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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Arte: Jovem diz receber inspiração de gênios da pintura e da música

Arte: Jovem diz receber inspiração de gênios da pintura e da música


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Jovem diz receber inspiração de gênios da pintura e da música


Jovem diz receber inspiração de gênios da pintura e da música

qua, 05/10/11 por Jornalismo | categoria mistériosreligião 
No Fantástico de 04 de outubro de 1981, Um rapaz de São Paulo se diz capaz de tocar piano através da inspiração de grandes mestre da música e passar para a tela pinturas de gênios da arte. Além dele, o Show da Vida apresentou vários casos de parapsicologia.


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Artista cria técnica de pintar quadros com cinzas

Artista cria técnica de pintar quadros com cinzas

DE SÃO PAULO

São Paulo, quarta-feira, 02 de novembro de 2011

O tema da morte inspira a criatividade de artistas.
É o caso da artista plástica Cláudia Eleutério, que criou uma técnica para fazer pintura com tinta a óleo misturada às cinzas de mortos.
"Iniciei com cinzas de animais para aprender. Hoje trabalho sob encomenda em parceria com a Acempro [Associação Cemitério dos Protestantes]."
Cada quadro custa, em média, de R$ 3.000 a R$ 4.000, dependendo do tamanho e da quantidade de cinzas. Fotos dos mortos e vídeos servem de base para a artista plástica.
"Comecei quando passei perto de um cemitério e vi que poderia criar algo que imortalizasse as pessoas", diz.


"Queria criar algo que imortalizasse as pessoas"
CLÁUDIA ELEUTÉRIO
criadora da técnica de pintura de tinta a óleo com cinzas de mortos 


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Primeiro livro de historia da arte sai no Brasil

29/10/2011 - 07h34

Primeiro livro de historia da arte sai no Brasil


FABIO CYPRIANO
CRÍTICO DA FOLHA
"O contorno das pernas é belíssimo, enquanto os flancos esbeltos têm inserções divinas; nem se viu jamais pose tão suave e graciosa que se lhe equipare."
A descrição um tanto apaixonada não faz parte de um romance: é como Giorgio Vasari (1511-1574) apresenta o famoso Davi, de Michelangelo, esculpido entre 1501 e 1504.
Seu livro "Vidas dos Artistas", publicado em 1550, lançado, agora, na íntegra, pela primeira vez no Brasil, e mesmo em língua portuguesa, foi o primeiro grande compêndio sobre os artistas do Renascimento, num misto de relato biográfico e considerações pessoais.
Muito do que se sabe sobre Leonardo da Vinci (1452-1519) e sobre o próprio Michelangelo (1475-1564), de quem Vasari era amigo, é conhecido por conta de sua narrativa preciosista e empolgada.
Max Rossi - 8.set.2004/Reuters
Visitantes da Accademia, em Florença (Itália), observam a estátua de David, obra-prima de Michelangelo (1475-1564)
Visitantes da Accademia, em Florença (Itália), observam a estátua de David, obra-prima de Michelangelo (1475-1564)
A primeira parte do livro aborda as diferentes técnicas de produção da arquitetura, escultura e pintura da época e a vida de mais de cem artistas, divididos em três fases.
Na primeira fase dos relatos biográficos, que tem início com Giovanni Cimabue, Vasari fala de artistas que começaram a imitar os antigos.
Na segunda, o autor trata dos que inventaram o uso da perspectiva, como Botticelli e Andrea Mantegna.
Finalmente, na terceira fase, ele aborda de Da Vinci até Michelangelo, porque depois dele, deixa claro, nada restava a um imitador fazer.
A narrativa, recheada de adjetivos, nem de longe coloca dúvidas sobre a pesquisa minuciosa para a publicação de 500 anos. Sobre "A Última Ceia", de Da Vinci, o afresco na parede de um convento em Milão, apontada como uma das obras seminais do Renascimento, o autor chega a relatar detalhes de bastidor:
"A nobreza da pintura [...] provocou no rei da França o desejo de levá-la ao reino, coisa que ele tentou por todos os meios, pensando em recorrer a arquitetos que com vigas de madeira e ferros a sustentassem de tal maneira que ela pudesse ser levada incólume".
O esforço, conclui, foi em vão.
Vasari foi também pintor e arquiteto, mas o que de fato o fez fundamental foi ter iniciado uma narrativa tão bem articulada a ponto de ser tido como pai da história da arte.

