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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Qual o tamanho de portinari?

Qual o tamanho de portinari?

Os painéis "Guerra" e "Paz", feitos pelo pintor paulista para a sede da ONU, em Nova York, serão restaurados em ateliê aberto, no Rio de Janeiro, a partir do mês que vem. A iniciativa reacende uma questão: como a crítica e o mercado veem o artista hoje?
por Gisele Kato


Cada um dos paineis da obras mede 14 m de altura. Já a estatura do artista, segundo a crítica, diminuiu com os anos

No dia 6 de setembro de 1957, os painéis Guerra e Paz, produzidos pelo paulista Candido Portinari (1903-1962) entre 1952 e 1956, foram finalmente instalados na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova York. As obras monumentais, medindo cada uma cerca de 14 m de altura por 10 m de largura, e doadas pelo Brasil à ONU, são indicativas do prestígio que o pintor desfrutava na época. Portinari encarnava o que de mais próximo o país teve de um "artista nacional", com um currículo que se estendia por trabalhos em diversos edifícios públicos, uma vasta literatura a seu respeito, exposições e prêmios ao redor do mundo, incluindo duas participações na Bienal de Veneza, em 1950 e em 1954. Portinari também possuía trânsito livre com o todo-poderoso das artes no período, o filantropo norte-americano Nelson Rockefeller, e uma forte atuação política. Ele era o nosso Diego Rivera, o muralista que virou personalidade no México na mesma época.


A admiração por Portinari era tamanha que o governo brasileiro nem titubeou quanto à escolha do nome que poderia ocupar o espaço no prédio da ONU, como apontam os documentos históricos. A idolatria brasileira, no entanto, encontrou a frieza internacional na inauguração dos painéis em Nova York. Os registros revelam que, no dia, não havia nenhum artista, crítico de arte ou mesmo jornalista presente à cerimônia. O próprio Portinari, já com a saúde bastante debilitada por causa de uma intoxicação com as tintas que usava nas telas, não foi oficialmente convidado para a ocasião - muito provavelmente por causa de sua candidatura a deputado federal em 1945 e a senador em 1947 pelo prescrito Partido Comunista - e morreu sem ver suas criações montadas nos Estados Unidos.


No Brasil, Guerra e Paz foram exibidos uma única vez antes de embarcar para o exterior, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em 24 de fevereiro de 1956. No mês passado, as obras voltaram à capital fluminense graças a uma iniciativa do Projeto Portinari, coordenado pelo filho do artista. Durante a reforma na sede da ONU, João Candido Portinari ficará com a guarda dos trabalhos, sob a condição de devolvê-los restaurados em agosto de 2013. O custo da empreitada, estimado em 6,5 milhões de reais, será bancado pelo BNDES. As 28 placas de madeira, pesando 75 kg cada uma- que constituem os dois painéis -, serão tratadas por uma equipe de 16 profissionais em um ateliê aberto ao público no Palácio Gustavo Capanema, no Rio, de fevereiro a maio deste ano. Na sequência, as obras, juntamente com cerca de 100 estudos, de um total de 180 feitos pelo pintor, devem cumprir um roteiro de exposição que inclui a Oca, no parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Museu da Paz, em Hiroshima, no Japão, e o Museu de Arte Moderna de Nova York, o MoMA. Com toda essa visibilidade, uma pergunta impõe-se neste momento: Portinari pode ainda ser apresentado como o grande "artista nacional"? Qual seu tamanho em termos de mercado e avaliação crítica, na arte brasileira?


