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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Arte - Por que estudar?

Arte
Por que estudar?

Mas que importância ela tem para a sua vida?
Esta pergunta tem muitas respostas. Uma delas foi formulada pelo filósofo alemão Nietzsche. Há mais de 2,5 mil anos, os gregos produziram na arte, literatura, ciência e filosofia uma grandiosa coleção de obras-primas, que estabeleceu os padrões de nossa cultura.

Nietzsche dizia que o povo grego era marcado por uma grande sensibilidade ao sofrimento e, ao mesmo tempo, tinha um grande talento artístico. Por isso, Para tornar a vida mais intensa e alegre, os gregos criaram a arte da aparência e da beleza.

Os gregos acreditavam que a beleza era uma mistura de harmonia, ordem e proporção. Por isso, eles construíram uma civilização sustentada no equilíbrio. O ideal de vida era a moderação. “Nada em demasia” – era uma idéia que servia de contraponto à violência dos instintos e paixões.

Mas depois de muitos anos cultuando a beleza, os gregos perceberam que as perdas e as dores não poderiam ser evitadas para sempre. Negar o sofrimento é negar a própria vida.

O teatro, no Ocidente, nasceu da tragédia grega. Sófocles, Ésquilo e Euripides foram os principais autores trágicos. Eles criaram tramas que até hoje são adaptadas para o teatro, cinema e a TV.

Em 1987, Dias Gomes adaptou para a novela “Mandala” a história de Édipo que, sem saber mata o pai, se casa com a mãe e fura os próprios olhos, como punição.

As tragédias gregas, como “Antígona”, representam as desgraças mais terríveis que se pode viver. As grandes questões da vida, que permanecem ao longo dos séculos, são discutidas em cena: a relação do homem com o tempo, a morte, a lei, com as suas paixões.
Mas por que o sofrimento na vida real é tão terrível, e na arte se tornaria uma espécie de prazer? Schiller, filósofo e dramaturgo alemão, do século 18, diz que estar emocionado nos dá prazer, mesmo quando essa emoção é dolorosa. A dor, quando é experimentada como arte, nos deixa comovidos.

Mas por que o sofrimento na vida real é tão terrível e na arte se tornaria uma espécie de prazer? Schiller, filósofo e dramaturgo alemão do século 18, diz que estar emocionado nos dá prazer, mesmo quando essa emoção é dolorosa. A dor, quando é experimentada como arte nos deixa comovido.

A gente só é capaz de se comover com a própria dor quando aprende a se distanciar dela. A arte cria este afastamento. Numa peça ou filme, por exemplo, você chora pelo herói, fica arrasado, mas na verdade, você está sentado numa cadeira. E o ator não está sofrendo de verdade. É um jogo.


“Se você dá o grito, se você dá o tiro em cena, se você fala maldita, você cura a platéia de ter que dizer isso na casa dela, de ela ter que ferir alguém, de ela ter que atirar em alguém”, diz a atriz Christiane Torloni.

Por tudo isso, a função da tragédia grega era, para Nietzsche, produzir alegria. Ao contrário do que parece, quando o homem se relaciona com a dor, por meio da arte, ele se fortalece. A tragédia é uma afirmação da vida.

“O artista é aquele que pula o abismo pela platéia”, define Torloni.
“Se ao artista vive a dor que tem que ser vivida, ele é o antídoto da dor no peito na platéia", diz Christiane Torloni.
O homem precisa de algum conhecimento para sobreviver. Para viver, ele precisa de arte.

Resumo do Texto Retirado do "quadro - Ser ou Não Ser - O papel da arte " exibido pela rede Globo no Fantástico.


"A arte da vida consiste em fazer da vida uma obra de arte."
(Mahatma Gandhi)


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ENCONTRO INTERNACIONAL PARA EDUCADORES



“Vivemos graças ao caráter superficial de nosso intelecto, em uma ilusão perpétua. Para viver necessitamos da arte a cada momento, nossos olhos nos retêm formas, se nós mesmo educarmos gradualmente esse olho, veremos também reinar em nós uma força artística, uma força estética”. Nietzsche


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CURSO- Edição especial de fotografia com Márcia Xavier. Início- 22 OUT 2010 (SEX)




“Vivemos graças ao caráter superficial de nosso intelecto, em uma ilusão perpétua. Para viver necessitamos da arte a cada momento, nossos olhos nos retêm formas, se nós mesmo educarmos gradualmente esse olho, veremos também reinar em nós uma força artística, uma força estética”. Nietzsche


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