Somos Arte

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Nove exposições que não dá para perder


EXPOSIÇÕES

Nove exposições que não dá para perder

As mostras paulistanas mais bem avaliadas

Redação VEJINHA.COM | 29.08.2012
Tutto Fellini
A musa e o diretor: Bernice Stegers e Federico Fellini em 'A Cidade das Mulheres'
Deborah Beer/Cortesia Archivio Bachmann‐Beer/Cinemazero, Pordenone e Gaumont, Paris
A seleção a seguir, publicada por VEJA SÃO PAULO, contém as exposições que receberam melhores cotações.
2 ✪✪✪✪ - Horacio Coppola
3 ✪✪✪✪ -  Willys de Castro
4 ✪✪✪✪ - Carlos Cruz-Diez
✪✪✪ - Tutto Fellini
✪✪✪ - Exercícios de Olhar


Link para essa postagem


Impressionismo: Paris e a Modernidade – Obras-Primas do Museu d’Orsay

Impressionismo: Paris e a Modernidade – Obras-Primas do Museu d’Orsay

4 Ago a 7 Out
Local: Subsolo, térreo, 1º, 2º, 3º e 4º andares | CCBB SP 
Horário: Terça a domingo, das 10h às 22h 
 
A exposição traz pela primeira vez ao País uma seleção de 85 obras-primas do acervo do Museu d’Orsay, de Paris, e ocupa todos os espaços do CCBB. A mostra, que reflete a história da pintura ocidental no período que compreende a segunda metade do século XIX e início do século XX, é dividida em módulos temáticos que apresentam as obras de Camille Pissaro, Claude Monet, Edgar Degas, Edouard Manet, Henri Toulosse-Lautrec, Paul Cézanne, Paul Gauguin, Pierre-Auguste Renoir e Vincent Van Gogh, entre outros mestres. 

curadoria é de Guy Cogeval, presidente do Museu d’Orsay; Caroline Mathieu, conservadora chefe do Museu d’Orsay e de Pablo Jimenez Burillo, diretor-geral da Fundación Mapfre.

Patrocínio: Banco do Brasil, Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre e BB DTVM. 

Apoio: Cielo e Brasilprev.
Informações
 Data:De 4 de agosto (a partir das 15h) a 7 de outubro de 2012Idade recomendada:

 Horário:Terça a quinta, das 10h às 22h | Sexta, das 10h às 23h | Sábado e domingo, das 8h às 23h
 Local:Subsolo, térreo, 1º, 2º, 3º e 4º andares | Rua Álvares Penteado, 112 - Centro
Bilheteria:Terça a domingo, das 9h às 21h | Telefones: (11) 3113-3651/52
Ingressos:Entrada franca
Veja também 



Link para essa postagem


Exposição retrata encantamento de Le Corbusier em viagem pela América do Sul


26/08/2012 - 06h00

Exposição retrata encantamento de Le Corbusier em viagem pela América do Sul


SILAS MARTÍ
DE SÃO PAULO
Na madrugada de 17 de novembro de 1929, Charles-Edouard Jeanneret desembarcou do Giulio Cesare em Santos, debaixo de chuva pesada. A vida "al mare" tinha sido doce com ele, que teve um romance com a diva negra Josephine Baker, em turnê pela América do Sul.
Naquela sua primeira viagem ao continente, Jeanneret já era Le Corbusier, como se tornou conhecido. Ou seja: já era o pai da arquitetura moderna. Mas o horizonte desimpedido das terras sul-americanas transformou seu pensamento de modo decisivo. Na onda antropofágica que varria o Brasil do final dos anos 1920, Corbu também foi deglutido, devorado e digerido.
Vindo de Buenos Aires e Montevidéu, onde exaltou em conferências os princípios do modernismo na arquitetura -- plantas livres, fachadas de vidro, construções suspensas --, o arquiteto andou de avião pela primeira vez na América do Sul. Os voos no monomotor Latécoère, a no máximo 180 km/h, adoçaram a rigidez de seus ângulos retos com os contornos da paisagem selvagem.
"Estamos em pleno verão tropical, o sol é magnífico", apontou em suas notas de viagem, mais adiante reunidas em "Precisões" (Cosac Naify). "A Argentina é verde, plana e seu destino é violento. São Paulo está a 800 m de altura, em planaltos acidentados, cuja terra é avermelhada como brasa. Vermelho e rosa são as terras do Rio, verde sua vegetação, azul seu mar. Uma luminosidade imensa faz o coração bater mais depressa."