Se ele chegou a experimentar a unanimidade em vida, com elogios rasgados por parte de intelectuais como Mário de Andrade e Mário Pedrosa, a partir dos anos 60 essa aclamação vai se diluindo, à medida que surge uma nova geração de artistas, voltada para uma produção não figurativa. Os concretos, liderados por nomes como Geraldo de Barros (1923-1998) e Luiz Sacilotto (1924-2003), e os neoconcretos, representados por Lygia Pape (1927-2004), Lygia Clark (1920-1988), Hélio Oiticica (1937-1980) e Franz Weissmann (1911-2005), entre outros, começaram a questionar a valorização atribuída a Portinari até então. Se na visão de Mário de Andrade ele foi o "mais moderno dos antigos", os jovens o tinham como retrógrado. Nesse sentido, o artista de Brodósqui exemplifica bem como a história da arte vai sendo construída ao longo dos tempos. As interpretações atribuídas pelos estudiosos a determinados criadores muitas vezes variam ao longo dos anos, obedecendo aos interesses e valores de cada fase. Na década de 1960, a popularidade do figurativismo de Portinari era uma ameaça à linguagem geométrica que se anunciava como proposta dominante.


VOLPI E TARSILA FORAM MAIS LONGE


Não só isso. O pintor paulista chegou a sofrer a influência das correntes modernas europeias, principalmente o cubismo e o expressionismo. Sua formação tradicional, no entanto - ele estudou na Escola Nacional de Belas-Artes do Rio de Janeiro -, sempre se mostrou muito forte em sua obra. "Portinari foi acima de tudo um grande desenhista. Conhecia muito bem o corpo humano. Na Academia, fazia desenhos de modelos nus e esse aprendizado, a técnica, é visível em seu trabalho", diz a historiadora Maria Alice Milliet, que atualmente dirige a Fundação José e Paulina Nemirovsky, em São Paulo. Um bom exemplo ocorre na Série Bíblica, datada de 1942 a 1944, que faz uma referência explícita a Guernica, concluída pelo espanhol Pablo Picasso (1881-1973) em 1937. Diferentemente do que ocorre com Picasso, que compõe os personagens de forma radical em seu retrato de um dos mais violentos bombardeios da Guerra Civil Espanhola, Portinari distorce suas figuras de maneira superficial. Ele mantém os traços puros, apenas recobrindo-os com uma trama geométrica. O crítico Rodrigo Naves enxerga essa estratégia inclusive nos painéis Guerra e Paz: "As faixas de luz sobre as figuras dão uma impressão cubista, mas, com calma, olhando de perto, percebe-se que tudo está no seu devido lugar".


Portinari não desfruta mais do prestígio que tinha nos anos 50, mas não se pode falar no modernismo brasileiro sem mencioná-lo. Mais do que isso: há três pintores fundamentais para a arte no país entre as décadas de 1920 e 50: Tarsila do Amaral (1886-1973), Alfredo Volpi (1896-1988) e Candido Portinari. O pintor dos temas sociais, que soube adequar como ninguém sua produção à arquitetura dos locais que ocupou, é presença obrigatória em qualquer coleção de arte moderna do Brasil. Mas perdeu parte de seus defensores por não ter inovado artisticamente, ao contrário dos outros dois artistas da mesma época. Tarsila revolucionou a pintura, sobretudo em sua fase dita antropofágica, no fim dos anos 20, em telas como Abaporu e O Ovo, ambas de 1928, quando suas formas orgânicas cresceram e ganharam contornos fantásticos, que a aproximaram do surrealismo. Volpi, por sua vez, um colorista por excelência, impressionou seus pares com sua rigorosa simplificação formal, que alcançou o ápice com as bandeirinhas. Comparando os três, fica bastante claro que tanto Volpi como Tarsila foram mais longe do que Portinari em termos estéticos.


