo de (1887-1918) PTSousa, Emídio de (1868-1949) BRSousa Lobo, Antônio Araújo de (1840 - )Sousa Pinto, José Júlio de (1856-1939) PTStalloni, Luís BRSteffen, Ulrich (1816 - ? ) BRSzenes, Arpad (1897-1987) BR
Tadashi Kaminagai (1899-1982) BRTakaoka, Yoshiya - (1909-1978) BRTanaka, Flávio-Shiró (1928) BRTarsila do Amaral (1886-1973) BRTaunay, Felix Emílio- (1795-1881) BR Taunay, Nicolau Antônio (1755-1830) BRTeixeira Carneiro Júnior, Antônio (1872-1930) PTTeixeira da Rocha, Manuel (1863 - ? ) BRTeixeira da Silva, Francisco Hilarião (1860 - ? ) BRTeixeira de Faria, Leopoldino Joaquim (1836-1911) BRTeixeira, José Luís BRTelles Júnior, Jerônimo José (1851-1914) BRTelles, Sérgio (1936) BRTenreiro, Joaquim (1906-1992) BRTeodoro De Bona (1904-1990) BRTeruz, Orlando (1902-1984) BRTiciano Veccellio (1480?-1576) WRTikashi Fukushima (1920-2001) BRTimóteo da Costa, Artur (1822-1922) BRTimóteo da Costa, João (1879-1932) BRToledo Piza, Domingos Viegas de (1887-1944) BR Tom (Dom Tomás de Melo) - 1906 PTTomás da Anunciação (1818-1879) PTTomás de Melo (Tom) - 1906 PTTomás Driendl (1846-1916) BRTomás Ender (1793-1875) BRTomás Ianelli (1932-2001) BRTomás Santa Rosa (1909-1956) BRTomie Ohtake (1913) BRToulouse-Lautrec (Henrique Maria Treidler, Benno (1857-1931) BRTúlio Mugnaini (1895-1975) BR
Ubi Bava (1915-1988) BR
Ulrich Steffen (1816 - ? ) BR
Valdemar Cordeiro (1925-1973) BRValentim, Rubem (1922-1991) BRVasco, Ana da Cunha (1881-1938) BRVasco, Maria da Cunha (1879-1965) BRVazquez, Domingos Garcia y (1859-1912) BRVaz, Fátima (1946-1992) PTVeiga Guignard, Alberto da (1896-1962) BRVeiga, Regina (1890-1968) BRVelasco, Antônio Joaquim Francisco (1780-1883) BRViana, Armando (1897-1992) BRViana, Eduardo (1881-1967) PTViaro, Guido (1897-1971) BRVicente do Rego Monteiro (1899-1970) BRViegas de Toledo Piza, Domingos (1887-1944) BR Vieira, Domingos (O Escuro) - 1600-1678 PTVieira Fernandes, Sebastião (1866-1893) BRVieira, Francisco (O Portuense) - 1765-1805 PTVieira, Leôncio da Costa (1852-1881) BRVieira da Silva, Maria Helena (1908-1992) PTVillares, Décio Rodrigues (1851-1931) BRVinet, Henrique Nicolau (1817-1876) BRVio, Enrico (1874-1960) BRVisconde de Meneses (1817-1878) PTVisconti, Eliseu D'Angelo (1866-1944) BRVitor Meirelles de Lima (1832-1903) BRVictor Brecheret (1894-1955) BRVolpi, Alfredo (1896-1988) BR
Wakabayashi, Kazuo (1931) BRWambach, Georges (1901-1965) BRWasth Rodrigues, José (1891-1957) BRWeigel, Rodolfo (1907-1987) BRWeingartner, Pedro (1858-1929) BRWiegandt, Beknhardt (1851-1918) BRWillys de Castro (1926-1988) BRWilly Zumblick (1913) BRWorms, Berta Abraão 1858-1937) BRWorms, Gastão (1905-1967) BR
Zaluar, Abelardo (1924-1987) BR
Zanini, Mário (1907-1971) BRZeferino da Costa, João (1840-1915) BRZina Aita (1900-1968) BR
Zumblick, Willy (1913) BR


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