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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Incêndio destrói obras do Liceu de Artes e Ofícios

Incêndio destrói obras do Liceu de Artes e Ofícios

Fogo começou na madrugada; parte do forro do teto desabou. Obras em madeira, gesso e pinturas foram destruídas

Rescaldo de incêndio no Centro Cultural do Liceu de Artes e Ofícios, no bairro da Luz, no Centro de São Paulo, SP, na manhã desta terça-feira (4). O fogo começou nesta madrugada e queimou quase todo o acervo de quadros, esculturas, móveis antigos e réplicas em gesso de obras de arte
Rescaldo de incêndio no Centro Cultural do Liceu de Artes e Ofícios, no bairro da Luz, no Centro de São Paulo, SP, na manhã desta terça-feira (4). O fogo começou nesta madrugada e queimou quase todo o acervo de quadros, esculturas, móveis antigos e réplicas em gesso de obras de arte (Marcos Bezerra/Futura Press)
Um incêndio de grandes proporções destruiu na madrugada desta terça-feira o Centro Cultural do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, anexo ao prédio da escola, no bairro da Luz, região central da cidade. Durante a madrugada, dois vigias que fazem a segurança do prédio ligaram para os bombeiros avisando sobre o incêndio. Quarenta e oito homens trabalharam no combate as chamas e controlaram o fogo em cerca de 20 minutos.
O fogo atingiu quadros, esculturas, réplicas em gesso e até estudos em madeira. Parte do forro do teto caiu e o piso de madeira do local também foi danificado. As causas do incêndio serão investigadas, de acordo com os bombeiros. Ninguém ficou ferido. 
As aulas foram suspensas nesta terça-feira. 
Artes - Fundado em 1873, o Liceu tornou-se tornou referência na cidade como escola de ensino técnico profissionalizante. No início do século XX, o engenheiro e arquiteto Ramos de Azevedo assumiu a direção do Liceu, e seu escritório contratou obras para serem executadas por artesãos e alunos.
Em 1905, reconhecido por seus trabalhos em marcenaria, serralheria e esculturas em madeira, o centro iniciou a comercialização de seus produtos, como fonte de recursos para manutenção de cursos gratuitos. 
Ensino - O Liceu de Artes e Ofício foi classificado como a segunda melhor escola da região central de São Paulo no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012 e obteve a terceira maior média em redação entre os estudantes da cidade. 


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Fogo atinge prédio do Liceu, sem alvará há 20 anos

Fogo atinge prédio do Liceu, sem alvará há 20 anos

Segundo os bombeiros, escola chegou a apresentar projeto, mas não solicitou vistoria; parte do centenário acervo foi danificada

05 de fevereiro de 2014 | 2h 04

LAURA MAIA DE CASTRO , EDISON VEIGA - O Estado de S.Paulo
Atingido por um incêndio na madrugada de ontem, o prédio do Liceu de Artes e Ofícios de 
São Paulo, na Luz, região central da cidade, está com o Auto de Vistoria do Corpo de 
Bombeiros vencido há 20 anos. Segundo a corporação, em 2012 a escola até apresentou um
novo projeto técnico, que foi aprovado pelos bombeiros, porém a nova vistoria não foi 
solicitada.
O incêndio, considerado de grandes proporções, atingiu o centro cultural do Liceu pouco 
antes da 1h. Ninguém se feriu, mas parte do acervo da centenária instituição criada em 1873 
foi danificada. "Não era nenhuma obra de arte original, mas 28 réplicas de esculturas 
clássicas, de gesso, que foram importadas da Europa no início do século 20, além de 
fotografias do passado do Liceu e mobiliário, que vamos conseguir restaurar com a ajuda de 
especialistas", afirmou o presidente da instituição, Lívio de Vivo, em entrevista à Rádio 
Estadão. Na época, essas réplicas eram utilizadas como modelos para os alunos aprenderem
 a esculpir.
Vinte e uma viaturas dos bombeiros foram deslocadas para o local e, até as 7h, homens 
trabalhavam no rescaldo. Em nota, a administração do Liceu frisou que só o centro cultural, 
um prédio anexo erguido nos anos 1980, foi atingido pelas chamas.
Entretanto, o coordenador da Defesa Civil de São Paulo, Jair Paca de Lima, disse que, além 
do centro, um mezanino e duas salas de aula foram afetados. "Diferentemente do restante, 
as salas do colégio foram pouco afetadas. Apenas um pouco do teto e da lateral", disse Lima.
As aulas estão suspensas e só serão retomadas na próxima segunda-feira, segundo o Liceu. 
Para fins de fiscalização, entretanto, todo o complexo - e não só o centro cultural afetado 
pelo incêndio, está sem autorização dos bombeiros. 
Conforme a Secretaria Municipal de Habitação, o local não precisa de alvará de 
funcionamento, mas de Auto de Verificação de Segurança (AVS). O órgão informou que o 
processo de regularização da edificação, entretanto, ainda está em andamento na Prefeitura.
Investigação. As causas do incêndio ainda são desconhecidas, mas a hipótese mais 
provável é de curto-circuito. "O vigia da noite disse que a fumaça começou em um lugar 
onde havia uma lâmpada acesa", afirmou Lívio de Vivo.
De acordo com o delegado titular do 12.º DP (Pari), Eder Pereira da Silva, a informação 
inicial é de que vigias perceberam um princípio de incêndio por causa de um curto-circuito 
e tentaram combatê-lo com um extintor, sem sucesso. "Vamos aguardar o resultado da 
perícia realizada hoje à tarde (ontem). Marquei também para ouvir os dois funcionários que 
estavam fazendo a segurança."   Segundo o autônomo Milton César, de 32 anos, que viu o 
incêndio da varanda de casa, o fogo começou no mezanino. "Acredito que foi para a direita 
por causa do vento. Foi tudo muito rápido", disse.
Em nota, a instituição afirmou que o Liceu está dentro do tempo para acionar o Corpo de 
Bombeiros para novas vistorias, uma vez que o projeto foi protocolado em novembro de 
2012, aprovado pela corporação, e executado durante todo o ano passado.
Leia na íntegra a resposta do Liceu:
Em 2012, o Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo apresentou um projeto no Corpo de 
Bombeiros de adequação e o projeto foi aprovado (número 22 22 /12 PT) e protocolado em 29 de novembro de 2012.
O ano de 2013 foi o ano de execução de tal projeto, que incluía expansão de algumas salas 
de aula e área de quadras poliesportivas. Este projeto acabou no final de 2013.
No presente momento, o Liceu está dentro do tempo para acionar o Corpo de Bombeiros 
para novas vistorias, confirmando o que foi executado para receber o AVCB (Atestado de 
Vistoria do Corpo de Bombeiros).
Cabe esclarecer que, em momento nenhum, durante o tempo de execução do projeto, a 
escola deixou de ter os equipamentos básicos de segurança, tais como extintores, hidrantes e 
luzes de emergência em funcionamento. / COLABOROU FELIPE TAU