Se em uma avaliação crítica, portanto, Portinari já não desperta tamanha comoção por causa de um legado tímido do ponto de vista da ousadia, no mercado as regras são outras. Claro que seu lugar na história da arte influencia na conta final para chegar ao preço de uma obra, mas nesse campo outras variáveis precisam ser levadas em consideração. E a principal delas é a lei máxima da economia: a da oferta e da procura. Portinari pintou muito. Deixou cerca de 5 mil trabalhos, entre telas, painéis e desenhos. A produção significativa de Tarsila, por outro lado, não ultrapassa uma centena de peças. E essa diferença, segundo os marchands e galeristas dedicados a esse segmento, é o que melhor explica a desproporção dos valores alcançados pelos dois expoentes da primeira metade do século 20. Isso justifica em parte o fato de ser de Tarsila o recorde de preço alcançado por uma obra brasileira em um leilão internacional: 1,4 milhão de dólares, pagos pelo colecionador argentino Eduardo Constantini por Abaporu, em 1995. "Hoje, calculo que o quadro esteja valendo cerca de 10 milhões de dólares", diz o galerista Ricardo Camargo, de São Paulo, especializado em arte moderna. "Mas e se a tela Café, finalizada por Portinari em 1935 e que está no Museu Nacional de Belas-Artes do Rio, aparecesse à venda? Quem sabe quanto alcançaria?", provoca o leiloeiro Jones Bergamin, referindo-se à obra-prima de Portinari. "Certamente, encontraria compradores dispostos a cobrir valores altíssimos." Há muito tempo telas do período mais importante de Portinari, centrado entre o fim da década de 1930 e a década de 1940, não são colocadas à venda, o que faz com que seja de fato muito difícil dizer exatamente quanto custariam no mercado.


A VENERAÇÃO DOS VOLPIANOS


As melhores pinturas de Portinari disponíveis valem entre 3 e 5 milhões de reais (com exceção de obras-primas como Café, que podem ir além disso). O que é certo, portanto, é que Tarsila e ele são os pintores com preços mais altos da primeira fase do modernismo no país, seguidos justamente por Volpi, que só não é mais caro devido a uma situação bem particular. A mais preciosa fatia da produção do paulista de origem italiana está nas mãos dos volpianos, colecionadores que nutrem pelo artista tamanha veneração a ponto de serem reconhecidos assim, como um grupo específico. Composta por ex-amigos e mecenas do pintor, a "sociedade" estabeleceu uma relação de culto a Volpi que, por muito tempo, prejudicou sua divulgação. Os volpianos mantinham as peças dentro de casa. Mas agora os marchands dizem que o grupo já não está tão radicalmente fechado, o que deve ajudar a corrigir o valor do pintor no mercado.


Em relação a Portinari, talvez algo mude também. Apesar de a crítica já não o endossá-lo como o "artista nacional", reconhece sua relevância como representante de um ideário político de época. A restauração seguida da turnê dos painéis Guerra e Paz dará ainda mais visibilidade ao artista neste ano. E isso provavelmente vai mexer também com os seus preços.


Fonte: Revista Bravo janeiro/2011

"A arte é a contemplação: é o prazer do espírito que penetra a natureza e descobre que ela também tem uma alma. É a missão mais sublime do homem, pois é o exercício do pensamento que busca compreender o universo, e fazer com que os outros o compreendam."
(Auguste Rodin)


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A perda da aura, a reprodutibilidade técnica e a Capela

A Capela Sistina ao alcance do seu mouse (clique na imagem)



ARTES PLÁSTICAS

O código Michelangelo

Médico anuncia ter decifrado um segredo de 500 anos: a Capela Sistina abriga aula de anatomia do pintor renascentista

LUÍS ANTÔNIO GIRON

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Fotos: Divulgação


DEUS E O CÉREBRO
A semelhança entre o corte do crânio e a cena da Criação do Mundo já tinha sido estudada, mas não a linguagem do olhar dos anjos
Em 1989, o estudante de Medicina paulista Gilson Barreto visitou a Capela Sistina no Vaticano. Como qualquer turista, o mochileiro de 26 anos queria conhecer os afrescos pintados entre 1508 e 1512 no teto do templo por Michelangelo Buonarrotti (1475-1564), considerados uma das obras-primas da humanidade, então passando por restauração. Passeando os olhos pelo teto magnífico, repleto de querubins, profetas e sibilas, Gilson ficou paralisado diante do sexto painel do vão central, O Pecado Original. 'A pintura mostrava uma artéria aorta disfarçada de tronco seco atrás de Eva', conta. Em seguida, visualizou a estrutura de uma escápula (osso do ombro) escondida sob as vestimentas de um dos antepassados de Jesus, numa área lateral.