Fondation Le Corbusier/Divulgação
Plano de Le Corbusier para a cidade do Rio de Janeiro, em 1929
Plano de Le Corbusier para a cidade do Rio de Janeiro, em 1929


Em São Paulo, seu coração batia ainda mais depressa por Josephine. Após vê-la cantar num "espetáculo idiota de variedades", escreveu que sua interpretação de "Baby" tinha "sensibilidade tão intensa e dramática que as lágrimas invadiram minhas pálpebras". Na descrição de Manuel Bandeira, que acompanhou a passagem dos dois pelo Rio, Josephine seria mesmo tudo isso, a "mestiça bastante arianizada, a própria alma negra".
No Rio, outra mulata, Jandira, tirou o sono do arquiteto. "Isso quebra o racionalismo radical dele, que nasceu na Suíça, um país calvinista onde tudo é reto, puro", diz o crítico de arte Ronaldo Brito. "Era um cara branco, fazia tudo branco, e aqui se interessa por negras. A primeira coisa que o perturba é a luz brasileira, depois essa coisa livre, cidades deslumbrantes. Ele fica muito tomado pela situação brasileira, seduzido."

DOCILIDADE
"Ele tem essas ideias quando percebe a escala do território", diz Hugo Segawa, professor de arquitetura da USP, organizador da mostra com os projetos urbanísticos de Corbu para Buenos Aires, Montevidéu, São Paulo e Rio, em cartaz até 21 de outubro no Centro Universitário Maria Antonia, na capital paulista.
"Viu que São Paulo era um mar de morros, então contrapôs sua geometria, seu cartesianismo, à docilidade da paisagem."
Le Corbusier era mais conhecido pelas teorias inovadoras do que pelos projetos construídos. O escritor Mário de Andrade saudou sua chegada a São Paulo lamentando que só lhe tenham pedido "palavras, palavras, palavras".
O arquiteto, no entanto, viajou à América seduzido pelos potencias negócios numa terra em que tudo estava para ser feito. "Ele queria vender seus projetos", afirma Carlos Augusto Calil, professor da USP e secretário municipal da Cultura de São Paulo. "Queria fazer negócio, não estava aqui por vaidade artística, não dava ponto sem nó." De fato, tentou emplacar construções, apresentou-as a autoridades e calculou custos e rendimentos.
O poeta Blaise Cendrars, outro estrangeiro ilustre que conheceu o país na companhia de Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade, já o alertara sobre planos do governo brasileiro de construir uma nova capital, Planaltina. Antes de deixar Paris, o arquiteto já delirava com a tal cidade do futuro em sua correspondência com o aristocrata do café Paulo Prado.
Na mostra do Maria Antonia, a poucas quadras da antiga mansão de Paulo Prado, em Higienópolis, onde Corbu se hospedou, os projetos sul-americanos mais parecem fantasias, com megaviadutos de pistas expressas a 100 m de altura e moradias em forma de cubo.
Nenhum desenho seria possível sem sobrevoar as cidades. "A bordo do avião peguei meu bloco de desenhos e desenhei à medida que tudo se tornava claro para mim. Exprimi ideias de urbanismo moderno", escreveu Le Corbusier.

SP
Para São Paulo, Corbu propôs dois viadutos de 45 km cada um, que se cruzam no centro, mas vencem os vales da cidade. Acoplados aos pilares estariam moradias e escritórios. "Existe algo mais elegante do que a linha pura de um viaduto em um lugar movimentado e algo mais variado do que suas fundações que se enterram nos vales ao encontro dos solos? Que magnífico aspecto terá esse lugar! Existirá luz e ar em profusão", escreveu, nada profético.
O desenho que talvez conserve maior atualidade foi traçado para o Rio: um sistema de elevados que serpenteiam por entre morros e enseadas, as primeiras curvas em grande escala na obra do arquiteto que chegou a fazer um poema em homenagem ao ângulo reto.
Jamais executado, o desenho repercutiu na obra de seus seguidores, que devoraram Le Corbusier por intermédio de Lucio Costa. Construções em terrenos ganhados do mar, como o aterro do Flamengo, ou até o conjunto residencial Pedregulho, de Affonso Eduardo Reidy, são como frações do conjunto proposto por Corbu em 1929, coroado pelo palácio Capanema, projeto que ele orientou sete anos mais tarde, para abrigar o Ministério da Educação e Saúde.
"Esses são esboços de uma ideia fundamental, não são projetos para serem seguidos, é um tipo de reflexão em que prevalece a natureza sobre qualquer ideia de cultura", diz o arquiteto Paulo Mendes da Rocha sobre os planos de Corbu para o Rio. "Prevalece aquilo que é inexorável, a morfologia do lugar."