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Incêndio destrói acervo do Liceu de Artes e Ofícios em São Paulo

Incêndio destrói acervo do Liceu de 





Artes e Ofícios em São Paulo



Fogo começou na madrugada desta terça-feira (4).
Ninguém se feriu; fogo queimou quadros, esculturas e réplicas em gesso.

Do G1 São Paulo
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Obras ficaram destruídas após o incêndio que atingiu o Centro Cultural do Liceu de Artes e Ofícios, na Luz, Centro de São Paulo, na madrugada desta terça (4). O fogo queimou quase todo o acervo de quadros, esculturas, móveis antigos e réplicas em gesso. (Foto: Marcos Bezerra/Futura Press/Estadão Conteúdo)Fogo queimou acervo de quadros, esculturas, móveis antigos e réplicas em gesso. (Foto: Marcos Bezerra/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Um incêndio destruiu o Centro Cultural do Liceu de Artes e Ofícios, na Luz, Centro deSão Paulo, na madrugada desta terça-feira (4). O fogo queimou quase todo o acervo de quadros, esculturas, móveis antigos e réplicas em gesso, como mostrou o Bom Dia São Paulo.

Dois vigias avisaram o Corpo de Bombeiros quando o incêndio começou, por volta da 1h. Ao todo, 48 homens, em 14 viaturas, contiveram as chamas em 20 minutos. Ninguém ficou ferido.

A Rua da Cantareira teve trechos interditados na madrugada para a ação dos bombeiros, e às 6h15 já estava completamente liberada. Nesse horário, duas viaturas ainda permaneciam no local. As causas do fogo serão apontadas pela perícia, e as aulas no Liceu foram suspensas nesta terça-feira. Apenas o Centro Cultural, que estava fechado para visitação, foi destruído, e os prédios da escola não foram atingidos.
Fundado em 1873, o Liceu se tornou referência na cidade como escola de ensino técnico profissionalizante e de formação geral, segundo o site da instituição. No início do século 20, o engenheiro e arquiteto Ramos de Azevedo assumiu a direção do Liceu, e seu escritório contratou obras para serem executadas por artesãos e alunos.
Em 1905, reconhecido por seus trabalhos em marcenaria, serralheria e esculturas em madeira, o centro iniciou a comercialização de seus produtos, como fonte de recursos para manutenção de cursos gratuitos. Em 1930, o Liceu desenvolveu e fabricou o primeiro hidrômetro (instrumento usado para medir a velocidade ou o escoamento da água) inteiramente nacional.
Entre as obras mais famosas produzidas pela instituição, estão portais em madeira da Catedral de São Paulo, um monumento a Duque de Caxias e esquadrias metálicas do Museu de Arte de São Paulo (Masp).
Hoje, o Liceu oferece dois cursos: o ensino técnico integrado ao Ensino Médio, gratuito, e o Ensino médio, pago.