Otávio Dias de Oliveira/ÉPOCA

DUPLA
Marcelo e Gilson

Gilson não se preocupou com o assunto. De volta a Campinas, estudou mais anatomia. Ao dissecar um cadáver e deparar com um corte de arco aórtico idêntico ao que vira na Sistina - inclusive com as artérias coronárias esquerda e direita -, imaginou que Michelangelo houvesse usado a peça anatômica como evocação figurativa. Afinal, os renascentistas eram fascinados pela anatomia humana e brincavam com as formas. Gilson concluiu a especialização em cirurgia de cabeça e pescoço. Nesse ínterim, colecionou livros sobre Michelangelo. Em 1990, leu um artigo sobre a descoberta do médico americano Frank Meshberger. Ele demonstrava que, na cena central da Sistina, a famosa A Criação de Adão, o manto de Deus representava um corte sagital do crânio e o cérebro nele contido. No hospital em que trabalha, em Campinas, Gilson passou a usar o afresco para ilustrar suas aulas de cirurgia. Em 2001, o médico leu outro artigo, do nefrologista americano Garabed Eknoyan, o qual demonstrava que Michelangelo pintara um fígado no manto de Deus no painel A Criação de Eva.


    

VESTE DO CRIADOR
No afresco A Criação de Eva, ocultam-se um segmento da árvore brônquica (no detalhe) e a peça anatômica do pulmão esquerdo, fielmente reproduzida no manto


'Um atlas quase completo do corpo humano caiu no nosso colo: ossos, laringe...'
MARCELO DE OLIVEIRA, co-autor

As sinapses se cruzaram no início do ano passado, quando o médico, agora respeitado oncologista, procurava o slide do afresco na confusão de uma mudança de casa. Foi então que se fez a pergunta que iria desencadear sua descoberta: 'Michelangelo não teria desenhado outras peças anatômicas nos demais afrescos?'. Passou a noite em claro, meditando sobre uma montanha feita de tratados de arte e anatomia. Com o bisturi da curiosidade, dissecou cada um dos 36 painéis. Topou com um tímpano nos joelhos de Jeremias, e assim por diante. Na manhã seguinte, ainda sem fôlego, chamou seu vizinho, Marcelo de Oliveira, livre-docente em Química da Unicamp, para ajudá-lo. Na mesa de café, os dois passaram o dia vasculhando o material. 'Um atlas quase completo do corpo humano caiu no nosso colo: ossos, laringe, pulmão, cérebro, cerebelo, músculos, tendões, sistema arterial e até um corte de pênis', lembra Marcelo. A dupla passou a associar as peças anatômicas de 32 painéis com as figuras que estavam em torno.

 

AUTO-RETRATO

No afresco O Juízo Final, Michelangelo (acima à dir.) inspirou-se em uma gravura anatômica para pintar a si próprio, só que se imaginando inteiramente desossado



CAPELA SISTINA

Erguida em homenagem ao papa Sisto V, ela recebeu trabalhos de diversos artistas; entre 1502 e 1508, Michelangelo se ocupou do teto e do altar, com a cena do Juízo Final

Chegaram à constatação mais espantosa: os personagens centrais expõem as partes do corpo camufladas pelo artista (em geral, dobras de tecido); os personagens, centrais ou não, dirigem o olhar para a parte do corpo que é cifrada na cena; as mãos apontam para a peça anatômica oculta; a luz é maior sobre a parte em questão. Tais detalhes dão uma resposta ao mistério dos 'ignudi', os jovens nus dispostos como molduras em torno dos painéis, sobre cuja função os historiadores de Arte não haviam chegado a um consenso. Pois os 'ignudi' cumprem o papel de 'comentadores' da cena. Estava decifrado o que Gilson e Marcelo denominaram 'o código de Michelangelo'. A dupla não perdeu tempo e, para marcar terreno, produziu em poucos meses A Arte Secreta de Michelangelo - Uma Lição de Anatomia na Capela Sistina.