MORROS
Le Corbusier também absorveu a gambiarra dos morros cariocas, cujas palafitas e casas abertas à paisagem ele equipara a seu discurso sobre construções suspensas. Na escalada dos morros "onde os negros dependuram suas casas de madeira e taipa, pintadas com cores vistosas", constatou que "o negro tem sua casa sempre a pique, sustentada por pilotis na parte da frente". "Do alto das favelas sempre se contempla o mar, as enseadas, os portos, as ilhas, o oceano, as montanhas, os estuários", escreveu. "O negro vê tudo isto; o vento reina, útil sob os trópicos."
Décadas depois, deságua na apologia à ginga e à estética da favela na obra de Hélio Oiticica, que viu no caos espontâneo dos morros a dissolução de um rigor construtivo que então perdia seu encanto sobre a superfície bidimensional dos quadros. Mas mesmo lá atrás, nos tempos de Di Cavalcanti, que levou o arquiteto aos morros e lhe apresentou a mulata Jandira, Corbu serviu de inspiração para o "cubismo edulcorado", nas palavras de Ronaldo Brito, de Portinari e do próprio Di.
Em 1945, o poeta João Cabral de Melo Neto publicaria "O Engenheiro", marco da passagem do surrealismo à contenção formal que deve muito à pureza exacerbada da obra de Le Corbusier. "Para o João Cabral, isso deu no purismo, no ângulo reto, na contenção formal. Ele tenta fazer na poesia o que Le Corbusier fez na arquitetura", diz o poeta Eucanaã Ferraz, autor de uma tese de doutorado sobre conexões entre poesia e arquitetura.
A máxima de Corbu de que a arquitetura seria uma "máquina de comover", uma exaltação da limpidez sem ornatos, aparece tanto na epígrafe do livro de João Cabral como em "A Escrava que Não É Isaura", que Mario de Andrade leu na Semana de 22. "Ele detonou no Mário um desejo discursivo, o alto volume desse discurso, a volúpia, a alta temperatura", diz Ferraz.
No Rio, ele empolgou Bandeira, que, apesar de achar que seu francês "não é bonito, a dicção é penosa, o vocabulário impreciso, a exposição difícil", escreveu dois textos empolgados sobre suas palestras no Rio, incluídos em "Crônicas Inéditas" (Cosac Naify).
Corbu passou 16 dias em São Paulo e, embora a experiência carioca esteja entre as mais fecundas de sua trajetória, só quatro no Rio. No retorno, escreve a Paulo Prado sobre uma lembrança que ficou, mais potente do que a arquitetura.
"Despedi-me do continente, num hotel em Copacabana, com uma tarde inteira de carícias com Jandira, a mulata cujo corpo é belo, puro, delicado, perfeito e jovem. Veja o milagre: o imaginário de Corbu encarna toda a América no corpo perfeito e puro de uma cozinheira."


Link para essa postagem


01.09: ABERTURA A FORÇA É LIMITADA PELA NECESSIDADE - NICOLÁS ROBBIO/ LANÇAMENTO ELEMENTS OF BEAU...




Link para essa postagem


Obra de Kandinsky pode bater recorde de US$ 30 milhões em leilão


29/08/2012 - 12h25

Obra de Kandinsky pode bater recorde de US$ 30 milhões em leilão

PUBLICIDADE
DA REUTERS
Uma tela pintada em 1909 pelo artista russo Wassily Kandinsky pode alcançar até US$ 30 milhões quando for colocado à venda pela Christie's nos próximos meses, informou a casa de leilões nesta quarta-feira (29).
"Estúdio para Improvisação 8", um vibrante trabalho em tela e cartolina, do pioneiro artista abstrato autor da série "Improvisações", está sendo vendido pela Volkart Foundation, entidade beneficente fundada pela empresa de suíça de comercialização de commodities Volkart Brothers, no mercado há 160 anos.
Reuters
"Estúdio para Improvisação 8", do artista russo Wassily Kandinsky, pode alcançar até US$ 30 milhões em leilão
"Estúdio para Improvisação 8", do artista russo Wassily Kandinsky, pode alcançar até US$ 30 milhões em leilão
"A série de 'Improvisação' de Kandinsky é o nexo de algumas das mais interessantes inovações da era do vanguardismo", disse o diretor de Impressionismo e Arte Moderna na Christie's, Brooke Lampley. A casa estima que a obra será arrematada por um valor entre US$ 20 milhões e US$ 30 milhões.
Uma venda dessa dimensão estabeleceria um recorde para o artista, cujo maior valor registrado até agora foi de US$ 20,4 milhões pela peça "Fugue", de 1914, nos anos 1990. Esse preço é uma marca notavelmente duradoura, considerando os valores estratosféricos no mercado de arte depois disso.
Kandinsky começou a pintar somente quando estava na casa dos 30 anos e foi professor por uma década na influente escola alemã Bauhaus. Ele enquadrava sua obra em categorias denominadas "Impressões", "Improvisações" e "Composições", tendo começado com a série de "Improvisações".
A venda poderá ser um teste parcial da atual força do mercado de arte, depois que entrou em colapso após a crise financeira e iniciou uma surpreendente recuperação.