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Prejuízo após incêndio é 'reparável', diz Liceu de Artes e Ofícios de SP



Prejuízo após incêndio é 'reparável', diz Liceu de Artes e Ofícios de SP


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O prejuízo do incêndio causado no centro cultural do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo é recuperável. A análise é do presidente do Conselho do Liceu, Lívio De Vivo.
"São reproduções europeias raras e preciosas que estão aqui desde 1906 e serviram de molde para os alunos do Liceu. Mas felizmente elas podem ser reparadas com a ajuda do Museu de Arte Sacra e da Pinacoteca", explica.
As 29 estátuas reproduzem em tamanho fiel às originais muitas das mais famosas esculturas da história, como a "Pietá", "Moisés" e "Davi", de Michelangelo, além de "Vênus de Milo", "Laocoonte".
Por volta 1h, vigias que estavam de plantão no prédio do Liceu ligaram para os bombeiros avisando sobre o incêndio, que consumiu o Centro Cultural do colégio na região central de São Paulo. Não houve feridos.

Incêndio destrói centro cultural de SP

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Avener Prado/Folhapress
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Estrago causado após incêndio no centro cultural do Liceu de Artes de Ofícios de São Paulo Leia mais
O Corpo de Bombeiros informou no meio da tarde que o Liceu não dispõe do AVCB (Alvará de Vistoria do Corpo de Bombeiros).
A prefeitura, no entanto, informou que o colégio para estar regular, poderia apresentar o auto emitido pelos bombeiros ou por algum engenheiro especializado.
De acordo com a prefeitura, o Liceu de Artes e Ofícios tem um processo de regulamentação de segurança "em andamento". A administração, no entanto, não soube explicar se o atual processo se refere à regulamentação de uma reforma recente ou se o colégio chegou a estar com seus documentos irregulares.
A assessoria de imprensa do Liceu alegou trabalhar de forma legal.
Esse é o segundo grande incêndio ocorrido a um acervo de arte em São Paulo. No dia 29 de dezembro, um incêndio atingiu o Anfiteatro do Memorial da América Latina, destruindo uma tapeçaria da artista plástica Tomie Ohtake.
A diretoria da escola informou que nenhuma parte destinada a aulas foi afetada e que, para garantir o trabalho da perícia e de equipes de limpeza, as aulas só serão retomadas na segunda-feira (10).


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Cinco obras de Candido Portinari têm restauro concluído em Batatais (SP)


Cinco obras de Candido Portinari têm restauro concluído em Batatais (SP)


Fonte: Folha de SP
Após dois meses em restauração, as cinco obras do artista Candido Portinari que compõem o altar da Igreja Matriz do Bom Jesus da Cana Verde, em Batatais (352 km de São Paulo), ficaram prontas. A cidade abriga o maior acervo sacro das obras do artista, o que contribuiu para o título de estância turística.
As telas –Bom Jesus da Cana Verde, o espírito santo, anjos e os 12 apóstolos – serão recolocadas nos próximos dias. As missas no local continuam normalmente.
Já as visitas guiadas, que incluem observação do trabalho de restauro, precisam ser agendadas. Elas acontecem de terça e quinta-feira, das 14h às 16h, e de quarta e sexta-feira, das 9h às 11h.
Uma parte das pinturas foi doada por Portinari à Igreja em 1953. O restante, que retrata a Via Sacra, adquirida pela igreja e pela família Martins de Barros, tradicional na cidade, foi incorporado dois anos depois, em 1955.
O trabalho de restauração custou R$ 374 mil ao Estado. Além de Batatais, na vizinha Brodowski (338 km de São Paulo), cidade natal de Portinari, suas obras já estão sendo restauradas e o museu que funciona na casa em que o artista morou deve ser reaberto neste semestre.
OBRAS
O trabalho começou em dezembro do ano passado, depois de cinco anos de cobrança da Igreja Católica e de duas ações na Justiça. Ao todo serão restauradas 28 telas até o final de setembro de 2014.

Restauração de Portinari

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Edson Silva/Folhapress
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Operários trabalham no altar da Igreja Matriz do Bom Jesus da Cana Verde
As cinco telas já restauradas são as de maior destaque na igreja, segundo Florence Maria White de Vera, restauradora. "Essas cinco telas foram restauradas primeiro para causar um impacto na população e mostrar a importância e o que significa a restauração", contou Florence.
Os trabalhos estão dentro do cronograma estipulado em contrato, de concluir a primeira etapa em dois meses. Neste mês, foi iniciada a recuperação da obra "Sagrada Família". O contrato prevê que três telas seja restauradas por mês.
"Começamos a restauração no momento certo, mais alguns meses e os danos seriam muito maiores e o trabalho mais difícil", disse Florence.
PROBLEMAS
Segundo a restauradora, o principal problema encontrado foi o ataque de cupins, que se expandiram pelo madeirame (estrutura de madeira que fica por trás das telas) das obras, que serão totalmente substituídos.
O trabalho dos três restauradores e dois montadores contratados pode ser acompanhado pelo público. Ao doar as telas à igreja, Portinari determinou que elas nunca saíssem do templo, por isso um ateliê de restauro foi montado no local.
"As atividades da igreja continuam normalmente, com visitas agendadas para visitação ao ateliê. As pessoas têm interesse porque esse é um momento histórico", disse Túlio Pires de Carvalho, advogado da igreja. 


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A obra de arte além da sua aparência - Página 65



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