É coincidência a luxuosa edição do livro - em capa dura - chegar nesta semana às livrarias, na ocasião em que o romance O Código Da Vinci, de Dan Brown, atinge o posto de livro mais vendido no país. Nem Gilson se parece com o herói do suspense, o simbologista Robert Langdon, nem Marcelo é um criptógrafo coadjuvante. E não há um crime a ser desvendado. A dupla, porém, vive sob um estado de perplexidade: 'Como é que tudo estava lá há 500 anos e ninguém percebeu?', pergunta Gilson. 'É curioso que a faceta de anatomista não tenha sido muito tratada pelos historiadores', pensa Marcelo. 'Preferem crer que Michelangelo era maneirista e se importava pouco com as formas naturais.' Os pesquisadores varreram bancos de dados mundiais para ver se haviam redescoberto a roda, mas acharam só os artigos de Meshberger e Eknoyan - que não chegaram ao código que organizava o conjunto das peças anatômicas. Enviaram uma cópia digital das pranchas para Eknoyan. 'É a melhor notícia que recebo em anos!', respondeu o nefrologista.


 

O afresco O Juízo Final (acima à dir.) e gravura anatômica

'Nada permite supor que o artista estivesse imbuído de qualquer conotação extra-artística...'

LUIZ MARQUES, especialista em Renascença

A dupla de detetives da anatomia não parou aí. Constatou que Michelangelo se baseou provavelmente num desenho de Realdo Colombo para fazer o conhecido auto-retrato desossado no Juízo Final e aplicou o código nas esculturas Moisés e Pietà. Eles aguardam que um teórico explique o que levou o artista a produzir esse teatro de sombras anatômicas em pleno sanctum sanctorum da Igreja Católica. Luiz Marques, especialista em arte renascentista italiana, se diz cético em relação ao achado, embora ainda não tenha visto o livro. 'Nada permite supor que o artista estivesse imbuído de qualquer conotação extra-artística ou de qualquer esoterismo.' Marques afirma que o 'fascínio pelo tema da mensagem cifrada na obra de arte' revela incompreensão dos enigmas da interpretação de uma obra de arte. Para a professora Tereza Aline de Queiroz, da Universidade de São Paulo, o trabalho altera a visão consagrada sobre Michelangelo. 'Os gestos vistos como maneiristas ganharam nova significação. O pintor parece agora mais renascentista.' Ela se pergunta se a aula de anatomia que teria sido sugerida pelo artista não seria uma velada crítica à Igreja, que ocultava os nus com pinturas de panos.

Outros pensadores e artistas vislumbraram miragens simbólicas nas dobras das vestes de pinturas renascentistas. Sigmund Freud enxergou nas roupas da Virgem de Santa Ana de Da Vinci um indício da homossexualidade do pintor. E há os que usam do recurso para ficção, como Dan Brown. No caso da dupla de cientistas de Campinas, as evidências anatômicas parecem mais conclusivas. 'A comunidade científica e artística internacional deve se pronunciar', espera Gilson. Ele e o parceiro sonham que sua descoberta resulte em consagração. Os céticos podem até duvidar da teoria, mas todos vão concordar em pelo menos um ponto: é uma incrível coincidência.

Título

A Arte Secreta de Michelangelo

Autores
Gilson Barreto e Marcelo de Oliveira

Editora
Arx

Preço e páginas
R$ 65/224


Fonte: Revista Época
Parte 1
Parte 2


"A arte é a contemplação: é o prazer do espírito que penetra a natureza e descobre que ela também tem uma alma. É a missão mais sublime do homem, pois é o exercício do pensamento que busca compreender o universo, e fazer com que os outros o compreendam."
(Auguste Rodin)


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