Link para essa postagem


QUIS COMPRAR O 'SAMBA'


QUIS COMPRAR O 'SAMBA'
O empresário argentino Eduardo Costantini, 65, transformou há dez anos sua coleção de arte em um dos maiores museus privados da América do Sul, o Malba (Museo de Arte Latino-Americana de Buenos Aires). O acervo da instituição conta com o "Abaporu", de Tarsila do Amaral, arrematado em leilão por U$ 1,4 milhão, em 1995. Costantini participa no próximo dia 4 do seminário "O Colecionismo no Brasil do Século 21", da revista "ARTE!Brasileiros", em SP. Ele falou à coluna por telefone, de Buenos Aires. E revelou ter tentado comprar o quadro "Samba", de Di Cavalcanti, de uma coleção particular destruída há 15 dias em um incêndio no Rio.
*
Folha - Por que é difícil as coleções particulares irem parar nos museus?
Eduardo Costantini - Não há um assistência do governo às iniciativas privadas. Na Argentina, o Estado não ajuda museus como o Malba. Para operarmos, não há incentivos. É um problema cultural no qual o privado e o público não se reconhecem.
E como mantém o Malba?
Tenho que colocar a diferença. O déficit no ano passado foi de três milhões de dólares. Quando alguém do setor privado decide abrir um museu, isso implica manter esse museu por um tempo, é algo a longo prazo.
Como está o projeto de fazer um Malba no Brasil?
Não achamos que haja muito interesse do Brasil. Para nós, o Brasil está mais interessado na arte brasileira e não tanto na latino-americana. Estamos dispostos a emprestar a longo prazo o "Abaporu", temos obras brasileiras importantes. Manifestamos à presidenta Dilma uma ideia genérica, mas não recebemos de nenhum empresário algum interesse concreto.
Pensa em um dia vender o "Abaporu"?
Não posso. O museu não pode perder obras tão significativas. Mas sempre estamos dispostos a colaborar, a emprestar. Se institucionalmente essa obra é tão importante para o Brasil [pausa]... O que acontece é que quase sempre o Brasil está olhando para o outro lado, como fez quando não adquiriu essa obra no leilão. Essa é a realidade. E agora é uma pena esse incêndio no Rio [na casa do marchand Jean Boghici]. Quis comprar há 15 anos o quadro de Di Cavalcanti que pegou fogo ["Samba"]. E o Jean me disse que estava prometido para sua filha [Sabine].
Por que aumentou o interesse pela arte brasileira?
Há uma maior visibilidade da arte latino-americana. Muito por causa do crescimento econômico e da convergência política e econômica da América Latina. Hoje, é muito diferente a posição que a arte latino-americana ocupa. Isso se vê com a disponibilidade de obras. Fazer uma coleção como a do Malba é difícil porque não há obras e os valores se multiplicaram por mais de dez vezes.
Divulgação
O empresário Eduardo Costantini, dono do Malba
O empresário Eduardo Costantini, dono do Malba


Link para essa postagem


Colecionador argentino tentou comprar obra destruída em incêndio no Rio

29/08/2012 - 07h31

Colecionador argentino tentou comprar obra destruída em incêndio no Rio



O empresário argentino Eduardo Costantini, 65, transformou há dez anos sua coleção de arte em um dos maiores museus privados da América do Sul, o Malba (Museo de Arte Latino-Americana de Buenos Aires).
O acervo da instituição conta com o "Abaporu", de Tarsila do Amaral, arrematado em leilão por U$ 1,4 milhão, em 1995. Costantini participa no próximo dia 4 do seminário "O Colecionismo no Brasil do Século 21", da revista "ARTE!Brasileiros", em SP.
Ele falou à coluna da jornalista Mônica Bergamo por telefone, de Buenos Aires. E revelou ter tentado comprar o quadro "Samba", de Di Cavalcanti, de uma coleção particular destruída há 15 dias em um incêndio no Rio.
Divulgação
O empresário Eduardo Costantini, dono do Malba
O empresário Eduardo Costantini, dono do Malba
*
Folha - Pensa em um dia vender o "Abaporu"?
Não posso. O museu não pode perder obras tão significativas. Mas sempre estamos dispostos a colaborar, a emprestar. Se institucionalmente essa obra é tão importante para o Brasil [pausa]... O que acontece é que quase sempre o Brasil está olhando para o outro lado, como fez quando não adquiriu essa obra no leilão. Essa é a realidade. E agora é uma pena esse incêndio no Rio [na casa do marchand Jean Boghici]. Quis comprar há 15 anos o quadro de Di Cavalcanti que pegou fogo ["Samba"]. E o Jean me disse que estava prometido para sua filha [Sabine].
A informação é da coluna de Mônica Bergamo publicada na edição desta quarta-feira (29) da Folha. Leia a íntegra aqui.


Link para essa postagem


trabalhos