VIDAS DOS ARTISTAS
Autora Giogio Vasari
Editora WMF MartinsFontes
Tradução Ivone Castilho Bennedetti
Quanto R$ 125 (856 págs.)
Avaliação ótimo


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ARTE, S.O.S.

ARTE, S.O.S.

Arqueólogos com treinamento militar e agentes de restauro vão a zonas de guerra pelo mundo para proteger obras de arte em risco

Apu Gomes/Folhapress
Ruínas grecoromanas de Cirene, na Líbia

SILAS MARTÍ
ENVIADO ESPECIAL A BRASÍLIA

Dias antes de deflagrarem os primeiros ataques aéreos à Líbia em março, na guerra que levou à morte o ditador Muammar Gaddafi na semana passada, tropas da Otan receberam um relatório com coordenadas dos sítios arqueológicos do país para evitar que fossem bombardeados.
Quando o conflito avançou e rebeldes tomaram Trípoli, dois agentes militares com especialização em arqueologia foram à Líbia para ver de perto os estragos da guerra.
Agora, com o leste do país sob controle das forças aliadas, uma nova missão, com restauradores e outros especialistas, está sendo planejada, para ver o que ficou de fora das primeiras inspeções.
Cada vez que uma guerra ou desastre natural ameaça o patrimônio histórico e artístico de um país, agentes do Escudo Azul, órgão internacional que tem o mesmo peso que a Cruz Vermelha nas Nações Unidas, entram em ação em missões desse tipo.
"Este foi um momento intenso para nós, com a Primavera Árabe, o tsunami no Japão e as ações de rescaldo do terremoto no Haiti", afirmou France Desmarais, diretora do International Council of Museums (Icom), que representa museus de 140 países, numa entrevista em Brasília.
Ela é uma canadense fluente em árabe, que, de Paris, coordena as ações do Escudo Azul e do conselho global de museus. Desmarais esteve em Brasília na semana passada num seminário sobre prevenção de risco a obras de arte.
"Quando algo acontece, fazemos uma advertência oficial e uma lista de obras em perigo", diz Desmarais. "Uma das listas já evitou que 1.500 peças históricas fossem traficadas do Afeganistão para Londres, todas apreendidas no aeroporto de Heathrow."
Em tempos de guerra, esse é o segundo destino mais comum de obras de arte. Ou são destruídas no conflito ou acabam surrupiadas para engrossar coleções ilegais -o tráfico de obras movimenta, segundo Desmarais, cerca de R$ 10,6 bilhões a cada ano.
E agentes trabalham nas duas frentes. Foi o Escudo Azul que repassou as coordenadas de sítios históricos aos militares na Líbia, enquanto o Icom, associado a esse órgão, elabora listas de peças em risco e repassa a informação a agentes da Interpol.
No levante contra o ditador Hosni Mubarak, no Egito, houve saques ao Museu Egípcio e sítios arqueológicos também estavam ameaçados.
"Houve um grande tumulto e danos graves aos museus", conta Thomas Schuler, cérebro das missões à Líbia e ao Egito e responsável pelo recrutamento dos agentes do Escudo Azul.
"Nem a Interpol sabia o que estava havendo. Precisávamos entrar como observadores e ver se boatos de destruição eram verdadeiros."

DESASTRES NATURAIS
Em casos de desastres naturais, como o terremoto que arrasou o Haiti no ano passado, grupos como o Escudo Azul ou o Instituto Brasileiro de Museus, órgão do Ministério da Cultura, também coordenam ações de resgate.
Na presidência rotativa do Ibermuseus, conselho dos museus ibero-americanos, o Brasil está envolvido na reconstrução de um museu de arte naïf em Porto Príncipe.
Nos primeiros dias depois da catástrofe, homens do Escudo Azul foram à ilha avaliar os danos, convocando arquitetos de todo o Caribe numa equipe de 80 pessoas.
"Havia enormes rachaduras nas paredes e não pudemos entrar em muitos museus", lembra Schuler. "Tivemos de trazer mais especialistas para resgatar objetos."

O jornalista SILAS MARTÍ viajou a convite do Ibermuseus.
Texto Anterior: Mônica Bergamo


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